Respostas bioquí­micas agudas em corredores de provas de 10 km

Autores

  • Wagner Vinhas UNIS

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v12i6.3352

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar as transformações bioquí­micas agudas que ocorrem nos ní­veis de glicose, CK (creatina quinase) e colesterol, decorrentes do exercí­cio de corrida de 10 km. A amostra foi composta de 12 atletas que treinam regularmente pelo menos 3 vezes por semana, grupo 1 (Atleta), e 12 pessoas que não treinam regularmente, grupo 2 (Não Atleta), todas do sexo masculino, com idades entre 18 e 40 anos, média de 34 anos ± 11,7 para os atletas e média de 22 anos ± 4,23 para os não atletas. Os resultados mostraram que nenhum atleta que treina regularmente sentiu dor muscular tardia, ao passo que dos não atletas, 50% deles relataram que sentiram dor muscular tardia forte ou muito forte. Outro resultado é que a corrida promoveu um aumento do HDL (High Density Lipoprotein) em ambos os grupos, sendo que o HDL foi mais alto nos atletas do que nos não atletas, mostrando que quem treina regularmente tem o HDL mais alto do que quem não treina regularmente. A corrida promoveu uma diminuição no LDL (Low Density Lipoprotein) tanto nos atletas quanto nos não atletas, mostrando também outro benefí­cio do exercí­cio aeróbio. A conclusão que se chega com este estudo é que a pessoa que treina regularmente, após a corrida, não sente dor muscular tardia, tem o ní­vel da CK, que é um marcador de lesão muscular, mais baixo tanto antes quanto após a corrida e que a corrida vai aumentar o ní­vel do HDL e diminuir o ní­vel do LDL, o que mostra que o exercí­cio aeróbio traz ótimas alterações bioquí­micas no organismo das pessoas.

Palavras-chave: corrida aeróbia, bioquí­mica, adulto masculino.

Biografia do Autor

Wagner Vinhas, UNIS

Docente do curso de Educação Fí­sica do Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS/MG) e da Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR/MG)

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Publicado

2013-12-10