Comparação de diferentes números de repetições no alongamento dos músculos isquiotibiais em atletas do sexo feminino
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v10i1.3420Resumo
O alongamento é um exercício terapêutico que tem por função o aumento da extensibilidade musculotendínea, sendo no meio esportivo um dos recursos mais utilizados no aumento da fl exibilidade e prevenção de lesões. Portanto, o objetivo do estudo foi verifi car qual número de repetições é mais efi caz no alongamento dos músculos isquiotibiais em atletas do sexo feminino. A amostra foi composta de 36 atletas do sexo feminino, com idade 15-20 anos, distribuídas aleatoriamente em três grupos (n = 12) com variação no número de repetição em 1, 5 e 10 repetições. Os instrumentos utilizados foram cronômetro, banco de Wells e fl exímetro, e os sujeitos foram avaliados antes e após a intervenção que durou no total 4 semanas. A análise estatística foi descritiva (coefi ciente de variação) e paramétrica (ANOVA). Foi observado intragrupos um ganho percentual maior de G3 (8,2%) em relação aos outros grupos quando utilizado o flexímetro, o mesmo ocorrendo com a utilização do banco de Wells G3 (9,4%), porém pela ANOVA os dados apresentaram resultados diferentes entregrupos sendo que G3 apresentou melhor desempenho com o uso do fl eximentro e com o banco. Conclui-se que 10 repetições é o número ideal para o ganho de fl exibilidade quando comparado intragrupos e entregrupos.
Palavras-chave: flexibilidade, alongamento muscular, sistema musculoesquelético, atletas.
Referências
Voigt L, Vale RGS, Abdala DW, Freitas WZ, Novaes JS, Dantas
EHM. Efeitos de uma repetição de dez segundos de estimulo
do método estático para o desenvolvimento da fl exibilidade
de homens adultos jovens. Fitness and Performance Journal
;6:352-6.
Rosario JLP, Sousa A, Cabral CMN, João SMA, Marques AP.
Reeducação postural global e alongamento estático segmentar
na melhora da fl exibilidade, força muscular e amplitude de movimento:
um estudo comparativo. Fisioter Pesqui 2008;15:12-8.
Badaro AFV, Silva AH, Beche D. Flexibilidade versus alongamento:
esclarecendo as diferenças. Saúde 2007;33:32-6.
Almeida PHF, Barandalize D, Ribas DIR, Gallon D, Macedo
ACB, Gomes ARS. Alongamento muscular: suas implicações
na performance e na prevenção de lesões. Fisioter Mov
;22:335-43.
DI Alencar TAM, Matias KFS. PrincÃpios fi siológicos do aquecimento
e alongamento muscular na atividade esportiva. Rev
Bras Med Esporte 2010;16:230-4.
Gama ZAS, Dantas AVR, Souza TO. Infl uência do intervalo
de tempo entre as sessões de alongamento no ganho de fl exibilidade
dos isquiotibiais. Rev Bras Med Esporte 2009;15:110-4.
Rosa AC, Montandon I. Efeitos do aquecimento sobre a amplitude
de movimento: uma revisão critica. Rev Bras Ciênc
Mov 2006;14:103-10.
Tirloni AT, Belchior ACG, Carvalho PTC, Reis FA. Efeito de
diferentes tempos de alongamento na fl exibilidade da musculatura
posterior da coxa. Fisioter Pesqui 2008;15:62-70.
Davis DS, Ashby PE, McCale KL, McQuain JA, Wine JM. Th e
eff ectiveness of 3 stretching techniques on hams tring fl exibility
using consistent stretching parameters. J Strength Cond Res
;19:27-32.
Bandy WD, Irion JM, Briggler M. Th e eff ect of static stretch and
dynamic range of motion training on the fl exibility of the hamstring
muscles. J Orthop Sports Phys Th er 1998;27: 295-300.
Bandy WD, Irion JM. Th e eff ect of time on static stretch on the
fl exibility of the hamstring muscles. Phys Th er 1994;74:845-50.
Condon SM, Hutton RS. Soleus muscle electromyographic
activity and ankle dorsifl exion range of motion during four
stretching procedures. Phys Th er 1987;67:24-30.
Godges JJ, MacRae PG, Engelke KA. Eff ects of exercise on hip
range of motion, trunk muscle performance, and gait economy.
Phys Th er 1993;73:468-77.
Li Y, McClure PW, Pratt N. Th e eff ect of hamstring muscle
stretching on standing posture and hip motions during forward
bending. Phys Th er 1996;76:836-45.
Tanigawa MC. Comparison of the hold-relax procedure and
passive mobilization on increasing muscle length. Phys Th er
;52:725-35.
Magnusson SP, McHugh M, Gleim G, Nicholas J. Tension
decline from passive static stretch. Med Sci Sports Exerc
;25:140.
McHugh M, Magnusson SP, Gleim G, Nicholas J. Viscoelastic
stress relaxation in human skeletal muscle. Med Sci Sports Exerc
;24:1375-82.
Taylor DC, Dalton JD, Seaber AV, Garret WE. Viscoeiastic
properties of muscle-tendon units: Th e biomechanical eff ects
of stretching. Am J Sports Med 1990;18:300-9.
Magnusson SP, Simonsen EB, Aagaard, P, Gleim G, McHugh
M, Kjaer M. Viscoelastic response to repeated static stretching
in human skeletal muscle. Scand J Med Sci Sport 1995;5:342-7.
Grandi L. Comparação de “Duas doses†ideais de alongamento.
Acta Fisiátrica 1998;5:154-8.
Achour Junior A. ExercÃcios de alongamento: anatomia e fi siologia.
São Paulo: Manole; 2002.
Bandy WD, Irion JM, Briggler M. Th e Eff ect of time and
frequency of static stretching on fl exibility of the hamstring
muscles. Phys Th er 1997;77:1090-6.
Borms J, Van Roy P, Santens JP, Haentjeans A. Optimal duration
of static stretching exercises for improvement of coxofemoral
fl exibility. J Sports Sci 1987;5:39-47 .
Gama ZAS, Medeiros CAS, Dantas AVR, Souza TO. Infl uência
da frequência de alongamento utilizando facilitação neuromuscular
proprioceptiva na fl exibilidade dos músculos isquiotibiais.
Rev Bras Med Esporte 2007;13:33-8.
Araujo AGS, Maiochi AM. Comparação diferentes números
repetições no alongamento de isquitibiais. In: XVII Congresso
Brasileiro de Fisioterapia 2009, Rio de Janeiro. Fisioter Pesqui
;16.
Milazzotto MV, Corazzina LG, Liebano RE. Infl uência do
número de séries e tempo de alongamento estático sobre a fl exibilidade
dos músculos isquiotibiais em mulheres sedentárias.
Rev Bras Med Esporte 2009;15:420-3.
Azevedo DC, Carvalho SC, Leal EWPS, Damasceno SP, Ferreira
ML. Infl uencia da limitação da amplitude de movimento sobre
a melhora da fl exibilidade do ombro após um treino de seis
semanas. Rev Bras Med Esporte 2008;14:119-21.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).