Análise comparativa do consumo máximo de oxigênio de árbitros profissionais do Paraná e de São Paulo

Autores

  • Alberto Inácio da Silva UEPG

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v13i3.3301

Resumo

O objetivo deste estudo foi fazer uma análise comparativa do consumo máximo de oxigênio dos árbitros do Paraná e de São Paulo. Para tanto, avaliou-se nove
árbitros de elite, da Federação Paranaense de Futebol, e sete árbitros de elite da Federação Paulista de Futebol, todos do sexo masculino. A média de idade dos árbitros paranaenses foi de 32,2 ± 2,9 anos; estatura, 1,79 ± 0,1 m e massa corporal 83,1 ± 13,5 kg. Para os árbitros paulistas: idade de 26,5 ± 2,8 anos; massa corporal de 78,4 ± 11,7 kg e estatura de 1,84 ± 0,1 m. Todos foram submetidos ao teste de consumo máximo de oxigênio (espirometria de circuito aberto) em analisador metabólico acoplado í  esteira ergométrica. Entre as variáveis antropométricas, somente idade apresentou diferença estatisticamente significativa (p = 0,0004). Quanto ao Índice de Massa Corporal, os árbitros paranaenses apresentaram 23,1 ± 2,9 kg/m2 e os paulistas, 21,3 ± 3,0 kg/m2. O consumo máximo de oxigênio médio dos árbitros paranaenses foi de 58,1
± 3,4 ml.kg-1min-1 e dos paulistas, 44,9 ± 3,9 ml.kg-1min-1 (p =0,0001). Apesar dos árbitros paranaenses serem mais velhos, apresentaram consumo máximo de oxigênio maior do que os árbitros paulistas, talvez pelo melhor ní­vel de condicionamento fí­sico, já que o perfil corporal foi semelhante.

Palavras-chave: árbitro, futebol, consumo máximo de oxigênio.

Biografia do Autor

Alberto Inácio da Silva, UEPG

D.Sc., Prof. da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, Coordenador do Grupo de Pesquisa em
Arbitro de Futebol – GPAF

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Publicado

2014-10-30