Rev Bras Fisiol Exerc
2019;18(3);162-8
ARTIGO ORIGINAL
Diferentes tipos de
aquecimento promovem mudanças no desempenho de corredores amadores?
Does different warm-ups promote performance changes in amateur runners?
Micael Deivison de
Jesus Alves*, Renata Rebello Mendes, D.Sc.**, Dayane Franciely Conceição Santos**, Raphael Fabrício de Souza, D.Sc.*, Roberta Luksevicius Rica,
D.Sc.***, Paulo Eduardo Pereira****, Welmo Alcantara Barbosa*****,
Alana de Sena Souza*****, Danilo Sales Bocalini, D.Sc.*****, João Henrique Gomes, M.Sc.******
*Departamento de
Educação Física da Universidade Federal de Sergipe (UFS),
Aracaju/SE,**Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe (UFS),
Aracaju/SE, ***Departamento de Educação Física da Universidade Estacio de Sá (UES), Vitoria/ES, ****Programa de
Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano e Reabilitação, Universidade
Federal de São Paulo, Santos/SP, *****Centro de Educação Fisica
e Desporto da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), Vitoria/ES,
******Programa de Pós-Graduação em Ciencias da Saúde
da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aracaju/SE
Recebido
em 26 de setembro de 2019; aceito em 30 de setembro de 2019.
Correspondência: João Henrique Gomes,
Universidade Federal de Sergipe, Programa de Pós-graduação em Ciências da
Saúde, Rua Cláudio Batista S/N, Pesquisa Biomédicas, Sanatório, 49060-100
Aracaju SE
João
Henrique Gomes: profjhgomes@gmail.com
Micael Deivison de
Jesus Alves: micaelufs2014@gmail.com
Renata
Rebello Mendes: renatarmgomes@gmail.com
Dayane
Franciely Conceição Santos: day_franciely@hotmail.com
Raphael
Fabrício de Souza: raphaelctba20@hotmail.com
Roberta
Luksevicius Rica: robertarica@hotmail.com
Paulo
Eduardo Pereira: pauloedupereira@hotmail.com
Welmo Alcantara Barbosa:
wabarbosa2018@hotmail.com
Alana
de Sena Souza: souza_alanasena@hotmail.com
Danilo
Sales Bocalini: bocaliniht@hotmail.com
Resumo
Introdução: O interesse de
pesquisadores e treinadores de corrida sobre estratégias que visam maximizar o
desempenho vem crescendo nos últimos anos. Objetivos:
Avaliar o efeito de diferentes modalidades de aquecimento sobre o desempenho de
corredores de rua recreacionais. Métodos:
Foram avaliados 18 corredores (28 ± 6 anos; 177,9 ± 6,1 cm; 75,8 ± 11,8 kg). Os
avaliados foram submetidos a 3 protocolos: exercícios educativos de corrida
(EE), exercícios funcionais (EF) e controle (C), o qual não realizou nenhuma
atividade. Foi utilizado o teste de corrida contínua de 20 minutos em esforço
máximo para avaliar o desempenho. Resultados:
A distância total ao final de teste de corrida não apresentou diferença
significativa entre os 3 protocolos de atividades prévias. A velocidade média
não apresentou diferença significante entre os protocolos de EE, EF e C. Conclusão: O aquecimento com EE e EF
realizados por 10 minutos não melhora o desempenho de corredores de rua
recreacionais.
Palavras-chave: corrida, desempenho
atlético, exercício.
Abstract
Introduction: The interest of running researchers and coaches on strategies
to maximize performance has
been growing in recent years. Aims: To
evaluate the effect of different
warm-up protocols on the performance of recreational runners. Methods: Eighteen runners (28 ± 6 years, 177.9 ±
6.1 cm, 75.8 ± 11.8 kg) were evaluated.
The participants underwent
3 warm-up protocols:
running exercise (RE), functional
exercises (FE) and control (C), which did not perform
any activity. The 20-minute
continuous running test was used at
maximum effort to evaluate performance. Results: The
total distance at the end of
the running test did not present
significant difference between the 3 protocols
of previous activities. The mean velocity did not
show a significant difference
between the RE, FE and C protocols. Conclusion: The warm-up performed for 10 minutes not improve the performance of recreational runners.
Keywords: running, athletic performance, exercises.
A corrida de rua tornou-se um dos esportes mais
praticados, com aproximadamente 5 milhões de pessoas praticando a corrida seja
no âmbito profissional ou recreacional [1]. O aumento do número de participante
nesta modalidade advém do baixo custo e fácil acessibilidade à modalidade [2].
Diversos benefícios são obtidos com a prática regular da corrida, como: melhora
da aptidão cardiorrespiratória, redução de depressão, controle de estresse entre
outros [3-5].
O interesse de pesquisadores e treinadores de
corrida sobre estratégias que visam maximizar o desempenho vem crescendo nos
últimos anos [5-7]. Uma das possíveis formas de maximizar o desempenho na
corrida é a realização de um aquecimento [8].
O aquecimento realizado nos treinos de
corredores velocistas e meio-fundistas (< 800m) geralmente é composto por
exercícios de alongamento, corridas com intensidades variadas, sprints,
educativos de corrida, exercícios de mobilidade e agachamentos [9,10].
Entretanto, a realização de exercícios educativos de corrida não promoveu
melhora do desempenho em competição de 100m rasos quando comparado com a
condição controle [9].
Quando observada a prática dos profissionais
envolvidos com a prescrição do treinamento de corrida de rua é comum observar a
prescrição de exercícios educativos de corrida e/ou funcionais como estratégia
de aquecimento para a corrida. Porém apesar de ser uma prática comum, não há
evidências que suportem tal prática. Sendo assim, o objetivo do presente estudo
é avaliar o efeito de diferentes atividades prévias sobre o desempenho de
corredores de rua recreacionais.
Amostra
Dezoito corredores de rua recreacionais do
Clube de Corrida UFS do sexo masculino acima de 18 anos participaram
voluntariamente do estudo (tabela I). Foram adotados os seguintes critérios de
inclusão: ter idade acima de 18 anos; ter participado de uma prova de 5 km nos
últimos três meses com tempo máximo de 33 minutos para cumprir a prova, não
possuir histórico de lesão nos últimos três meses, que impossibilite a prática
da corrida e ter experiência em corrida de rua no mínimo 1 ano. Antes de
participar da pesquisa, os voluntários preencheram um questionário com
informações sobre o estado de saúde e receberam informações sobre os objetivos
e procedimentos metodológicos, além de aceitarem a participação de maneira
voluntaria. Desde que aptos a participarem do estudo, leram e assinaram o termo
de consentimento livre e esclarecido. O presente estudo respeitou as normas da
Declaração de Helsinki e assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
para a participação, que foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal de Sergipe, processo n° 2.535.181/2018.
Tabela I - Características antropométricas dos corredores
Valores
expressos em média ± desvio padrão (DP)
Delineamento
experimental
No presente estudo os voluntários realizaram
cinco visitas ao Departamento de Educação Física da Universidade Federal de
Sergipe (DEF-UFS), em ocasiões distintas. A primeira e segunda visita foi para
familiarização com os protocolos de aquecimento e avaliações antropométricas.
As três visitas seguintes (sem aquecimento, aquecimento técnico e aquecimento
funcional) foram realizadas com 7 dias de intervalo de maneira randomizada.
Durante o período de avaliação, todos os indivíduos foram orientados a não
realizar atividades físicas adicionais. Todas as sessões foram realizadas no
mesmo horário habitual de treinamento dos corredores (às 17h) e conduzidas
pelos mesmos pesquisadores na pista oficial de atletismo da UFS. Não foram
encontradas diferenças nos parâmetros ambientais (poluição e umidade do ar,
temperatura, pressão, força do vento e visibilidade) entre os dias em que foram
realizados os testes.
Protocolos de
aquecimento
Para a realização do protocolo de aquecimento
com exercícios educativos (EE) uma rotina de cinco educativos de corrida foi adaptada
de Azevedo et al. [11]. A sessão foi realizada em cinco ciclos de 15/15
segundos totalizando 10 minutos com os seguintes exercícios: skipping alto, hop baixo, anfersen, skipping baixo e kicks
(soldadinho).
Já para a realização do protocolo de aquecimento
com exercícios funcionais (EF), a sessão foi adaptada de Boyle [12] sendo
composta pelos seguintes exercícios: agachamento livre, saltitos
laterais, recuo com elevação da perna, movimentação de panturrilha em quatro
apoios, avanço, saltitos frente-trás,
afundo lateral, panturrilha padrão, prancha ventral e elevação pélvica. Todos
os exercícios foram realizados em ciclos de 30/30 segundos totalizando 10
minutos de procedimento.
Para a realização da condição controle todos os
indivíduos permaneceram sentados por 10 minutos no mesmo ambiente de realização
dos protocolos de aquecimento conforme técnica previamente utilizada [13].
Teste de corrida de 20
minutos
Para avaliação do desempenho dos corredores,
todos os sujeitos permaneceram em pé durante cinco minutos após os 10 minutos
dos protocolos de aquecimento e da condição controle. A avaliação do desempenho
consistiu na realização do teste de corrida em esforço máximo durante 20
minutos (T20) [14]. O teste foi realizado na pista oficial de atletismo do
DEF-UFS. Durante o T20, os participantes foram encorajados, por meio de palmas
e palavras de incentivo, a percorrer a maior distância possível por um período
de 20 min. Os participantes não foram informados sobre a distância percorrida
durante e ao final do teste, contudo receberam informação do tempo de teste nos
minutos 5, 10 e 15.
Percepção de esforço e
carga interna da sessão de treino
A escala de percepção de esforço CR-10 [15] foi
utilizada para avaliar a percepção esforço imediatamente após a sessão de
aquecimento, aos 10 minutos, imediatamente ao término e após 30 minutos da
realização do teste. Para o cálculo da carga interna da sessão (CIS) foi
utilizado a proposta de Foster [16], em que o valor da percepção de esforço
informada após 30 minutos do teste foi multiplicado pelo tempo total da sessão
em minutos.
Análise estatística
O teste de Shapiro-Wilk
foi aplicado para verificar a normalidade e o teste de Levene
para homogeneidade. O teste U de Mann-Whitney foi utilizado para verificar
diferença da percepção de esforço imediatamente após a realização dos
protocolos de aquecimento com exercícios educativos de corrida e funcionais. A
análise de variância utilizada foi a ANOVA fator único e Tukey
post-test para possível diferença entre as condições.
Os dados são expressos em média ± desvio padrão. Todos os procedimentos
estatísticos foram realizados utilizando o software SPSS - versão 22.0 e nível
de significância de p < 0,05.
Conforme visualizado na figura 1 não foram
encontradas diferenças estatistas (p>0,05) entre as condições de aquecimento
na distância percorrida entre os grupos (EE: 3987 ± 514, EF: 4099 ± 504, C:
4082 ± 541; metros) e na velocidade média (EE: 11,9 ± 1,5, EF: 12,3 ± 1,5, C:
12,2 ± 1,6; km/h). Contudo a CIS da intervenção C (178 ± 17; UA) foi
significativamente menor (p<0,001) que EF (234 ± 26; UA) e EE (254 ± 22; UA)
que também diferiram (p<0,001) entre si.
*p<
0.001 vs. C; #p< 0.001 vs. FE
Figura 1 - Valores expressos em média ± desvio padrão da distância percorrida
(Painel A), velocidade média (Painel B) e carga interna (Painel C) nas
diferentes condições de aquecimento com educativos (EE) e funcional (FE) e
controle (C)
De acordo com a figura 2, diferenças
(p<0,001) estatísticas foram encontradas na percepção de esforço após a
realização dos protocolos de aquecimento (EE: 4,3 ± 1,1; EF: 3,0 ± 1,0).
*p
< 0,001
Figura 2 - Valores expressos em média ± desvio padrão da percepção de esforço após
a realização das condições de aquecimento com educativos (EE) e funcional (FE)
Na tabela II é possível visualizar os valores
relativos a percepção de esforço. Não foi encontrada diferença (p>0,05)
entre os protocolos durante e imediatamente após a realização do teste.
Contudo, os valores da percepção de esforço após 30 minutos da realização do
aquecimento funcional foram menores (p<0,001) que as demais condições que
não diferiram (p>0,05) entre si.
Tabela II - Valores da percepção de esforço durante (10 minutos), imediatamente e
após 30 minutos após a realização do T20
Valores
expressos em média ± desvio padrão dos aquecimentos utilizando exercícios
educativos (EE), funcionais (EF) e da condição controle (C) do teste T20;
*p<0,01 vs. EF
Este estudo avaliou o efeito do aquecimento
sobre o desempenho de corredores recreacionais por meio de três protocolos:
exercícios educativos de corrida (EE), exercícios funcionais (EF) e condição
controle (C). A hipótese do presente estudo era que os protocolos envolvendo
uma atividade prévia, seja ela com EF ou EE, ofereceriam melhora no desempenho
subsequente da corrida contínua quando comparado ao protocolo sem a realização
de qualquer atividade durante o aquecimento. A hipótese do presente estudo não
foi confirmada, visto que os resultados não apresentaram diferenças
estatísticas na distância total percorrida no T20. Da mesma forma, a PE foi
similar em todos os momentos de comparação, exceto após os protocolos de
aquecimento EE.
O aquecimento pode trazer benefícios (aumento
da temperatura corporal, do fluxo sanguíneo muscular, da sensibilidade e
velocidade dos impulsos nervosos) para a realização do exercício subsequente,
melhorando assim o desempenho [9]. Entretanto, os achados do presente estudo
mostraram que as atividades prévias realizadas não melhoraram o desempenho da
corrida.
Os resultados do presente estudo corroboram os
resultados de estudo prévios [13,17] que investigaram diferentes estratégias de
aquecimento. Zourdos et al. [13] avaliaram 16 corredores de longa distância de elite,
submetidos a dois protocolos com duração de 13 minutos antes da corrida de
teste. O protocolo experimental começou com cinco minutos sentados, seguido de
seis minutos de intensidade submáxima, divididos em intervalos de dois minutos
com elevação progressiva da velocidade (45%, 55% e 65% de consumo máximo de
oxigênio - VO2max), finalizando em caminhada de dois minutos a 3,2
km/h antes do teste de 30 min de corrida contínua em esforço máximo. No
protocolo denominado controle, os participantes permaneceram sentados durante
13 minutos anteriormente ao teste de 30 minutos de corrida. Os resultados do
estudo supracitado não apresentaram diferenças quanto ao desempenho.
Van den Tillar, Vatten e Von Heimburg [17] submeteram 13 atletas intermediários de
diferentes esportes (esqui cross-country, biathlon,
futebol e corrida de longa distância) a dois protocolos de aquecimentos:
aquecimento longo (geral + específico, sendo: 10 minutos de corrida com
intensidade de 80% da frequência cardíaca máxima e 8 sprints x 60m com
intensidade crescente de 5% da velocidade máxima de corrida e um minuto de
descanso entre os sprints); e aquecimento curto (somente específico, sendo: 8 sprints
x 60m com intensidade crescente de 5% da velocidade máxima de corrida e um
minuto de descanso entre os sprints). Após a realização dos protocolos de
aquecimento, os participantes realizaram um teste de corrida de três minutos em
esteira não motorizada.
Vaz, Mendes e Brito [9] investigando os efeitos
dos EE como aquecimento da corrida aplicando a exercícios de flexibilidade e um
protocolo controle sem a realização de atividade prévia, em 13 corredores
velocistas demonstram que o uso de educativos de corrida, associado a
exercícios de flexibilidade, não influenciou no tempo final da corrida de 100m.
Nesse sentido, sugere-se que independente das exigências metabólicas e
distância da corrida, o aquecimento com EE pode não provocar melhoria de
desempenho na corrida subsequente.
Embora os diferentes protocolos de aquecimento
para o treino de corrida de corredores recreacionais sejam comumente
utilizados, ainda se questiona sua utilização quando o objetivo principal é
aprimorar o desempenho em corrida com duração aproximada de vinte minutos com
esforço máximo. Vale ressaltar que, embora a execução dos EE e EF não tenha
promovido melhoria aguda no tempo da corrida, o uso destas estratégias para
melhora da coordenação e fortalecimento das articulações envolvidas durante a
mecânica da corrida devem ser consideradas, uma vez que a realização desses
protocolos, na magnitude em que foram aplicados, não trouxeram prejuízo no
desempenho.
Quanto a carga interna da sessão, o protocolo
com EE foi superior ao dos EF, indicando um provável esforço percebido
superior, mesmo não apresentando diferenças na performance. Essa maior
percepção de esforço após 30min do treino de corrida poderia refletir no
processo de recuperação desses corredores, principalmente para aqueles que
adotam os EE como atividade padrão para todos os treinos de corrida. Nesse
sentido, parece ser mais interessante a alternância desses protocolos quando na
prática do treinamento de corrida de rua.
Ademais, no que se refere a PE, foi encontrado
esforço percebido superior do protocolo EE em relação ao EF imediatamente após
o aquecimento. Ambos foram executados numa mesma relação de trabalho e
recuperação (1:1), porém com densidade diferentes (EE: 15/15s e EF: 30/30s).
Acredita-se que a própria característica dos movimentos do protocolo com EE
deve ter levado os corredores a perceberem esforço maior, uma vez que os EF
selecionados no presente estudo apresentam menor intensidade e facilidade de
execução [18]. Vale ressaltar que em ambos os protocolos, o valor médio da PE
foi abaixo da nota 5, de acordo como deveria ser um aquecimento, evidenciando
intensidade abaixo da classificada como “forte” ou “intenso”.
A PE dos 10 minutos e ao final do T20
apresentaram similaridades entre os protocolos, apresentando valores atribuídos
pelos corredores entre 8 e 10, demonstrando a alta intensidade do T20, conforme
proposto pelos avaliadores.
Embora este seja o primeiro estudo que avaliou
os efeitos dos exercícios comumente aplicados na prática profissional por
treinadores de corrida de rua, a literatura ainda é carente de estudos que
abordem a influência real das atividades comuns realizadas previamente a
corrida de rua, principalmente no Brasil, em que o número de corredores e
provas vem aumentando exponencialmente. Desta forma, sugerem-se novos estudos
avaliando: a) outros exercícios como atividade prévia, bem como outras
variações de tempo de execução e intervalo de descanso; b) corredores de rua de
níveis competitivos; c) duração acima de 20min em teste contínuo de esforço
máximo. A presente investigação apresenta limitações, como: a) ausência do
monitoramento de indicadores de esforço, como frequência cardíaca, consumo de
oxigênio e lactato; b) controle adequado da alimentação e sono dos
participantes.
Sequência de exercícios educativos de corrida
ou exercícios funcionais realizados por 10 minutos previamente a um teste de
corrida contínua em esforço máximo não influencia o desempenho de corredores de
rua recreacionais quando comparado a condição sem nenhuma atividade durante o
aquecimento, como também a percepção de esforço durante e ao final da corrida.
Os autores gostariam de agradecer a todos os
corredores pela dedicação e participação. Agradecemos também a equipe de
treinamento do clube de corrida UFS por sua assistência e entusiasmo em relação
ao projeto.