Rev Bras Fisiol Exerc 2018;17(3):171-177
doi: 10.33233/rbfe.v17i3.2581ARTIGO
ORIGINAL
Composição
corporal e autopercepção da imagem corporal de
praticantes de musculação da cidade de Teresina/PI
Body composition and self-perception of the body image of bodybuilders
at Teresina/PI
Afonso Machado
Sampaio*, George Carvalho da Cunha*, Andréia de Sousa Costa*, Glauber Castelo
Branco Silva**, Antônio Carlos Leal Cortez***
*Pós-Graduação
em Fisiologia do Exercício e Treinamento Personalizado Centro Universitário
Santo Agostinho UNIFSA, Teresina/PI, **Universidade Estadual do Piauí, Campus
Barros Araújo, Picos/PI, Universidade Católica de Brasília, Programa de
Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física, Brasília/DF, ***Centro
Universitário Santo Agostinho UNIFSA, Teresina/PI, Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Enfermagem e Biociências (PPgEnfBio), Doutorado da Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) RJ, Bolsista Demanda Social CAPES,
Fisiologista da Confederação Brasileira de Atletismo CBAt
Recebido em 4 de setembro de 2018; aceito em 6 de setembro de 2018.
Endereço
de correspondência:
Antônio Carlos Leal Cortez, Av. Abdias Neves, 1850, 64015-300, Teresina PI,
E-mail: antoniocarloscortez@hotmail.com; Afonso Machado Sampaio:
afonsomachado@live.com; George Carvalho da Cunha: gog.ca@hotmail.com; Andréia
de Sousa Costa: andreia_dheyd@hotmail.com; Glauber Castelo Branco Silva:
glaubercastelobsilva@hotmail.com
Resumo
O presente estudo
teve como objetivo avaliar a composição corporal e a autopercepção
da imagem corporal dos praticantes de musculação de academias da cidade de
Teresina/PI. O estudo foi realizado com praticantes de musculação em 7 academias distribuídas em todas as zonas da cidade. Como
instrumentos foram utilizados o IMC e cálculo de percentual de gordura (%G),
para composição corporal e o teste de silhueta de Stunkard
para autopercepção da imagem corporal. Os testes
foram realizados em 32 indivíduos, todos do sexo masculino. Como resultados,
para o IMC obtivemos um percentual de 40,6% de indivíduos classificados como
peso normal e pré-obesos, 9,4% com sobrepeso e
obesidade I. O %G dos indivíduos ficou classificado em sua maioria como média
(34,4%), sendo apenas 6,3% classificados como abaixo da média. O resultado do
teste de silhueta apontou que 40,9% dos indivíduos se enxergam como uma forma
física eutrófica, seguido de 40,6% que se acham com
uma baixa massa muscular. Com relação à forma física desejada, 56,2% dos
indivíduos almejam uma forma física eutrófica e 43,8%
desejam um corpo com baixa massa muscular, enquanto nenhum indivíduo almeja uma
forma física com um alto percentual de gordura. Portanto, os resultados levaram
a crer que os indivíduos não possuem um nível considerado de distorção da
imagem corporal e buscam objetivos facilmente alcançados com sua rotina de
treinos.
Palavras-chave: composição
corporal; imagem corporal; musculação.
Abstract
The objective of this study was to evaluate the body composition and
self-perception of body image of bodybuilders from the city of Teresina, Piauí, Brazil. The study was performed with bodybuilders in
7 gyms distributed in all areas of the city. As instruments were used the BMI
and calculation of percentage of fat (% G), for body composition and the Stunkard silhouette test for self-perception of body image.
The tests were performed in 32 individuals, all males. As a result, for BMI we
obtained a percentage of 40.6% of individuals classified as normal weight and
pre-obese, 9.4% overweight and obesity I. The% G of the individuals was
classified as medium (34.4%), with only 6.3% classified as below average. The
result of the silhouette test indicated that 40.9% of individuals see
themselves as a physical eutrophic form, followed by 40.6% who find themselves
with a low muscle mass. Regarding the desired physical form, 56.2% of the
individuals desire a physical eutrophic form and 43.8% desire a body with low
muscle mass, while no individual craves a physical form with a high percentage
of fat. Therefore, the results have led one to believe that individuals do not
have a significant level of body image distortion and are looking for goals
easily achieved with their training routine.
Keywords: body
composition; body image; bodybuilding.
A avaliação da
composição corporal serve para indicar o estado de saúde de indivíduos através
da análise dos seus componentes. O excesso de massa gorda em relação à massa
magra pode se caracterizar em alguma patologia, com uma maior incidência de
obesidade, que se relaciona a diversas patologias como: hipertensão, diabetes,
doenças coronarianas, além de problemas psicológicos e sociais [1]. Nesse
contexto, os treinamentos como a musculação estão entre os métodos mais
eficientes para modificar de forma favorável a composição corporal, tendo em
vista que atualmente o padrão de corpo ideal é uma musculatura bem
desenvolvida.
Partindo destes
preceitos, vemos que a autopercepção corporal bem
como a sua satisfação estão relacionadas diretamente como a forma que o
indivíduo se enxerga. E esta forma de se ver está relacionada, na maioria das
vezes, com os padrões culturais ou aqueles impostos pela própria sociedade em
que vive o indivíduo e até mesmo encontramos fatores que são internos do
sujeito praticantes desta modalidade que visam sempre à boa forma [2].
Esta preocupação em
sempre estar com um corpo esbelto ou dentro dos considerados padrões de beleza
corporal acaba gerando insatisfação por serem quase impossíveis de se alcançar
através de uma rotina comum de treinamento, principalmente entre os jovens praticantes
de musculação [2]. Portanto, torna-se cada vez mais importante ter uma
avaliação dos praticantes de musculação com relação a este tema e sempre
procurar orientá-los sobre a importância de ter um acompanhamento de uma equipe
especializada que poderá ajudar a traçar metas que poderão ajudá-los a alcançar
seus objetivos.
Portanto, com essa
busca do corpo ideal, o objetivo deste estudo foi avaliar a composição corporal
e a autopercepção da imagem corporal dos praticantes
de musculação de academias da cidade de Teresina/PI.
O estudo se
caracteriza como uma pesquisa de campo de cunho quantitativo, descritiva e
transversal. A amostra de conveniência se constituiu de 32 homens selecionados
de forma aleatória de 7 academias, distribuídas em
todas as zonas da cidade de Teresina, Piauí. Os sujeitos da pesquisa foram
escolhidos com os seguintes critérios: ser do sexo masculino; ter idade entre
18 e 28 anos; ser praticante de musculação por no mínimo cinco meses
consecutivos com duração de no mínimo uma hora por sessão e mais de três dias
na semana.
Para a coleta de
dados, foi realizada uma avaliação da composição corporal feita com base no IMC
dos sujeitos participantes da pesquisa com base na classificação da OMS (Organização
Mundial de Saúde) [3], e também a aferição de pregas cutâneas, feita antes do
treino e três vezes em forma de circuito nas sete pregas avaliadas (peitoral,
tricipital, subescapular, axilar media, suprailíaca,
abdominal e coxa) e o protocolo que será utilizado para se estimar os
percentuais de gordura será o descrito por Jackson e Pollock [4].
Para avaliar a autopercepção da imagem corporal, utilizou-se a escala de
silhuetas de Stunkard et al.
[5]. Os pesquisadores explicaram aos entrevistados que as silhuetas numeradas
de 1 a 4 representavam indivíduos com menor percentual de massa muscular,
respectivamente; a silhueta de nº 5 e 6 representa um indivíduo eutrófico, e as numeradas de 7 a 9 correspondem a
indivíduos com aumento do percentual de gordura. As análises foram realizadas
com auxílio do programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences)
versão 20.0 através da frequência dos resultados.
Figura
1 - Conjunto de silhuetas propostas por Stunkard et al. (1983)
A Tabela I apresenta
os dados socioeconômicos dos indivíduos participantes da pesquisa. O estudo foi
realizado com 32 indivíduos, todos do sexo masculino, com idades de 18 a 28
anos, a maioria era solteira (81,3%) e possuía ensino superior incompleto
(40,6%). Com relação à renda dos participantes da pesquisa, os mesmos possuíam
uma renda inferior a um salário mínimo, sendo o valor do salário vigente em
2017 R$ 937,00, segundo Brasil [6].
Tabela
I - Classificação segundo os aspectos
socioeconômicos dos praticantes de musculação de academias de Teresina/PI,
2017
*SM = Salário Mínimo.
Fonte: Pesquisa Direta, 2017
No estudo de Johann e
Berleze [7], realizado em cinco municípios do estado
do Rio Grande do Sul, com 36 praticantes (18 do sexo masculino e 18 do sexo
feminino) de musculação usuários ou não de suplementação. Observou-se que a
maioria dos indivíduos usuários de suplementos era estudante e 83,3% recebia de
um a três salários mínimos em comparação ao grupo dos não usuários, 94,1%. No
nosso estudo, os resultados foram parecidos, pois a maioria dos indivíduos se
encontrava cursando alguma graduação (49,6%), e possuía uma renda inferior a um
salário mínimo (50%), ressaltando também a relação de indivíduos que ganham de
um a três salários mínimos com 25%.
Estudo de Bernardes et al. [8], com 30 indivíduos praticantes
de musculação com idade entre 20 e 59 anos, observou que, quanto ao nível de
escolaridade, 20% dos participantes possuíam ensino superior completo e 10%
cursavam pós-graduação. A metade dos indivíduos (50%) estava cursando o ensino
superior, e a minoria tinha o 2º grau completo e ensino fundamental completo,
sendo esses percentuais iguais a 16,66 % e 3,34%, respectivamente.
No presente estudo, o
percentual se assemelhou, sendo de 40,6% a quantidade de indivíduos que estavam
frequentando o ensino superior e 28,1% dos participantes já possuíam um curso
superior. A relação de indivíduo que possuía apenas ensino médio ou ensino
fundamental ficou em 18,8% e 3,1% respectivamente.
A condição social
como o grau de instrução são indicadores que auxiliam a traçar um perfil do
público praticante de musculação que de uma forma geral é jovem que possui ou
está cursando algum curso superior. Podendo ser um reflexo de uma maior
conscientização dos benefícios da prática de uma atividade física na saúde.
A tabela II está
relacionada ao perfil corporal dos indivíduos participantes da pesquisa, na
qual podemos analisar o IMC e o percentual de gordura dos sujeitos. Com relação
ao IMC, os resultados ficaram semelhantes, um percentual de 40,6% de indivíduos
com o peso normal como também para os indivíduos com pré-obesidade,
e um percentual de 9,4% para indivíduos com sobrepeso e também com obesidade I.
Já com relação ao percentual de gordura, os participantes da pesquisa encontraram-se em bom estado, sendo sua maioria (34,4%)
dentro da média, e também um alto índice (25%) se encontra na classificação
boa.
Tabela
II -
Classificação de acordo com o IMC e % G
dos praticantes de musculação de academias de Teresina/PI, 2017
Fonte: Pesquisa
Direta, 2017; Análise descritiva, percentuais de diagnóstico de IMC
apresentados segundo critério de classificação da WHO (1998). Classificação de
% de gordura de acordo com Pollock e Willmore (1978)
Em pesquisa realizada
por Theodoro [9], no município de Caxias do Sul/RS, com 87 indivíduos,
observou-se que os praticantes de musculação apresentavam-se dentro dos padrões
de normalidade segundo a classificação do IMC. 62,1% dos indivíduos se
encontravam na classificação de eutrofia e 34,5% dos
indivíduos se encontravam com sobrepeso. No presente estudo, o percentual para
a classificação de indivíduos com peso normal (eutróficos)
foi de 40,6%, percentual igual ao de indivíduos com pré-obesidade,
assemelhando-se aos resultados do estudo de Theodoro, que também encontrou um
percentual considerável de indivíduos acima do peso normal.
Ainda de acordo com o
autor supracitado, o percentual de gordura corporal também apresentou índices
bons de classificação, sendo 37,9% na classificação boa e 11,5% acima da média.
Esses dados foram semelhantes aos encontrados em nosso estudo, no qual se
observou percentuais satisfatórios para o percentual de gordura dos sujeitos da
pesquisa, 25% dos indivíduos classificados com o percentual de gordura bom e
18,8 acima da média.
Os dados relacionados
ao perfil antropométrico dos praticantes de musculação de Teresina se encontram
em sua maioria dentro da normalidade, portanto, o público praticante dessa
modalidade está cada vez mais procurando uma melhoria no seu aspecto físico,
relacionado à parte estética.
De acordo com a
avaliação da percepção corporal através do conjunto de silhuetas de Stunkard et al. [5], a tabela III
mostra os resultados dos indivíduos quando perguntados qual das imagens
representavam a sua forma física atual. Os percentuais encontrados mostram uma certa paridade nas respostas, quando temos que 40,6% dos
indivíduos acreditam possuir um corpo mais magro e 40,9% se veem com um corpo
mais eutrófico.
Tabela
III
- Classificação de acordo com o conjunto
de silhuetas de Stunkard, levando-se em consideração
como os dos praticantes de musculação avaliam sua forma física atual. Academias
de Teresina/PI, 2017
Fonte: Pesquisa
Direta, 2017
No estudo de Nilson
[2], realizado com estudantes dos anos iniciais e finais do curso de educação
física da Universidade Federal de Pelotas, no caso dos homens, verificou-se que
34% dos alunos participantes da pesquisa percebiam seus corpos na imagem 3, 46%
percebiam seus corpos na imagem 4, 17% na imagem 5 e
3% na imagem 6. Dados estes muito parecidos com o nosso estudo: tivemos um
percentual de 40,6% de indivíduos que acreditam ter uma silhueta próxima dos
números 1,2,3 e 4, 46,9% dos participantes da pesquisa
se identificaram com uma silhueta semelhante aos números 5 e 6, e apenas 12,5%
assumiram possuir um corpo próximo das imagens 7 e 8.
O estudo de Ferreira et al. [10] mostrou outro lado sobre a autopercepção da imagem corporal, em que adolescentes
desconhecem seu real perfil corporal. A proporção de adolescentes que não
possuía uma correta autopercepção corporal (35.9%)
foi maior que a prevalência de adolescentes que efetivamente apresentavam
composição corporal inadequada (20.9%). A partir disso podemos observar que os
jovens já possuem alguma distorção da sua própria imagem corporal, evidenciando
que este aspecto pode estar ligado diretamente com o emocional do indivíduo.
Quando comparados os
resultados do IMC e percentual de gordura com os da autoimagem corporal dos
participantes da pesquisa, notou-se que não houve muita distorção dos
resultados, pois a maioria dos indivíduos acreditavam possuir uma aparência
mais eutrófica (40,9%), um percentual que condiz com
os resultados dos percentuais de gordura obtidos, que mostravam que 34,4% dos
indivíduos se classificam como média e 25% como bom.
Em pesquisa realizada
por Silva et al. [11], na cidade de Londrina/PR,
sobre a imagem corporal de escolares verificou que aqueles estudantes que
apresentavam sobrepeso ou eram obesos possuíam cinco vezes mais chances de
insatisfação com sua imagem corporal quando comparados com os estudantes eutróficos, e quanto maior o percentual de gordura e o
perímetro da cintura, maior era também o nível de insatisfação destes
estudantes.
Portanto, a
autoimagem corporal está relacionada ao perfil antropométrico dos sujeitos, uma
vez que ficou constatado que aqueles indivíduos que se constatava um percentual
de gordura mais elevado se sentiam menos satisfeitos com sua imagem corporal
atual.
A tabela IV está
relacionada à silhueta que os participantes da pesquisa desejavam. 56,3% dos
sujeitos desejavam uma forma física eutrófica e 43,8%
almejavam uma forma física mais magra que a atual.
Tabela
IV -
Classificação de acordo com o conjunto de
silhuetas de Stunkard, levando-se em consideração
como os praticantes de musculação representa a forma física desejada. Academias
de Teresina/PI, 2017
Fonte: Pesquisa
Direta, 2017
No estudo de Lima et al. [12], realizado em Juiz de Fora/MG,
dos 91 indivíduos estudados, nenhum demonstrou dificuldade em identificar sua
silhueta atual ou em apontar a silhueta ideal. A silhueta mais frequentemente
apontada como ideal (moda) foi a de número 7, que representa um indivíduo eutrófico. A maioria dos indivíduos está insatisfeita com
sua silhueta atual: quer subir, em média, dois pontos na escala proposta.
Resultado semelhante foi encontrado em nosso estudo, em que a maioria dos
participantes da pesquisa demonstrou insatisfação com a sua atual imagem
corporal.
O autor supracitado
também mostra que os praticantes de musculação idealizavam uma silhueta
corporal bastante volumosa. A silhueta 7, apontada
como o ideal a ser atingido apresenta massa muscular bastante desenvolvida. Já
no nosso estudo, os praticantes de musculação buscavam uma silhueta mais eutrófica (56,2%), não priorizando um grande volume
muscular. No nosso estudo, observou-se também que uma considerável porcentagem
de indivíduos que buscavam um corpo mais magro (43,8%).
Em relação ao corpo
ideal, no estudo de Nilson [2], 5% gostariam de parecer com a imagem 2, 44% com
a imagem 3, 36% com a imagem 4, 13% com a imagem 5 e
2% com a imagem 6. Já os resultados para o nosso estudo apresentaram que a
busca por um corpo semelhante às imagens 1,2,3 e 4
representa 43,8% dos participantes da pesquisa, e os demais (56,2%) buscam uma
silhueta mais parecida com as imagens 5 e 6.
No estudo de Theodoro
[9], realizado com 87 praticantes de musculação da cidade de Caxias do Sul
(RS), com os resultados verificou-se que os frequentadores de academia
almejavam ter silhueta maior do que aquela que possuem. Os dados encontrados
indicam que 65,5% (57) desejavam ter silhueta igual a ou maior que a representada
por um indivíduo eutrófico. Dados que corroboram os
encontrados no nosso estudo, no qual também se obteve um percentual alto
(56,2%) de indivíduos que buscam um corpo mais eutrófico.
McCreary [13] reuniu em seu
estudo, realizado em Nova York, uma análise da autopercepção
da imagem corporal em indivíduos do sexo masculino, mostrando que as primeiras
pesquisas para este grupo sugeriam que os homens possuíam uma visão positiva do
seu corpo, mais precisamente sobre o seu peso de gordura corporal, e isso
refletia também nos seus hábitos alimentares em que se observou que os
transtornos alimentares analisados em indivíduos do sexo masculino eram bem
pequenos.
Portanto, mesmo
estando em uma classificação considerada eutrófica,
os praticantes de musculação estão sempre a procura de
uma melhoria na sua forma física atual, sendo assim o principal motivo para a
procura da prática dessa atividade.
O presente estudo
ressalta a importância da avaliação da autopercepção
corporal dos praticantes de musculação, pois é uma ferramenta fácil para
identificação do nível de satisfação corporal e também para se ter uma dimensão corporal atual e ideal para os praticantes
de musculação que visam uma melhoria na estética corporal. Os resultados
obtidos revelaram que os indivíduos possuem certa insatisfação na sua atual
imagem corporal, porém não se distanciaram muito da sua forma física atual. A
busca por um corpo mais eutrófico foi a mais
escolhida entre os sujeitos.
Os resultados sobre a
composição corporal dos indivíduos (IMC e percentual de gordura) se encontram
de acordo com a firma física que eles julgam se encontrar. Por se tratar de uma
amostra de conveniência, sugerem-se mais estudos sobre o tema e com uma
população com maior faixa etária para que se possa verificar uma possível
prevalência de divergência da atual imagem corporal com uma forma física
desejada.