Rev Bras Fisiol Exerc 2018;17(3):141-147
doi: 10.33233/rbfe.v17i3.2578ARTIGO
ORIGINAL
Potência
muscular de membros inferiores de ciclistas e corredores de rua da cidade de
Teresina/PI
Muscular power of inferior members of cyclists and street runners at
Teresina/PI
Antônio Carlos Leal
Cortez*, Aldenor Fernandes da Silva Neto**, Fernando
Henrique Alves Rodrigues**, Antônio Carlos Gomes***, Adriana Ribeiro de
Oliveira Napoleão do Rêgo, M.Sc.****
*Centro
Universitário Santo Agostinho (UNIFSA), Teresina/PI, Programa de Pós-graduação
Stricto Sensu em Enfermagem e Biociências (PPgEnfBio), Doutorado da Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Laboratório de Biociências do Movimento
Humano (LABIMH, UNIRIO) Bolsista Demanda Social CAPES, Fisiologista da Confederação
Brasileira de Atletismo (CBAt), **Bacharel em Educação Física do Centro
Universitário Santo Agostinho (UNIFSA), ***Academia Brasileira de Treinadores
do Comitê Olímpico do Brasil, COB/RJ, Presidente da Sociedade Brasileira de
Treinadores do Esporte SOBRATE, Programa de Pós-Graduação em Ciências do
Esporte & Fitness CEFIT/UNIP/SP, Sport Training Aperfeiçoamento em Esporte
e Fitness- Londrina/PR, ****Centro Universitário Santo Agostinho UNIFSA
Recebido em 4 de setembro de 2018; aceito em 13 de setembro de 2018.
Endereço
para correspondência:
Antônio Carlos Leal Cortez, Av. Abdias Neves, 1850, 64015-300 Teresina PI,
E-mail: antoniocarloscortez@hotmail.com; Aldenor
Fernandes da Silva Neto: neto-fernandes@outlook.com; Fernando Henrique Alves Rodrigues:
fernandohenriquear@hotmail.com; Antônio Carlos Gomes: contatoacgomes@gmail.com;
Adriana Ribeiro de Oliveira Napoleão do Rêgo: adr.ribeiro@uol.com.br
Resumo
O objetivo do
presente estudo buscou comparar a potência muscular de membros inferiores de
ciclistas e de corredores de rua a partir dos testes Squat Jump (SJ) e Counter Movement Jump (CMJ) com um aplicativo para iphone
e do Sargent Jump Test
(SJT). A amostra foi composta por 10 ciclistas e 10 corredores de rua, do sexo
masculino, pertencentes a grupos não organizados. Os resultados demonstraram
diferença significativa na potência de membros inferiores de corredores (SJ- 1160W, CMJ- 1257,7W e SJT- 1552,4 kgm/s) em relação aos
ciclistas (SJ- 1103W, CMJ- 1133,3W e SJT- 1558,1 kgm/s) no CMJ (p=0,01).
Concluiu-se que os corredores de rua obtiveram um melhor desempenho em relação
a variável potência de membros inferiores nos testes SJ e CMJ, já no SJT houve
uma vantagem não significativa para os ciclistas.
Palavras-chave: força muscular;
bicicletas para terra; corrida; aptidão física.
Abstract
The aim of this study was to compare the muscle power of cyclists and
street runners lower limbs from Squat Jump tests (SJ) and Counter Movement Jump
(CMJ) using iphone application software and a Sargent
Jump Test (SJT). The sample consisted of ten cyclists and ten street runners
male of non-organized groups. The results showed significant difference in the
power of street runners lower limbs (SJ 1160W, CMJ-1257,7W and SJT-1552,4 kgm/s) compared to cyclists (SJ 1103W, CMJ- 1133,3W and
SJT- 1558,1 kgm/s) in which the CMJ had p = 0.01,
showing that street runners had a better power of the lower limbs. We conclude
that the street runners have got a better performance for the variable power of
the lower limbs in SJ and CMJ tests. The SJT test showed a non-significant
advantage for cyclists.
Keywords: muscle
strength; bicycles for land; running; physical fitness.
Durante muito tempo
têm sido abordados, de formas diferentes, os conceitos e aplicações da aptidão
física, englobando principalmente a saúde e a performance. Entre os componentes
da aptidão física podemos destacar a potência muscular como um ótimo preditor de força máxima, importante tanto para a qualidade
de vida como para um melhor desempenho em atividades de alto rendimento [1].
A corrida é uma
atividade aeróbica que desenvolve e necessita de potência de membros
inferiores, considerada uma destreza natural do ser humano, aparece nos
primeiros anos de vida e apresenta estímulos estreitamente ligados ao
desenvolvimento motor da criança [1,2]. As atividades aeróbicas, atualmente são
vistas como um importante elemento de manutenção de uma vida saudável e ativa.
Existe uma relação entre atividade física aeróbica e inúmeros benefícios para a
prevenção e tratamento de doenças crônicas como a hipertensão arterial [3],
doenças cardiovasculares, resistência à insulina [4], diabetes, dislipidemias
[5], taxa metabólica basal [6] e obesidade [7]. Estes benefícios podem ser
vistos tanto em praticantes iniciantes quanto em indivíduos ativos e atletas
[8].
Outra atividade
aeróbica importante para a saúde é o ciclismo, classificado como uma atividade
com grande número de adeptos, nos últimos anos [9-11] e cuja prática regular
pode promover diversos benefícios para seus praticantes como uma maior proteção
dos tendões e cápsulas articulares, prevenção e controle da pressão arterial,
fortalecimento da musculatura de membros inferiores, além da promoção de um
melhor bem-estar psicológico com melhoria da saúde e qualidade de vida [12].
A potência é uma característica
importante tanto para corredores como para ciclistas, tendo em vista sua
importância na performance durante a atividades, seja
para alcançar uma maior velocidade ou manter um ritmo linear em percursos ou
competições de longa duração. A potência muscular é caracterizada por uma força
de contração máxima necessária para vencer uma sobrecarga na maior velocidade
possível e para tanto é necessária uma combinação excelente entre aplicação de
força e velocidade [13,14]. Um ótimo indicador da produção dos níveis de
potência muscular gerada pelos músculos de membros inferiores é a medida do
desempenho nos saltos verticais (SV) em modalidades que precisam de ações
explosivas, tais como corrida e ciclismo [15].
Diversos parâmetros
como o nível de força máxima (Fmáx), tempo para
atingir a força máxima (TFmax)
e taxa de desenvolvimento da força (TDF), estão relacionados também com o
desempenho nos saltos verticais [16,17]. Assim, padrões de força, determinantes
da potência de membros inferiores, relacionam-se com a performance nos testes de saltos
verticais (SV), especialmente no Counter Moviment Jump (CMJ) e no Squat Jump (SJ)
[17,18], em que a distinção destes aspectos pode ser útil para a especificidade
do treino em modalidades que fazem uso de ações explosivas, porém com ações
motoras diferentes como no ciclismo e na corrida de rua.
Levando em
consideração a relevância dos estudos nessa linha de pesquisa para orientação
de atletas, treinadores e profissionais, subsidiando estratégias de treinamento
mais específicas, este estudo teve como objetivo principal comparar a potência
de membros inferiores através de testes de salto vertical como instrumentos
para estimar variáveis de desempenho no ciclismo e na corrida de rua.
Tipo de
estudo
Descritivo de campo
com abordagem quanti qualitativo de corte transversal.
Participantes
Participaram deste
estudo 10 praticantes de ciclismo e 10 de corrida de rua selecionados por
conveniência.
Foram utilizados os
seguintes critérios de inclusão: praticar a modalidade há pelo menos seis
meses, ser adulto jovem, do sexo masculino, participar de competições a nível
regional, nacional ou internacional e realizar treinamento da modalidade no
mínimo três vezes por semana.
Excluíram-se os voluntários
que apresentaram lesões osteomioarticulares, alguma
patologia ou deficiência motora e que estavam em uso de medicamento ou recurso ergogênico nutricional.
Instrumentos
e procedimentos
Antes dos testes os
participantes receberam explicações quanto ao objetivo da pesquisa e procederam a assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE).
Foi realizada uma
avaliação antropométrica com medidas da massa corporal (kg) e estatura (cm).
Para a realização dos testes de salto vertical, utilizaram-se os protocolos
Liza Lite [19] e Sargent Jump Test
[20], e os participantes eram orientados pelos pesquisadores a realizarem um
aquecimento prévio de 5 minutos, de baixa intensidade, paralelo às instruções
técnicas sobre os saltos. Após descanso de 3 minutos, iniciaram-se os testes Squat Jump (SJ), Counter movement Jump (CMJ), utilizando o aplicativo para iphone, o Liza Lite, e o teste Sargent Jump (SJT). Todas as avaliações foram
feitas no período da tarde.
Protocolo
de avaliação da potência muscular de membros inferiores
O teste de salto
vertical (SV) [21], considerado o principal teste para avaliar a potência
muscular de membros inferiores, pode ser realizado com e sem agachamento. No SJ
os sujeitos realizam um agachamento e após uma breve pausa, saltam para cima o
mais rápido e alto possível. No CMJ, o salto é executado a partir da posição em
pé, seguido de um agachamento (contra movimento) e, sem pausa, saltam o mais
alto possível [21]. Para a realização do Sargent Jump Test (SJT) foi utilizada uma tábua de 30 centímetros
de largura por 2 metros de comprimento (graduada em centímetros e milímetros),
fixada a uma parede, a partir de 2 metros de altura, onde o avaliado
posicionava-se em pé, lateralmente à superfície graduada e com o braço
estendido acima da cabeça e os dedos sujos de giz, executava-se o salto
vertical com o objetivo de tocar com as polpas digitais da mão dominante o
ponto mais alto da graduação em centímetros [20].
Em ambos os testes
foram realizados 3 saltos verticais com intervalo de 2
minutos entre eles e computado o melhor deles.
Análise
estatística
Utilizou-se a
estatística descritiva para descrever as médias e desvio padrão das variáveis
de potência máxima, tempo de vôo, altura e velocidade
do salto e para a comparação dos resultados de potência dos testes, aplicou-se
a estatística inferencial com o teste t-Student e
nível de significância (p ≤ 0,05). Para análise e elaboração dos gráficos
utilizou-se o programa SPSS. 16.0.
Aspectos éticos
O termo de
consentimento livre esclarecido (TCLE) foi distribuído e assinado pelos participantes da pesquisa. Esta pesquisa
foi avaliada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santo
Agostinho com o CAAE: 56851115.1.0000.5602.
O grupo da amostra
constituída de ciclistas apresentou as seguintes médias: estatura de 176,1 ± 6
cm, massa corporal de 68,7 ± 4,7kg e idade de 24,3 ± 3,4 anos e o grupo de
corredores estatura de 173,7 ± 3,5 cm, massa corporal de 71,24 ± 8,4 kg e idade
de 22,6 ± 3,6 anos. Em relação ao tempo de prática da modalidade, 70% dos
ciclistas praticavam há 6 meses e 30% há 1 ano,
diferente dos corredores, onde 50% praticava há 6 meses, 20% há 1 ano e 30% há
mais de 1 ano. Todos os participantes do estudo participavam de treinamento da
modalidade, pelo menos, três vezes por semana e nenhum apresentou lesões osteomioarticulares ou alguma doença crônica.
Ao comparar-se a
potência muscular de membros inferiores de ciclistas e corredores de rua nos
diferentes testes de salto vertical, apresentada na tabela I, observou-se
diferença significativa somente no CMJ.
Tabela
I - Comparação da potência de membros inferiores
de acordo com os testes de impulsão vertical de ciclistas e corredores (W e
kgm/s)
*Diferença estatística
p ≤ 0,05
Os resultados dos
testes CMJ e SJ, em relação ao LIZA índice (01 a 10), indicou que quanto maior
o índice maior a potência de membros inferiores, demonstrada na figura 1. Os
índices médios de potência de membros inferiores dos corredores foram maior nos
testes SJ e CMJ.
Figura
1 - Média da potência de membros inferiores, de
acordo com o Liza Índice, de corredores e de
ciclistas
Quanto ao Sargent Jump Test, os
resultados alcançados em centímetros, na impulsão vertical de corredores e
ciclistas, apresentados na tabela II, foram classificados como excelentes
(>61 cm), excetuando-se apenas um ciclista que apresentou classificação
“acima da média” (49-61 cm). Em relação aos testes SJ e CMJ, a altura do salto
vertical foi maior nos corredores com diferença significativa entre corredores
e ciclistas no CMJ.
Tabela
II -
Comparação entre altura do salto (cm) de
acordo com os testes de impulsão vertical de corredores e ciclistas
*Diferença estatística
p ≤ 0,05
Quanto ao tempo de vôo, na figura 2, foi igual nos testes realizados por
ciclistas e menor no SJ em corredores.
Figura
2 - Média do tempo de voo (segundos) em relação
aos saltos de impulsão vertical do protocolo Liza Lite
A velocidade média,
na figura 3, foi maior em corredores, tanto no SJ quanto no CMJ, confirmando os
resultados do tempo de voo que indicaram velocidade média maior entre
corredores no CMJ.
Figura
3 - Média da velocidade do salto (cm/s) em
relação ao protocolo Lisa Lite
O principal objetivo
deste estudo foi comparar a potência muscular de membros inferiores de
ciclistas e de corredores de rua. Para tanto, foram utilizados os protocolos do
aplicativo para Iphone,
o Liza Lite subdividido em Squat Jump (SJ) e Counter Movement Jump (CMJ), e outro protocolo, o Sargent Jump Test (SJT) [22-24]. Estes
protocolos de saltos verticais são bastante utilizados para avaliar a potência
muscular de membros inferiores, não só por apresentarem facilidade de aplicação
como também despensa de treinamento prévio do participante para aplicação do
movimento.
Testes parecidos
foram realizados com o objetivo de avaliar a potência de membros inferiores de
atletas de ginástica artística, em um estudo transversal, no qual se
identificou que o programa de treinamento mostrou melhoria na potência de
membros inferiores das atletas [25].
Em outro estudo [26],
ao avaliar-se a potência de membros inferiores de jogadores de futsal e de
futebol de campo, de acordo com as posições adotadas e categorias, através do
teste de salto vertical CMJ, identificou-se que tanto os atletas de futebol
quanto os de futsal apresentavam níveis semelhantes de potência.
Os resultados dos
estudos supracitados tiveram semelhança com o presente estudo no que se refere
aos testes aplicados para avaliar a potência muscular de membros inferiores.
As aplicações dos
testes de salto vertical do presente estudo resultaram em uma análise
diferenciada em cada protocolo. No protocolo que utilizou o aplicativo para iphone, Liza Lite, encontraram-se resultados de potência
muscular maiores em corredores, os quais apresentaram média de força máxima
maior (1.160W) no SJ, em relação aos ciclistas (1.103,2W), confirmando os
resultados alcançados no CMJ, onde a potência máxima de corredores (1.257,7W)
foi maior que a de ciclistas (1.133,3W) com diferença significativa (p=0,01).
O fato de o CMJ
apresentar resultados superiores ao SJ pode ser explicado devido ao ciclo de
alongamento-encurtamento da musculatura envolvida que gera energia elástica na
fase excêntrica para posteriormente transferir essa energia cinética para a
fase concêntrica do movimento [27].
No SJT a potência
média encontrada foi superior aos resultados no SJ e CMJ, entre corredores
(1.552,4 kgm/s) e ciclistas (1.558,1 kgm/s), apontando uma pequena vantagem
para os ciclistas. Essa diferença pode ser explicada, hipoteticamente, pela
elevação do braço sobre a cabeça no momento do salto. Essa elevação do braço
pode ser o que diferencia os resultados do SJT quando comparados aos testes SJ
e CMJ. Corroborando esta hipótese o SJT tende a superestimar os resultados,
justamente pela dependência da utilização dos membros superiores e do tronco
para a aquisição dos dados [28].
Em relação às outras
variáveis avaliadas, os ciclistas alcançaram média da distância do salto de
71,2 ± 8,3 cm enquanto os corredores obtiveram média de 75,6 ± 8 cm no SJT,
enquanto no SJ os corredores tiveram como média 51 ± 6,2 cm e os ciclistas 45,5
± 8,3 cm, no CMJ tiveram uma diferença significativa (p=0,01): os corredores
alcançaram 60 ± 9,2 cm de altura e os ciclistas 48,1 ±7,9 cm, assim
demonstrando que os corredores conseguiram melhores resultados.
Variáveis como tempo
de voo e velocidade do salto são dados específicos do aplicativo Liza Lite,
cujos dados coletados em relação à potência nos testes SJ e CMJ, indicaram
resultados superiores no CMJ, assim como da potência.
É importante ter a
certeza de que uma medida mensurada em determinado teste seja reproduzida
adequadamente e válida quando comparada a ela mesma [29]. No presente estudo, a
aplicação dos testes obedeceu estes princípios na instrução para execução dos
mesmos de forma mais homogênea possível, garantindo um resultado mais
fidedigno. De acordo com esta premissa, o teste de salto vertical aplicado
através do protocolo do SGT [30] apresenta comprovação científica e sua
utilização, assim como a de outros instrumentos de salto vertical, no presente
estudo é válido para avaliar a potência de membros inferiores [21].
Diferentes
metodologias adotadas para avaliar a potência do salto vertical
são
tendenciosas por apresentarem uma variabilidade de resultados, tendo em
vista a
utilização de distintos equipamentos ou procedimentos
para a análise. A
utilização de distintos protocolos de testes muitas vezes
inviabiliza as
comparações entre os valores encontrados, dificultando a
padronização dos
resultados das variáveis relativas ao salto vertical. Desta
forma, surge uma
grande necessidade de estudos voltados para diferentes modalidades,
aplicando e
comparando outros métodos e protocolos de medidas do Salto
Vertical,
conservando os critérios de investigação aplicados
em relação à aferição das
medidas durante a execução do gesto desportivo [31].
Conclui-se que os
corredores de rua obtiveram um melhor desempenho em relação a variável potência
muscular de membros inferiores nos testes SJ e CMJ. Porém, no SJT foi
identificada uma maior variabilidade de resultados na execução do teste. As
variáveis do SJ e CMJ em relação à altura, velocidade e tempo de voo apontaram
também melhores resultados dos corredores.
Possivelmente os
corredores tiveram melhores resultados quanto aos saltos devido à
especificidade da modalidade corrida, que nos seus ciclos de movimento
apresentam uma fase de voo e outra de impulsão vertical. No entanto, faltam
estudos para comprovar tal hipótese, abrindo uma nova lacuna no conhecimento.
Concluiu-se também
que os testes podem criar uma tendência de favorecimento para os corredores
pela mecânica do gesto técnico.
Baseado no que foi
estudado verificou-se a necessidade de novos estudos fazendo uso de outras
metodologias para a mensuração da potência de membros inferiores, comparando-se
os dados encontrados com os de outras modalidades desportivas, com a finalidade
de desenvolver diversos programas de treinamento, a fim de melhorar os ganhos
de potência de membros inferiores dos praticantes e atletas.