Análise da percepção de adolescentes sobre obesidade em escolas públicas de Fortaleza

Autores

  • Bení­lia Theodora Pires Nogueira Centro universitário Estácio FIC

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v14i1.129

Resumo

O presente artigo aborda a percepção da obesidade em adolescentes entre 12 e 15 anos em três escolas públicas de Fortaleza localizadas na Regional III, sendo uma estadual e duas municipais. Tem como objetivo principal verificar como os adolescentes na faixa etária entre 12 e 15 anos percebem e entendem a obesidade. Trata do entendimento que os adolescentes têm sobre o perigo de se tornarem obesos nesta fase da vida e a necessidade da prática das aulas de Educação Fí­sica para prevenir a doença e dar aos alunos uma vida mais ativa. A pesquisa caracterizou-se como descritiva, quantitativa, e como instrumento de coleta de dados utilizou questionários com perguntas objetivas. Com os resultados obtidos chegou-se a conclusão de que os alunos possuí­am uma boa percepção acerca da obesidade em suas idades, pois para mais de 60% deles a obesidade é estar muito acima do peso e 85% das meninas e 100% dos meninos acreditam que é importante a prática de educação fí­sica escolar. Para 60% dos homens e 40% das mulheres a obesidade pode ser prevenida com alimentação balanceada e atividades fí­sicas. Não foi encontrado nenhum caso de obesidade, segundo cálculo do IMC, e a maioria dos adolescentes estava dentro do peso normal para sua estatura e idade. Quanto í  estética 95% dos garotos estão satisfeitos com o corpo que possuem e 90% das garotas afirmaram o mesmo. Dessa forma, o conhecimento se mostrou presente, o sedentarismo não apareceu como preocupante, pois todos os alunos informaram fazer algum tipo de atividade, logo temos um resultado positivo quanto í  pesquisa.

Palavras-chave: obesidade, adolescência e educação fí­sica.

Biografia do Autor

Bení­lia Theodora Pires Nogueira, Centro universitário Estácio FIC

Graduada em Educação Fí­sica (licenciatura), Centro universitário Estácio FIC, especialista em fisiologia do exercí­cio para grupos especiais na FGF

Referências

Luiz Nascimento. O que é sedentarismo. [citado 2014 Jan 2]. Disponível em URL: http://www.sportlife.com.pt

Coelho CW, Santos JFS. Perfil do estilo de vida relacionado á saúde dos calouros de um centro de ciências tecnológicas. Revista Digital EFDeportes 2006;11(97).

Batista Filho M, Rissin A. Nutritional transition in Brazil: geographic and temporal trends. Cad Saúde Pública 2003;19(Supl1):181-91.

Marie JM, Jean PM. Atividade física para adultos com mais de 55 anos – quadros clínicos e programas de exercícios. São Paulo: Manole; 2001.

Seidell JC. A atual epidemia de obesidade. In: Bouchard C, ed. Atividade física e obesidade. São Paulo: Manole; 2003. p.23-33.

Organização Mundial da Saúde. Relatório Mundial de Saúde 2008: A atenção primária à saúde: agora mais do que nunca. Brasília: OMS; 2008.

Viuniski N. Pontos de corte de IMC para sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes. Revista Abeso 2001. [citado 2014 Mai 12]. Disponível em URL: http://www.abeso.org.br

Epstein LH, Paluch RA, Coleman KJ, Vito D, Anderson K. Determinants of physical activity in obese children assessed by accelerometer and self-report. Med Sci Sports Exerc 1996;28(9):1157-64.

Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição. Perfil de crescimento da população brasileira de 0-25 anos. Brasília: INAN; 1998.

Chauvier R. Motivação, níveis de aspiração e actividades física. Manual do Educador Esportivo. Ciências Humanas Aplicadas ao Desporto. Dina Livro: Lisboa; 1989. p.173-82.

Cameron LC, Machado M. Tópicos avançados em bioquímica do exercício. Rio de Janeiro: Shape; 2004.

Rodriguez CG. Educação física infantil: motricidade de 1 a 6 anos. São Paulo: Phorte; 2005. p.3.

Borba PCS. A importância da atividade física lúdica no tratamento da obesidade infantil. Revista Medicina Integral 2006;18:32.

Gaya A. Educação Física: educação e saúde. Revista da Educação Física/UEM 2008;19(1):36-38.

Teixeira CF. Modelos de atenção voltados para a qualidade, efetividade, equidade e necessidades prioritárias de saúde. Caderno da 11ª Conferencia Nacional de Saúde, S/L; S/D, p.261-281.

Organização Mundial da Saúde. Obesidade está na mira da OMS. São Paulo, 15 maio 2002. [citado 2014 Mai 10]. Disponível em URL:

http://estado.com.br/agestado/noticias/2002/mai/15/315.htm

WHO (World Health Organization). Obesity preventing and managing the Global Epidemic: Report of a WHO Consultation of Obesity. Geneva: WHO; 1998.

Coutinho V. 1 Convenção Latino-Americana para consenso em obesidade. Rio de Janeiro: Atheneu; 1998. p. 77.

Lakatos EM. Marconi MA. Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas; 2003.

Le Breton D. A sociologia do corpo. 2a ed. Petrópolis: Vozes; 2007.

Valcapelli, Gasparetto LA. Metafísica da saúde. 1ª ed. São Paulo: Vida & Consciencia; 2004.

Camargo LOL. O que é lazer. São Paulo: Brasiliense; 2006.

Downloads

Publicado

2015-05-14