Efeitos do treinamento resistido em adultos com síndrome metabólica
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v17i3.2195Palavras-chave:
treinamento de resistência; treinamento aeróbico; saúde do idosoResumo
A síndrome metabólica é caracterizada pela junção de várias doenças fisiopatológicas as quais, associadas, aumentam o risco de problemas cardiovasculares. Sobre os diversos fatores de risco que levam í síndrome metabólica, o principal é a falta de atividades físicas ou até mesmo o sedentarismo. Os tratamentos existentes na atualidade, o treinamento resistido, conhecido como musculação e/ou treinamento com pesos, pode contribuir na prevenção e diminuição dos fatores de risco desta síndrome, colaborando principalmente para a manutenção da qualidade de vida dos indivíduos. Nesta revisão bibliográfica, foi possível identificar que a síndrome metabólica é uma associação de três ou mais doenças fisiopatológicas como hiperglicemia, diabetes tipo 2, resistência í insulina, obesidade, dislipidemia e hipertensão arterial. Observou-se também que o treinamento resistido provoca benefícios para todos os tipos de indivíduos, possibilitando a perda de gordura corporal, o controle da glicemia e pressão arterial, por conseguinte afetará positivamente na vida diárias destes indivíduos.
Referências
Ciolac EM, Guimarães GV. Exercício físico e síndrome metabólica. Revista Brasileira Medicina e Esporte 2004;10(4):319-24.
Grundy SM, Brewer HB, Cleeman JI, Smith SC, Lenfant C et al. Definition of metabolic syndrome report of the National Heart, Lung, and Blood Institute/American Heart Association Conference on Scientific Issues Related to Definition. Circulation 2004;109:433-8.
World Health Organization. Global status report on non-communicable diseases 2010. Geneva, Switzerland: World Health Organization; 2010 [citado 2018 March 9]. Available at: http://www.who.int/nmh/publications/ncd_report_full_en.pdf.
Pesquisa Nacional de saúde, estilos de vida e doenças crônicas 2013 Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 2014.
Guttierres APM, Marins JCB. Os efeitos do treinamento de força sobre os fatores de risco da síndrome metabólica. Rev Bras Epidemiol 2008;11(1):147-58.
Forjaz CLM, Rezk CC, Cardoso Júnior CG, Tinucci T. Exercícios resistidos e sistema cardiovascular. In: Cardiologia do Exercício 2a ed; 2006. p. 272-85.
Bydlowski SP, Magnanelli AC, Chamone DAF. Hiper-homocisteinemia e doenças vaso-oclusivas. Arq Bras Cardiol 1998;71(1):69-76.
Gottlieb MGV, Cruz IBM, Bonadese LC. Origin of the metabolic syndrome: genetic, evolutionary and nutritional aspect. Scientia Medica 2008;18(1):31-8.
Lottenberg SA, Glezer A, Turatti, L. A Metabolic syndrome: identifying the risk factors: Síndrome metabólica: identificando fatores de risco. J Pediatr 2007;83(5):Suppl.
Sá NNB, Moura EC. Fatores associados í carga de doenças da síndrome metabólica entre adultos brasileiros. Cad Saúde Pública 2010;26(9):1853-62.
Teixeira TG, Tibana RA, Nascimento DC, Silva RAS, Almeida JA, Balsamo S et al. Qualidade de vida e síndrome metabólica em mulheres brasileiras: análise da correlação com a aptidão aeróbia e a força muscular. Motricidade 2015;11(2):48-61.
Mello V, Laaksonen D. Fibras na dieta: tendências atuais e benefícios í saúde na síndrome metabólica e no diabetes melito tipo 2. Arq Bras Endocrinol Metabol 2009;53(5):509-18.
Carvalho MHC. I diretriz brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol 2005;84:Supl I.
Alberti KGMM, Eckel RH, Grundy SM, Zimmet PZ, Cleeman JI, Donato KA et al. Harmonizing the metabolic syndrome. A Joint Interim Statement of the International Diabetes Federation Task Force on Epidemiology and Prevention; National Heart, Lung, and Blood Institute; American Heart Association; World Heart Federation; International Atherosclerosis Society; and International Association for the Study of Obesity. Circulation 2009;120(16):1640-5.
Barker DJ, Eriksson JG, Forsén T, Osmond C. Fetal origins of adult disease: strength of effects and biological basis. Int J Epidemiol 2002;31(6):1235-9.
Kelishadi R. Childhood overweight, obesity, and the metabolic syndrome in developing countries. Epidemiologic Reviews 2007;29:62-76.
Oguz A, Mesci B, Sagun G, Kilic DC, Yetkin DO, Akalin A. Secondary metabolic syndrome: the frequency of factors which may underlie the parameters of metabolic syndrome. Annals of Saudi Medicine 2013;33(6):566-71.
Guimarães GV, Ciolac EG. Síndrome metabólica: abordagem do educador físico. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2004;14(4):659-70.
Stoppani J. Encyclopedia of muscle & strength. Champaign: Human Kinetics; 2006.
Assumpção CO, Souza TMF, Urtado CB. Treinamento resistido frente ao envelhecimento: uma alternativa viável e eficaz. Anuário Prod Acad Docente 2008;2(3):451-76.
Ferreira ACD, Acineto RR, Nogueira FRS, Silva AS. Musculação: aspectos fisiológicos, neurais, metodológicos e Nutricionais. In XI Encontro de Iniciação í Docência (UFPB-PRG); 2008.
Aaberg E. Conceitos e técnicas para o treinamento resistido. Tamboré: Manole; 2002.
Vasconcelos FVA, Kraemer-Aguiar LG, Lima AFPS, Paschoalino TMPF, Monteiro WD. Exercício físico e síndrome metabólica. Revista HUPE 2013;13(4):78-88.
Castro J. O exercício e o metabolismo. São Paulo: USP; 2016.
Pinheiro ARO, Freitas SFT, Corso ACT. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Rev Nutr 2004;17(4):523-33.
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes brasileiras de obesidade. 3.ed. Itapevi: AC Farmacêutica; 2009/2010.
Guttierres APM, Marins JCB. Os efeitos do treinamento de força sobre os fatores de risco da síndrome metabólica. Rev Bras Epidemiol 2008;11(1):147-58.
Del Vecchio FB, Galliano LM, Coswig VS. Aplicações do exercício intermitente de alta intensidade na síndrome metabólica. Rev Bras Ativ Fís Saúde 2013;18(6):669-87.
Pozzan R, Pozzan R, Magalhães MEC, Brandão AA, Brandão AP. Dislipidemia, Síndrome Metabólica e Risco Cardiovascular. Rev Soc Cardiol Estado do Rio de Janeiro 2004;17(2):97-104.
Cambri LT, Souza M, Mannrich G; Cruz RO; Gevaerd MS. Perfil lipídico, dislipidemias e exercícios físicos: lipidic profile, dyslipidemia and physical exercises. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2006;8(3):100-6.
Pereira Junior M, Andrade RD, Silveira FV, Baldissera UM, Korbes AS, Navarro F. Exercício físico resistido e síndrome metabólica: uma revisão sistemática. Revista Brasileira Prescrição e Fisiologia do Exercício 2013;7(42):529-39.
Rodrigues CEC. Musculação: métodos e sistemas. 3ª edição. Rio de Janeiro: Sprint; 2001.
Correia FO, Leal RS. Efeito do exercício aeróbio e resistido nas alterações de colesterol total e lipoproteínas HDL-C, LDL-C e triglicerídeos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 2010;4(22):337-41.
Gagliardi ART. Resistência í insulina. Atheros 2002;13(2):39-41.
Pereira LO, Francischi RP, Junior AHL. Obesidade: hábitos nutricionais, sedentarismo e resistência í insulina. Arq Bras Endocrinol Metabol 2003;47(2):111-27.
Dorado JPH. Diabetes mellitus tipo 1: Type 1 diabetes mellitus. Revista de la Sociedad Boliviana de Pediatría 2008;47(2):90-6.
Montenegro LP. Musculação para a qualidade de vida relacionada á saúde de hipertensos e diabéticos tipo 2. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 2015;9(51):105-9.
Souza RAL, Santos NVS, Pardono E. Redução da glicemia através do exercício resistido de alta intensidade em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 2014;8(5):871-6.
Brand C, Griebeler LC, Roth MA, Mello FF, Barros TVP, Neu LD. Efeito do treinamento resistido em parâmetros cardiovasculares de adultos normotensos e hipertensos. Rev Bras Cardiol 2013;26(6):435-441.
Sociedade Brasileira De Cardiologia. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2007;89(3). doi: 10.1590/S0066-782X2007001500012
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Gabriela Nicolino Cantieri, Camilo Antonio Monteiro Bueno, Daniel Martinez Ávila

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).