Influência de fatores fisiológicos e biomecânicos na avaliação da capacidade cardiorrespiratória (VO2 máx) em pacientes hemiparéticos por sequela de acidente vascular encefálico
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v12i5.3349Resumo
O acidente vascular encefálico (AVE) geralmente acarreta alterações neurológicas com comprometimentos sensitivos e motores. Isso leva í adoção de estilo de vida sedentário, com consequente redução da aptidão cardiorrespiratória. Por isso, exercícios aeróbios vêm sendo inseridos sistematicamente na reabilitação neurológica desses pacientes, tornando-se importante a avaliação de sua capacidade cardiorrespiratória. Porém, os protocolos de avaliação cardiopulmonar aplicados na população em geral não são adequados para indivíduos hemiparéticos, em virtude de características como o déficit neuromuscular, alterações musculares periféricas, instabilidade postural e mudança na biomecânica da marcha. A presente revisão analisou as principais influências dos fatores fisiológicos e biomecânicos na avaliação da capacidade cardiorrespiratória máxima (VO2máx) em pacientes hemiparéticos por sequela de AVE. Os artigos foram obtidos nas bases de dados Medline (National Library of Medicine), Cochrane Database of Systematic Reviews, Lilacs, Physiotherapy Evidence Database (Pedro) e Scielo (Scientific Eletronic Library Online), originalmente publicados na língua inglesa e portuguesa, sem limite de data. As evidências indicam que as alterações vasculares e musculares no membro parético, bem como aspectos biomecânicos, prejudicam a correta avaliação do VO2 máx durante teste de esforço cardiopulmonar. São necessários estudos que examinem critérios para delinear protocolos de testes incrementais específicos para esta população, no contexto clínico e na pesquisa.
Palavras-chave: acidente vascular cerebral, hemiparesia, biomecânica, exercício esforço, saúde.
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