Imagem corporal de atletas de voleibol de um clube de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v10i2.3429Resumo
Introdução: O temor í obesidade pode criar distorções na imagem corporal em crianças e adolescentes, gerando condutas danosas í saúde. A estreita relação entre imagem corporal e desempenho físico faz com que atletas sejam um grupo mais susceptível í instalação desses transtornos. Na tentativa de elucidar este contexto o presente estudo teve por objetivo avaliar a autopercepção da imagem corporal de jogadoras de uma equipe feminina de vôlei. Material e métodos: A amostra foi composta por 44 jogadoras de vôlei de um clube de São Paulo. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se o questionário Body Shape Questionnaire (BSQ). Resultados e discussão: Verificou-se que 4,5% (n = 2) das atletas apresentaram grave distorção de autoimagem corporal e 11,4% (n = 5) das atletas distorção moderada. Das atletas com percentual de gordura adequado, 13,6% (n = 6) apresentaram moderada distorção da imagem corporal. Conclusão: A insatisfação com a imagem corporal das atletas é bastante representativa, sendo detectado um percentual de 34% de distorção da imagem corporal. Mais pesquisas devem ser realizadas para identificar a prevalência dos distúrbios da imagem corporal entre atletas.
Palavras-chave: imagem corporal, atletas, adolescentes, voleibol.
Referências
Bosi MLM, Luiz RR, Morgado CMC, Costa MLS, Carvalho RJ. Autopercepção da imagem corporal entre estudantes de nutrição: um estudo no municÃpio do Rio de Janeiro. J Bras Psiquiatr 2006;55(2):108-13.
Souto S, Bucher JSNF. Práticas indiscriminadas de dietas de emagrecimento e desenvolvimento de transtornos alimentares. Rev Nutr Camp 2006;19(6):693-704.
Pinheiro AP, Giugliani ERJ. Who are the children with adequate weight who feel fat? J Pediatr 2006;82(3):232-5.
Branco LM, Hilário MOE, Cintra IP. Percepção e satisfação corporal em adolescentes e a relação com seu estado nutricional. Rev Psiquiatr ClÃn 2006;33(6):292-6.
Mataruna L. Imagem corporal: noções e definições. Revista Digital EFDesportes 2004;10(71).
Braggion GF, Matsudo SMMM, Matsudo VKR. Consumo alimentar, atividade fÃsica e percepção da aparência corporal em adolescentes. Rev Bras Ciênc Mov 2000;8(1):15-21.
Oliveira FP, Bosi MLM, Vigário PS, Vieira RS. Comportamento alimentar e imagem corporal de atletas. Rev Bras Med Esporte 2003;9(6):348-56.
Cooper PJ, Taylor MJ, Cooper Z, Fairbum CG. The development and validation of the body shape questionnaire. Int J Eat Disord 1987;6:485-94.
Cordás TA, Neves JEP. Escalas de avaliação de transtornos alimentares. Rev Psiquiatr ClÃn 1999;26:41-8.
Jackson AS, Pollock ML. Practical assessment of body composition. The Physician and Sportsmedicine 1985;13:76-90.
Agresti A. Categorical data analysis. New York: Wiley Interscience; 1990. 558p.
SPSS for Windows, Release 10.0.1, Standard Version. Chicago: SPSS, 1999.
Almeida GAN, Loureiro SR, Santos JE. Imagem corporal de mulheres morbidamente obesas avaliada através do desempenho da figura humana. Psicol Reflex CrÃt 2002;15(2):283-92.
Kakeshita IS, Almeida SS. Relação entre Ãndice de massa corporal e a percepção da auto-imagem em universitários. Rev Saúde Pública 2006;40(3):497-504.
Costa SPV, Guidoto EC, Camargo TPP, Uzunian LG, Viebig RF. Distúrbios da imagem corporal e transtornos alimentares em atletas e praticantes de atividade fÃsica. Revista Digital EFDesportes 2007;12(114).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2011 Adriana Passanha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).