Impacto do exercí­cio fí­sico sobre a autonomia de ação de idosas participantes de um programa de atividade fí­sica

Autores

  • Nádia Souza Lima da Silva UERJ
  • Paulo de Tarso Veras Farinatti UERJ

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v10i2.3424

Resumo

O estudo teve por objetivo analisar o impacto do exercí­cio fí­sico sobre o perfil de autonomia de ação de idosas participantes de um programa de atividades fí­sicas regulares. Participaram do estudo 60 idosas (74,3 ± 6,7 anos) distribuí­das em dois grupos: Grupo Controle, composto por idosas sedentárias, e Grupo Experimental, composto por frequentadoras de projeto de atividades fí­sicas há pelo menos seis meses. A autonomia de ação foi aferida pelo Sistema Sênior de Avaliação da Autonomia de Ação (SysSen), composto por um questionário de atividades fí­sicas para obtenção de um í­ndice de autonomia exprimida (IAE) e um teste de caminhada de 800 m com transporte manual de cargas, para obtenção de um í­ndice de autonomia potencial (IAP). Uma ANOVA de dupla entrada foi aplicada para comparar IAP, IAE, ISAC e Idade cronológica entre GC e GE (p < 0,05). Os resultados revelaram que GE exibiu ní­veis maiores de aptidão fí­sica e funcional. Apesar de cronologicamente mais velhas, as idosas ativas exibiram autonomia de ação equivalente às idosas inativas.

Palavras-chave: envelhecimento, autonomia, qualidade de vida, aptidão fí­sica, saúde.

Biografia do Autor

Nádia Souza Lima da Silva, UERJ

Laboratório de Atividade Fí­sica e Promoção da Saúde – LABSAU/IEFD/UERJ, Universidade Federal de Juiz de Fora

Paulo de Tarso Veras Farinatti, UERJ

Laboratório de Atividade Fí­sica e Promoção da Saúde – LABSAU/IEFD/UERJ, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Atividade Fí­sica da Universidade Salgado de Oliveira  

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Publicado

2021-05-20