Perfil fisiológico da seleção brasileira permanente de Karatê

Autores

  • Sergio Machado UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v12i6.3353

Resumo

O objetivo do presente estudo foi traçar o perfil fisiológico da Seleção Brasileira de Karatê. Foram efetuados cinco testes em cinco dias consecutivos na seguinte ordem: teste de Cooper (2.400 m) para verificar o VO2máx, velocidade de 50 metros, potência de membros superiores, potência de membros inferiores e agilidade. Fizeram parte da amostra dezoito atletas de ambos os sexos (22,88 ± 3,81 anos), convocados para a Seleção Brasileira Permanente de Karatê. Foram encontrados os seguintes resultados para as mulheres: VO2 máx. (38,26 ± 4,67 ml.kg.min-1); velocidade (50m) (8,34 ± 0,42 seg.) agilidade (9,96 ± 0,33 seg.); potência de membros inferiores (29,66 ± 2,89 cm); potência de membros superiores (3,66 ± 0,37 metros); e para os homens: VO2 máx. (45,39 ± 3,74 ml.kg. min-1); velocidade (7,14 ± 0,36 seg.), agilidade (8,99 ± 0,30); potência de membros inferiores (44,45 ± 5,05); potência de membros superiores (5,63 ± 0,45 metros). Verificou-se que o Karatê é uma modalidade que exige alta preparação nos indicadores neuromusculares e cardiorrespiratórios relacionados í  saúde, decorrentes da especificidade dos movimentos relacionados na prática da determinada modalidade, cuja intensidade é elevada na maioria dos perí­odos de treinamento e competição. Os resultados se aproximam às médias de outras modalidades esportivas, demonstrando que o ní­vel de exigência fisiológica da modalidade Karatê é alto. Desta forma, podemos concluir que o perfil fisiológico dos atletas da seleção brasileira de karatê se encontra adequado para as demandas do karatê.

Palavras-chave: karatê, perfil fisiológico, potência, velocidade, agilidade.

Biografia do Autor

Sergio Machado, UFRJ

Laboratório de Pânico e Respiração (LABPR), Instituto de Psiquiatria, Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ), Laboratório de Neurociência da Atividade Fí­sica (LABNAF), Pós-Graduação em Ciências da Atividade Fí­sica, Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Niterói

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Publicado

2013-12-10

Edição

v. 12 n. 6 (2013): Fisiologia do Exercí­cio v12n6

Seção

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