Reabilitação cardíaca fase III em pacientes submetidos ao transplante cardíaco
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v15i2.147Resumo
Introdução: O frequente êxito do transplante cardíaco faz com que este se apresente como a primeira opção de tratamento na falência cardíaca. Objetivo: Investigar as hipóteses de condutas fisioterapêuticas que compõem a fase III de um programa de reabilitação cardíaca em pacientes submetidos ao transplante cardíaco. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, no qual foram utilizados artigos científicos em português e inglês de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme, Pubmed e Comut, nas bases de dados Medline, Scielo e Lilacs, publicados entre os anos de 1998 a 2015. Discussão: Os protocolos ambulatoriais encontrados obtiveram uma diferença em função dos objetivos a curto, médio e longo prazo propostos para o paciente como, por exemplo, em relação í intensidade do treino aeróbico, que variou de 60 a 80%, a frequência das sessões que variaram de três a cinco vezes por semana, e a duração da sessão que variou de 45 a 65 minutos. Conclusão: A fase ambulatorial inclui exercícios de flexibilidade, exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular e exercícios respiratórios e os estudos relatam resultados positivos como melhora do consumo de oxigênio, diminuição da frequência cardíaca em repouso e melhora da capacidade funcional.
Palavras-chave: transplante de coração, exercício, reabilitação, Fisioterapia.
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