Alongamento estático associado ou não ao exercício resistido sobre a extensibilidade e força muscular em indivíduos saudáveis
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v14i1.130Resumo
Objetivo: Verificar a influência do alongamento estático associado ou não ao exercício resistido sobre a extensibilidade, força e dor muscular de início tardio, dos músculos isquiotibiais, em pessoas sedentárias saudáveis. Métodos: O grupo amostral foi composto por 29 voluntários, separados em 3 grupos: G1 - alongamento estático; G2 – exercício resistido com 70% da carga máxima; G3 – alongamento e exercício resistido. Para avaliar a extensibilidade, a força e a dor muscular de início tardio (DMIT) foi utilizada respectivamente, uma prancha goniométrica, um dinamômetro e um dolorímetro de pressão. O alongamento estático foi realizado em três séries de 30s cada, e o exercício resistido foi realizado com três séries de 10 repetições cada. Resultados: Na avaliação goniométrica, observou-se que houve diferenças significativas entre os grupos e que os valores de G1 foram maiores do que G3. Para avaliação da força muscular, houve diferença significativa, somente entre as avaliações. Na avaliação da DMIT, não houve diferença significativa. Conclusão: O alongamento e o treino resistido produziram ganho de extensibilidade muscular, quando realizados isoladamente; e as três formas utilizadas produziram ganho de força muscular, gerando DMIT.
Palavras-chave: exercícios de alongamento muscular, força muscular, modalidades de fisioterapia.
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