Efeito agudo do exercício físico intenso no balanço oxidante e redutor no sangue de indivíduos ativos
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v12i1.3312Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do exercício físico, representado pelo teste de Cooper, na produção de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS), na formação de AGEs, na ativação de proteína Kinase C (PKC) e na capacidade antioxidante do plasma de indivíduos treinados. ROS foi quantificado utilizando quimioluminescência dependente de luminol. A capacidade antioxidante total do plasma foi avaliada através da redução direta de sal tetrazólico (MTT). Para análise da produção de AGEs, as concentrações de malonaldeído (MDA) plasmático foram medidas por kit de ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a produção de ROS em resposta í ativação por PKC foi medida usando o ativador PDB. As análises estatísticas da produção de ROS foram feitas em função logarítmica, usando-se o teste de Fisher. Para os demais dados, foi utilizado o teste "t" de Student, sendo p < 0,05 considerado estatisticamente significativo. O exercício físico foi capaz de aumentar em 39% a produção de ROS nos leucócitos coletados (p < 0,05). Entretanto, este aumento não resultou em peroxidação lipídica (p > 0,05). A capacidade antioxidante do plasma diminuiu após o teste de Cooper (p < 0,05). Houve ainda grande alteração na sensibilidade da via DAG-PKC (399%) em resposta í atividade física, quando estimulada com éster de forbol (PDB). Os resultados sugerem que o teste de Cooper induziu um aumento em respostas de oxidação na ausência e na presença de PDB e diminuição da resposta redutora para compensar este aumento e afastar a possibilidade de estresse oxidativo.
Palavras-chave: espécies reativas de oxigênio, estresse oxidativo, exercício físico.
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