Correlação entre parâmetros avaliativos indiretos: uma análise em atletas de futebol profissional
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v14i4.120Resumo
Os danos musculares esqueléticos podem ser medidos por métodos diretos e indiretos. Este artigo teve como objetivo correlacionar o teste de salto vertical counter movement e squat jump com a creatina quinase (CK) máxima e CK de repouso de futebolistas. Na metodologia utilizaram-se 15 atletas integrantes de um clube de futebol profissional do estado do Ceará. Para correlação dos dados, utilizou-se a correlação de Pearson (considerou-se significativo os valores para p < 0,05). Como resultado identificou-se que os valores médios obtidos de cada parâmetro avaliado foram: Salto CM: 3,511 ± 0,91 m, Salto SJ: 2,759 ± 0,71 m, CK de repouso: 52,88 ± 13,65 U/L e CK máxima: 101,7± 26,27 U/L. Verificou-se, ao correlacionar os parâmetros entre si, que apenas o Salto CM e SJ obtiveram uma correlação alta e positiva (coeficiente: 0,812; p = 0,0002) e não foi observada correlação significativa entre os parâmetros físicos e bioquímicos. Conclui-se que não existe correlação entre os parâmetros avaliados. Tais resultados poderiam ser diferentes caso a avaliação de potência muscular fosse realizada antes e após as partidas e comparadas com o nível de CK de repouso e máxima coletadas na mesma partida.
Palavras-chave: creatina quinase, dano muscular, métodos de treinamento, avaliação física.
Referências
Foschini D, Prestes J, Charro MA. Relação entre exercÃcio fÃsico, dano muscular e dor. Rev Bras Cineantropom Desemp Hum 2007;9(1):101-6.
Freitas DS, Miranda R, Bara Filho M. Marcadores psicológico, fisiológico e bioquÃmico para. Rev Bras Cineantropom Desemp Hum 2009;11(4):457-65.
Weineck J. Treinamento ideal. 9 ed. Barueri: Manole; 2003.
Braz TV, Pennati ES, Spigolon LMP, Vieira NA, Pellegrinoti IL, Borin JP. Comparação entre diferentes métodos de medida do salto vertical com contramovimento. Rev Bras Ciênc Mov 2010;18(2):43-9.
Ehlers GG, Ball TE, Liston L. Creatine kinase levels are elevated during 2-a-day practices in collegiate football players. J Athl Train 2002;37(2):151-6.
Brancaccio P, Maffulli N, Limongelli F Mario. Creatine Kinase monitoring in sport medicine. British Medical Bulletin 2007;81:209-30.
Aboodarda S, George J, Mokhtar AH, Thompson M. Muscle strength and damage following two modes of variable resistance training. J Sports Sci Med 2011;10(4):635-42.
Baird MF, Graham SM, Baker JS, Bickerstaff GF. Creatine-kinase- and exercise-related muscle damage. Journal of Nutrition and Metabolism 2012;1-13.
Coelho DB, Morandi RF, Melo MAA, Silami-Garcia E. Cinética da creatina quinase em jogadores de futebol profissional em uma temporada competitiva. Rev Bras Cineantropom Desemp 2011;13(3):189-94.
McArdle WD, Katch IF, Katch VL. Nutrição para o desporto e exercÃcio. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.
Pupo JD, Almeida CHP, Detanico D, Silva JF, Guglielmo LGA. Potência muscular e capacidade de sprints repetidos em jogadores de futebol. Rev Bras Cineantropom Desemp Hum 2010;12(4):255-61.
Totsuka M, Nakaji K, Suzuki K, Sugawara K, Sato K. Break point of serum creatine kinase release. J Appl Physiol 2002;93(4):1280-6.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
