REVISÃO
O papel
da hidratação e suplementação para atletas com deficiência física
The role of hydration and supplementation for athletes with physical
disabilities
Priscila dos Santos
Arcanjo de Oliveira*, Fernanda Pereira Lima dos Santos**, Aline David da Silva,
M.Sc.***
*Nutricionista,
Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU,
São
Paulo/SP, especialização em Nutrição
Esportiva em Wellness, Centro
Universitário São Camilo, São
Paulo/SP,**Nutricionista, Centro Universitário
São Judas Tadeu, São Paulo/SP,
especialização em Nutrição Esportiva em
Wellness, Centro Universitário São Camilo, São
Paulo/SP, ***Nutricionista,
Professora do Curso de graduação em
Nutrição e pós-graduação em
Nutrição
Esportiva em Wellness do Centro Universitário São Camilo
Recebido em 28 de
junho de 2016; aceito em 08 de março de 2017.
Endereço
para correspondência:
Priscila dos Santos Arcanjo de Oliveira, Avenida Nove
de Julho, 959/03, E-mail: pri.urtiga@hotmail.com; Fernanda Pereira Lima
dos Santos: nandapls@hotmail.com; Aline David Silva:
alinedavids@hotmail.com
Resumo
No ano de 2016, o
Brasil recebeu os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A sede da grande festa
esportiva foi o Rio de Janeiro, cidade litorânea e de clima quente o ano todo,
o que suscitou preocupações com relação ao estado de hidratação dos atletas e
estresse térmico. Objetivo: Esta
revisão tem o objetivo de colher informações sobre hidratação, suplementação,
seus métodos e recomendações, e verificar se há informações voltadas ao Atleta
Paralímpico, para garantir um equilíbrio hídrico e assim alcançar seus
objetivos e melhorar seu desempenho. Métodos:
Os métodos utilizados foram seleções de 34 referências bibliográficas, publicadas
no período entre 1989 e 2016. Resultados:
No caso do deficiente físico (em especial aqueles com lesões medulares), a
hidratação deve ser sempre monitorada. Nestes indivíduos, a redução do retorno
venoso nos membros imobilizados promove uma alteração fisiológica que resulta
no aumento da atividade dos membros superiores. No caso da suplementação
investigações como metodologia adequada são limitados, gerando uma série de
questionamentos. Conclusão:
Concluímos que ainda são necessários mais estudos voltados para os Atletas
Paralímpicos, a fim de promover melhora do desempenho e níveis adequados de
hidratação e suplementação, para minimizar lesões, fadigas ou qualquer outro
tipo de desconforto que podem ocorrer nesses atletas.
Palavras-chave: jogos paralímpicos,
atletas paralímpicos, atletas portadores de deficiência física, hidratação,
desidratação, hiper-hidratação.
Abstract
In 2016, Brazil hosted the Olympic and Paralympic Games. The
headquarters of the great sports festival was Rio de Janeiro, a coastal city
with a hot climate all year, which raised concerns about the state of hydration
of athletes and thermal stress. Objective:
This review aimed to gather information about hydration, supplementation,
methods and recommendations, and verify if there is information available to
the Paralympic Athlete, to ensure a water balance and thus achieve their goals
and improve their performance. Methods:
We selected 34 references, published between 1989 and 2016. Results: In the case of the physically
handicapped (especially those with spinal cord injuries), hydration should
always be monitored. In these individuals, the reduction of the venous return
in the immobilized limbs promotes a physiological alteration that results in
the increase of the activity of the upper limbs. In the case of supplementation
investigations as appropriate methodology are limited, generating a series of
questions. Conclusion: We conclude
that further studies are needed for Paralympic athletes in order to promote
improved performance and adequate levels of hydration and supplementation to
minimize injuries, fatigue or any other type of discomfort that may occur in
athletes.
Key-words: paralympic games, paralympic
athletes, athletes with physical disabilities, hydration, dehydration, overhydration.
O termo Paralímpico é
uma associação entre o prefixo ‘’para’’, que significa paralelo, e o termo
olímpico, que segundo o IPC 2010, representa condição paralela entre os Jogos
Olímpicos e Paralímpicos [1]. Os Jogos Paralímpicos representam uma versão dos
Jogos Olímpicos, para o esporte adaptado. Seu início foi entre o final do
século XIX e começo do século XX, quando o neurocirurgião alemão Ludwig Guttman
fugiu da Alemanha para a Inglaterra decorrente da perseguição aos judeus durante
a Segunda Guerra mundial. Guttman iniciou um trabalho de reabilitação médica
social e lazer por meio de prática esportiva, para um grande número de
ex-combatentes, com lesões na coluna vertical, paraplégicos e tetraplégicos
[2]. O sucesso do trabalho de Guttmann levou ao surgimento do movimento
paralímpico, iniciando, em 1948, os primeiros Jogos Paralímpicos em Stoke
Mandeville na Inglaterra [2].
A chegada do esporte
Paralímpico no Brasil tem interferência de dois indivíduos que buscaram
terapias para a reabilitação de suas lesões medulares nos Estados Unidos. No
Rio de Janeiro, no dia 1º de Abril de 1958, Robson Sampaio de Almeida em
parceria com Aldo Miccolis fundaram o Clube do Otimismo. Na cidade de São
Paulo, no dia 28 de Julho, Sergio Seraphin Del Grande criou o Clube dos
Paraplégicos de São Paulo. A data de 28 de julho foi escolhida como homenagem
aos dez anos dos Jogos de Stoke Mandeville [2].
Segundo Parsons e
Winckler [2], os aspectos marcantes do Esporte Paralímpico do Brasil foram a série de três jogos de basquete em cadeira de rodas
disputado entre cariocas e paulistas e, em 1976, em Toronto, duas atletas
brasileiras - Maria Alvares (atletismo) e Beatriz Siqueira (Lawn Bowls) - conquistaram as duas primeiras medalhas [2].
Em 1984, a delegação
brasileira teve pela primeira vez em sua composição atletas de diferentes
deficiências como: deficiência visual, amputados, cadeirantes e paralisados
cerebrais [2]. No ano de 1990, foram fundadas a Associação Brasileira de
Desporto de Deficientes Mentais – ABDEM e a Associação Brasileira de Desporto
Amputados – ABDA. No dia 9 de fevereiro de 1995, foi fundado o Comitê
Paralímpico Brasileiro, na cidade de Niterói [2]. Nos anos 2000, 2004, 2008, o
Brasil melhorou suas colocações, aumentando até o número de medalhas, fruto de
um planejamento e preparação que possibilitou um grande salto no desempenho. O
ciclo Paralímpico começa em 2008-2012 quando, após as Olimpíadas de Pequim, foi
firmado o crescimento com qualidade do esporte Paralímpico brasileiro [2].
Em novembro de 2011,
o termo Paraolímpico foi alterado para Paralímpico. Essa mudança, organizada
pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), ocorreu a pedido do IPC (Comitê
Internacional Paralímpico), com objetivo de alcançar a universalização do termo
e suas derivações [3].
Durante essas
transições o Comitê Paralímpico Brasileiro 2015, fez um Plano Brasil de
medalhas por modalidades nas Olimpíadas e Paralímpiadas [4].
Quadro
1 - Modalidades contempladas pelo Plano Brasil
Medalhas Olímpicas.
Fonte: [4]
Devido ao grandioso
evento que ocorreu no Rio de Janeiro em 2016, a presente revisão tem como
objetivo revisar e analisar todas as informações referentes ao papel da
hidratação e suplementação para atletas com deficiência física (Paralímpicos).
Para
a elaboração
desta revisão, utilizamos a revisão de literatura, com
busca nas seguintes
palavras chaves: Paralímpicos, Jogos Olímpicos, Atletas
portadores de
necessidades especiais, hidratação,
suplementação, desidratação e
hiperidratação.
Chegando ao total de 34 referências, entre livros,
Resoluções de Diretoria
Colegiada – RDC 18/2010, site do Governo Federal, Guia de
Suplementação –
Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e artigos
científicos, no período entre
1989 e 2016.
Hidratação
O
estado normal da
hidratação (euidratação) apresenta pequenas
variações decorrentes das condições
de temperaturas e da atividade física realizada [5]. A
hidratação nos diversos
momentos do treinamento ou da competição é
dependente de alguns fatores como:
necessidades individuais de macro e micronutrientes,
duração do exercício,
temperatura do ambiente e desgaste orgânico causado por cada
modalidade
esportiva específica, influenciando diretamente na performance, no equilíbrio
hidroeletrolítico e na manutenção de temperatura corporal [6]. Durante o
exercício de longa duração, apenas 25% da energia produzida pelo metabolismo é
utilizada pelo movimento e, aproximadamente, 75% é liberada sob
forma de calor, o que pode resultar em elevação da temperatura corporal
[7]. Diante disso, nosso organismo aumenta a evaporação da água (na forma de
suor) com intuito de reduzir a temperatura corporal. Portanto este efeito pode
ocasionar a perda de grandes volumes de água e eletrólitos [8]. Uma hidratação
adequada antes da atividade física é essencial para preservar todas as funções
fisiológicas do organismo humano [5]. O processo da hidratação ou reposição
hídrica tem como objetivo manter o volume plasmático adequado para manter
equilibradas as circulações, a frequência cardíaca, transpiração e temperatura
corporal, retardando o aparecimento de fadiga [9].
Quadro
2 - Métodos de avaliação do estado de hidratação.
Fonte: Tavares [34].
Desidratação
vs. desempenho
Os efeitos
fisiológicos da desidratação (hipoidratação) induzida pelo exercício têm sido
estudados através da comparação de diversas respostas fisiológicas de
indivíduos, quando estes não repõem adequadamente as perdas de líquido durante
um exercício prolongado. No início do exercício físico há uma diminuição no
volume plasmático que é influenciada pelo tipo e pela intensidade do exercício,
assim como pela postura adotada [10]. Subsequentemente, há uma redução
progressiva do volume plasmático associada à duração e intensidade do exercício
físico, que pode ser compensada pela ingestão de líquidos durante o mesmo
[11,12]. A variação no volume é reduzida quando a ingestão de líquidos é
suficiente e pode ser prevenida se a taxa de ingestão de líquidos for
igual à taxa perdida [11,4]. Condições ambientais de umidade, temperatura e
vento não são as mais favoráveis, resultam em aumento na produção de calor
corporal com consequente eliminação de suor [13-15].
A área cutânea de
superfície de contato com o meio ambiente, gênero, a intensidade do exercício,
o estado físico como aclimatação, condicionamento e nível de hidratação [16]
também podem ser considerados como fatores contribuintes para a perda de
líquidos. Geralmente, a perda de peso após o exercício físico, significa perda
de fluídos [17], mas também pode incluir a perda de gordura e glicogênio [18,19,15]. Em situações normais, esta perda de peso pode
variar de 1% do peso total, podendo chegar a 5 % ou mais [17]. Quando o atleta
está 1% desidratado, a sua performance física e
cognitiva é prejudicada [20]. Mitchell et al. [21]
constataram que tenistas com perda de 1 a 1,5% do peso corporal durante uma
partida, tinham uma queda no desempenho. Para a SBME [22] e Cheuvront e Haymes
[23] é importante que sejam reconhecidos os sinais e sintomas da desidratação.
Uma desidratação de leve a moderada se manifesta com fadiga, perda de apetite,
sede, pele ruborizada, intolerância ao calor, tontura, oligúria e aumento da
concentração urinária de solutos. Quando severa, a desidratação causa dificuldade
para engolir, perda de equilíbrio, a pele se apresenta murcha, olhos afundados
e visão fosca, disúria, pele dormente, delírio e espasmos musculares.
Hiperhidratação
A
hiperidratação tem
sido preconizada para melhorar a termorregulação
atenuando o aumento da
temperatura corporal durante o estresse provocado pela prática
do exercício
físico no calor, porém resultados de pesquisas
científicas são controversos em
função dos diferentes delineamentos de estudo. Todavia, a
hiperidratação
anterior à prova parece não apresentar muitos
benefícios no que diz respeito à
prevenção da desidratação e de seus efeitos
negativos sobre o desempenho físico
[24]. Esta conduta pode apresentar alguns pontos negativos como a
expansão do
volume plasmático, que diminui a osmolaridade plasmática,
ativando mecanismos
de eliminação de líquido através dos rins;
a inibição do hormônio antidiurético
e do sistema renina-angiotensina, que está diretamente ligado no
controle da
pressão arterial e do volume de fluidos extracelular,
desequilibrando a bomba
de sódio e potássio, e causando insuficiência
respiratória, delírio e convulsão
[25]. Estes fatores acarretariam em aumento da diurese e,
consequentemente,
maior desconforto para o atleta [24].
Suplementação
hídrica
A ingestão somente de
água não é eficiente para restauração do estado de hidratação, pois diminui a
osmolalidade plasmática, suprimindo a sensação de sede e aumentando a
eliminação de urina [26]. A diluição do sangue reduz o impulso à sede, anulando
grande parte do desejo de beber líquido ficando a reposição
hídrica comprometida [27, 28]. O sódio, presente na bebida, tem
capacidade de melhorar a palatabilidade, auxilia reposição deste eletrólito
perdido no suor, diminui a produção de urina e facilita absorção dos
carboidratos [26]. Alguns autores discordam dessa indicação, já que a
quantidade de sódio fornecida pelas bebidas isotônicas é insignificante quando
comparada com o teor plasmático desse íon [29]. O sódio plasmático se difunde
livremente através do trato gastrointestinal após a ingestão de fluidos, isto
porque o gradiente de concentração entre o sódio
plasmático e o conteúdo deste no intestino delgado favorece fortemente o
influxo do sódio. A perda excessiva do sódio pode gerar um estado de hiponatremia,
entretanto esses quadros não são comuns em atletas, são mais frequentes em
exercícios físicos com mais de 4 h de duração ou ingestão de grandes
quantidades de água sem ingestão de sódio. O teor de sódio no suor é superior
ao de outros minerais, porém esses valores são significativamente menores do
que aqueles encontrados no plasma (plasma = de 138 a 142 mmol/l; suor = de 25 a
75 mmol/l) [22]. Caso o atleta se hidrate apenas com água as concentrações
plasmáticas de sódio no suor tendem a aumentar de acordo com a duração da
atividade [26]. A ingestão de soluções de carboidratos (4 a 8 % de
carboidratos) contendo combinações de sacarose, glicose, frutose e
maltodextrina demonstra que quando há ingestão de 45g de carboidrato ocorre
melhora significativa no desempenho atlético [30]. Os carboidratos são
recomendados para promover a ressíntese de glicogênio hepático e muscular. As
reservas totais de glicogênio são limitadas (80-100g no fígado e 300- 500g no
músculo) e suficientes para apenas de uma a três horas de exercício físico
contínuo. Os 3 fatores que afetam a ressíntese de
glicogênio após o exercício são: a quantidade, tipo de carboidrato consumido, e
o momento de ingestão. A ressíntese de glicogênio ocorre mais rapidamente nas
primeiras duas horas após o exercício físico (média de 7 a 8 mmol/kg/h), após
este período a ressíntese diminuem para aproximadamente 5 a 6 mmol/kg/h
[27,28]. Estudos também mostram os efeitos da adição de proteínas e aminoácidos
com carboidratos nas taxas de ressíntese de glicogênio muscular. A razão de
acrescentar proteína é que ela promoveria uma maior ressíntese de glicogênio
muscular devido ao aumento dos níveis de insulina [26]. Entretanto, o aumento
de insulina sanguínea não necessariamente aumenta a captação de glicose ou
ressíntese de glicogênio pela musculatura ativa, já que a ressíntese de
glicogênio parece atingir um platô, sem benefícios adicionais quando a ingestão
de carboidratos é superior a 100 g a cada 2 horas
[27,28].
Recomendações
hídricas e suplementações
Segundo as diretrizes
da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva de 2009 [4], a respeito de
modificações dietéticas e reposição hidroeletrolítica, recomendam de forma
geral que o indivíduo inicie a hidratação com 250 a 500 ml de água duas horas
antes do exercício e mantenha a ingestão de líquido a cada 15 ou 20 minutos
durante o exercício. O volume a ser ingerido varia conforme a taxa de sudorese,
que pode variar de 500 a 2.000 ml/h. Já a National
Athletic Trainer's Association faz recomendações acerca da reposição de
líquidos para atletas, as quais se assemelham às do ACSM (500ml
de líquidos nas duas horas que antecedem um exercício). Segundo a NATA, para
assegurar o estado de hidratação, os atletas devem ingerir aproximadamente 500
a 600 ml de água ou outra bebida esportiva duas a três horas antes do exercício
e 200 a 300 ml 10 a 20 minutos antes do exercício. A reposição de líquidos deve
aproximar as perdas pelo suor e pela urina [26].
A reposição de
carboidrato, entre 30 e 60 g de glicose por hora de atividade, deve ser
considerada apenas para as atividades intensas e contínuas com mais de uma hora
de duração. Após o exercício, deve continuar a ingestão de líquido, para que
sejam supridas às perdas adicionais pela urina e sudorese. Recomenda-se a
reposição de 50g de glicose nas primeiras duas horas após a atividade, para que
se promova a ressíntese de glicogênio muscular e hepático. Em exercícios
prolongados, que ultrapassam uma hora de duração, recomenda-se beber líquidos
contendo de 0,5 a 0,7 g/l (20 a 30 mEq·l-1) de sódio,
que corresponde a uma concentração similar ou mesmo inferior àquela do suor de
um indivíduo adulto [4,31,32].
Hidratação
e suplementação para atletas paralímpicos
No caso do deficiente
físico (em especial aqueles com lesões medulares), a hidratação deve ser sempre
monitorada. Nestes indivíduos, a redução do retorno venoso nos membros
imobilizados promove uma alteração fisiológica que resulta no aumento da
atividade dos membros superiores. Como estes membros possuem menos massa
muscular tendem a sofrer fadiga mais facilmente com consequente inadequação
regulação térmica e, predisposição à hipertermia [24].
No ano de 2013, foi
elaborado o Guia de Suplementos Nutricional no esporte Paralímpico, esse tema é
controverso, pois embora venha recebendo atenção de pesquisadores em todo
mundo, o resultado de investigações como metodologia adequada são limitados.
Tal situação gera uma série de questionamentos, quanto ao que efetivamente deve
ser consumido por atletas de alto rendimento e mais especificamente, o
para-atleta. Devido à ausência de estudos do efeito de suplementos nutricionais
para atletas com deficiência, o uso de suplementos deve ter características
individuais e ser acompanhado cuidadosamente pelo profissional responsável e
pela prescrição. De acordo com a RDC 18/2010 que está no Guia de Suplementos
Nutricional no esporte Paralímpico, os suplementos hidroeletrolíticos para
atletas devem atender aos seguintes requisitos:
Levando em
consideração o que foi apresentado, concluímos que ainda são necessários mais
estudos voltados para os atletas paralímpicos, a fim de promover melhora do
desempenho e níveis adequados de hidratação e suplementação, para minimizar
lesões, fadigas ou qualquer outro tipo de desconforto que podem ocorrer nesses
atletas. Com isso obter melhores resultados em competições e menos danos a
saúde dos competidores.
À Profª. Drª. Luciana
Rossi, pelo emprenho dedicado ao curso de Nutrição Esportiva em Wellness; à
Nutricionista mestre em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade São Paulo,
Regina Célia da Silva que atua no esporte paralímpico, na Associação Desportiva
para Deficiente (ADD), pelos artigos emprestados; à Nutricionista Esportiva da
Abracan- Academia Brasileira de Canoagem (USP) Ana Carolina Maricatto
Ragugnetti, por nos deixar visitar a academia dos atletas da Paracanoagem; ao
Educador Físico e treinador da Seleção Brasileira de Golboal, Alessandro Tosim,
pelo suporte no pouco tempo que lhe coube; à Nutricionista Christine Marinho.