A preocupação em cair de idosas praticantes e não praticantes de exercí­cios fí­sicos

Autores

  • Gabriela Cabrinha da Silva UNIP
  • Thaí­s Santos Contenças UNIP

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v16i5.2090

Resumo

Objetivo: O estudo teve como objetivo verificar a preocupação em cair de idosas praticantes e não praticantes de exercí­cios fí­sicos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e exploratório. Participaram do estudo idosas com idade igual ou superior a 65 anos, deambuladoras na posição ortostática não utilizando de dispositivos de auxí­lio í  marcha. Foram divididas em dois grupos: grupo 1 (G1) praticava exercí­cio fí­sico e grupo 2 (G2) sedentárias. Para a avaliação foram utilizados os dados: idade, se praticava atividade fí­sica regularmente, se teve quedas nos últimos 12 meses e quantas vezes haviam caí­do nesse perí­odo, foi utilizada a escala Falls Efficacy Scale – Internacional em idosos brasileiros (FES-I- BRASIL). Resultados: Foram incluí­das 30 idosas, com idade média de 72,2 ± 5 anos (65 – 80 anos), com histórico de quedas nos últimos 12 meses: No grupo 1, as voluntárias relataram não sofrer quedas em 12 meses. No grupo 2, três voluntárias sofreram quedas em 12 meses. No escore da escala FES-I observou-se uma diminuição no G1 em comparação ao G2, respectivamente, 21,8 ± 5,3 e 27,1 ± 5,5 (p=0,01). Conclusão: As praticantes de exercí­cios fí­sicos tem menor preocupação em cair do que as idosas sedentárias.

Palavras-chave: idosos, mulheres, acidentes por quedas, avaliação geriátrica. 

Biografia do Autor

Gabriela Cabrinha da Silva, UNIP

Academia do Curso de Pós-Graduação em Saúde do Idoso: Abordagem Multidisciplinar

Thaí­s Santos Contenças, UNIP

Especialista em Fisioterapia Neurofuncional Santa Casa de São Paulo, Profa. UNIP, Santos SP

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Publicado

2018-01-31