Estudo comparativo dos perfis antropométrico e fisiológico e avaliação isocinética da força muscular nos membros inferiores em triatletas portugueses
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v12i2.3318Resumo
Objectivo: Analisar o perfil antropométrico e fisiológico dos triatletas portugueses e avaliar os parâmetros isocinéticos da força muscular nos membros inferiores. Métodos: A amostra foi composta de 12 atletas seniores masculinos (30,3 ± 3,8 anos; 70,2 ± 4,4 kg; 177,5 ± 5,4 cm; IMC 22,3 ± 0,6 e percentagem de gordura corporal 6,7 ± 1,9%). Foram avaliadas a impulsão vertical (sCM e sE), potência anaeróbia lática (WingateTest), força muscular em dinamómetro isocinético (velocidades angulares 90º/s e 360º/s), potência aeróbia máxima (tapete rolante). Utilizou-se a estatística descritiva, teste T de student para medidas repetidas e coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Foram encontradas correlações entre a massa corporal dos triatletas e a potência média (r = 0,57, p = 0,05) e máxima (r = 0,59, p = 0,04)obtidas no teste de Wingate. A potência média (relativa í massa corporal) correlacionou-se com os valores dos torques máximos concêntricos da articulação do joelho í 90º/s (r = 0,683, p = 0,014) e 360º/s (r = 0,622, p = 0,031). Os triatletas revelaram diferenças de 5,5% (p = 0,000) na razão I/Q í 360º/s e de 7,3% (p = 0,001) e 9,9% (p = 0,002) nos torques máximos concêntricos a 90º/s e 360º/s, respectivamente. Conclusão: Triatletas portugueses possuem perfis similares aos dos triatletas internacionais e evidenciam diferenças nos parâmetros isocinéticos da força muscular nos membros inferiores.
Palavras-chave: atletas, triathlon, potência anaeróbia, potência aeróbia, dinamómetro.
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