Efeitos do treinamento com peso corporal e do treinamento resistido tradicional sobre a funcionalidade de idosas: um ensaio clínico randomizado

Autores

  • Gabriel Vinicius dos Santos UFS
  • Antonio Gomes de Resende Neto UFS
  • Leury Max Da Silva Chaves UFS
  • Leticia Correia de Jesus UFS
  • Alan Bruno Silva Vasconcelos UFS
  • Yaira Barranco-Ruiz Universidad de Granada
  • Marcos Raphael Pereira Monteiro UFS
  • Danilo Sales Bocalini UFES
  • Cauê V. La Scala Teixeira USP
  • Marzo Edir Da Silva-Grigoletto UFS https://orcid.org/0000-0003-3338-1359

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v19i3.3360

Palavras-chave:

envelhecimento; treinamento funcional; atividades diárias; saúde; qualidade de vida

Resumo

Introdução: O treinamento com peso corporal é um método que visa melhorar a aptidão física sem a necessidade do uso de implementos para gerar sobrecarga, sendo alternativa ao treinamento resistido tradicional. Porém ainda são poucos os estudos analisando seus efeitos sobre a funcionalidade de idosas ativas. Objetivo: Comparar os efeitos do treinamento com peso corporal com o treinamento tradicional na funcionalidade de idosas. Métodos: Trinta e três idosas ativas (64,42 ± 4,22 anos) concluíram 12 semanas de intervenção, sendo randomizadas em três grupos: Treinamento com peso corporal (TC: n=13), Treinamento resistido tradicional (TT: n=13) e Controle (GC: n=7). Para a verificação das respostas funcionais foram utilizados os testes de Sentar e Levantar (SL), Gallon Jug Shelf Transfer (GJST), Levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV), Time Up and Go (TUG), Caminhada de seis minutos, Isometric Dead Lift (IDL) e o HandGrip Test. A autopercepção da qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário WHOQOL-BREF.  Resultados: Após as 12 semanas de intervenção, o TT demonstrou melhoras significativas nos testes SL (3,23%) e TUG (-6,06%), bem como no WHOQOL-BREF (7,62%). O TC proporcionou melhora significativa no teste IDL (10,32%) e ambos os grupos experimentais apresentaram melhoras significativas no GJST (TT= -7,59% e TC= -7,62%) e LPDV (TT= -9,28% e TC= -12,25%) em relação aos valores iniciais. Conclusão: Ambos os programas se mostraram eficazes para melhora da funcionalidade de idosas. Considerando a semelhança na magnitude dos efeitos, o TC pode ser uma alternativa viável, prática e de baixo custo ao TT para essa população.

Biografia do Autor

Gabriel Vinicius dos Santos, UFS

Universidade federal de Sergipe, São Cristovão, SE, Brasil

Antonio Gomes de Resende Neto, UFS

Universidade federal de Sergipe, São Cristovão, SE, Brasil

Leury Max Da Silva Chaves, UFS

Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE, Brasil

Leticia Correia de Jesus, UFS

Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE, Brasil

Alan Bruno Silva Vasconcelos, UFS

Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE, Brasil

Yaira Barranco-Ruiz, Universidad de Granada

Universidad de Granada, Granada, Espanhã

Marcos Raphael Pereira Monteiro, UFS

Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, SE, Brasil

Danilo Sales Bocalini, UFES

Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil

Cauê V. La Scala Teixeira, USP

Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil

Marzo Edir Da Silva-Grigoletto, UFS

Graduação em Educação Fisica pela Universidade Federal de Santa Maria, Mestrado em "Metodologia de la Investigación en Ciencias de la Salud", Universidad de Córdoba, Doutorado em "Ciencias Aplicadas a la Actividad Fí­sica y el Deporte", Universidad de Córdoba,  Pós-Doutorado no Hospital Reina Sofia,  Professor da Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Educação Fí­sica, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Fí­sica

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Publicado

2021-10-09

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