Como o treinamento com oclusão vascular tem sido utilizado no Brasil?

Autores

  • Cauê Vazquez La Scala Teixeira UNIFESP
  • Caio Bastos Messias USP
  • Leonardo Farah UTFPR
  • Ezequias Pereira Neto UFS
  • Alexandre Lopes Evangelista UFS
  • Danilo Sales Bocalini UFES
  • Marzo Edir da Silva-Grigoletto UFS

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v18i3.3245

Palavras-chave:

hipóxia; treinamento físico; reabilitação; oclusão terapêutica; dispositivos de oclusão vascular

Resumo

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar como o treinamento de restrição de fluxo sanguíneo (RFS) tem sido utilizado por profissionais no Brasil, com foco no perfil do usuário, controle de variáveis de treinamento e taxa de ocorrência de efeitos adversos. Métodos: Oitenta e seis profissionais de saúde com experiência em treinamento de RFS foram entrevistados por meio de um questionário digital elaborado pelos autores, contendo 17 perguntas sobre as características do uso do método. Resultados: O treinamento em RFS tem sido utilizado no Brasil nos últimos 5 anos, principalmente por profissionais de Educação Física que atendem principalmente adultos, atletas e idosos saudáveis, com diversos objetivos. A maioria dos profissionais parece seguir recomendações científicas específicas para a prescrição do treinamento de RFS, com exceção de uma pequena parcela dos participantes, principalmente no que se refere ao controle da pressão no RFS. Efeitos adversos imediatos de baixa gravidade associados ao método foram observados a taxas razoáveis e nenhum efeito sério foi relatado. Conclusão: Como um pequeno número de profissionais relatou desatenção às recomendações científicas para o controle dessa variável, esses efeitos adversos podem estar associados ao controle inadequado da pressão de oclusão vascular.

Biografia do Autor

Cauê Vazquez La Scala Teixeira, UNIFESP

Universidade Federal de São Paulo, Santos, SP, Brasil

Caio Bastos Messias, USP

Universidade Federal de São Paulo, Santos, SP, Brasil

Leonardo Farah, UTFPR

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Curitiba, PR, Brasil

Ezequias Pereira Neto, UFS

Graduado em Educação Fí­sica, Especialização em Desempenho Humano na Ativ. Fí­sica, Professor da rede estadual de ensino, SEED-SE, Professor e Coordenador de pós graduação no Instituto HIB. Mestrado em Educação Fí­sica Universidade Federal de Sergipe, SE, Brasil

Alexandre Lopes Evangelista, UFS

Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE, Brasil

Danilo Sales Bocalini, UFES

Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Vitória, ES

Marzo Edir da Silva-Grigoletto, UFS

Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE, Brasil

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Publicado

2021-12-02