Repetição máxima de movimentos resistidos com pesos livres em indiví­duos com cardiomiopatia chagásica

Autores

  • Luciano Sá Teles de Almeida Santos Faculdade Social, Salvador/BA
  • Jefferson Petto Faculdade Social, Salvador/BA

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v10i3.3436

Resumo

No Brasil aproximadamente 3 milhões de pessoas são portadoras da Doença de Chagas (DC). O objetivo deste estudo foi avaliar se existe diferença significante no número de repetições máximas de exercí­cios resistidos (ER) realizados com pesos livres em indiví­duos com DC. Participaram 11 indiví­duos com cardiomiopatia chagásica, divididos em dois grupos: sintomático (GS) e assintomáticos (GA). Todos foram submetidos ao teste de 1RM adaptado para cardiopatas e o de repetições máximas (RM) com 30% da carga máxima de quatro movimentos resistidos. Na análise das RM dos movimentos, a flexão de joelho apresentou diferença estatí­stica significante quando comparada com a abdução de ombro e a flexão de ombro no GS, enquanto que no GA houve diferença entre a flexão de ombro e a flexão coxo femoral e flexão de joelho. Conclui-se que a determinação da RM para indiví­duos com DC deve ser individualizada e determinada para cada movimento do programa de ER.

Palavras-chave: exercí­cio fí­sico, cardiomiopatia chagásica, exercí­cio resistido, repetições máximas.

Biografia do Autor

Luciano Sá Teles de Almeida Santos, Faculdade Social, Salvador/BA

Acadêmico do curso de Fisioterapia da Faculdade Social, Salvador/BA

Jefferson Petto, Faculdade Social, Salvador/BA

Professor de Fisiologia do Exercí­cio e Angiologia da Faculdade Social, Salvador/BA

Referências

Bilate AMB, Cunha-Neto E. Chagas disease cardiomyopathy: current concepts of an old disease. Rev Inst Med Trop 2008;50(2):67-74.

Coura JR. Chagas disease: what is known and what is needed. A background article. Mem Inst Oswaldo Cruz 2007;102(I):113-12.

Mattos BP. Mecanismos celulares e biomoleculares na cardiomiopatia dilatada. Arq Bras Cardiol 1999;72(4):507-15.

Petti MA. Predictors of heart failure in chronic Chagasic cardiomyopathy with asymptomatic left ventricular dysfunction. Rev Esp Cardiol 2008;61(2):116-22.

Filho AAF. Tratamento etiológico da doença de Chagas. Rev SOCESP 2009;19(1):2-5.

Bern C, Montgomery SP, Herwaldt BL, Rassi Junior A, Marin-Neto JA, Dantas RO, et al. Evaluation and treatment of Chagas disease in the United States: A systematic review. JAMA 2007;298(18):2171-81.

Kisner C, Colby AL. Exercí­cios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4a ed. Barueri: Manole; 2005.

Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Arq Bras Cardiol 2005;84(05):432.

Pereira MIR, Gomes PSC. Teste de força e resistência muscular: confiabilidade e predição de uma repetição máxima – revisão e novas evidências. Rev Bras Med Esporte 2003:9(5):325-35.

Possani HV, Carvalho MJ, Probst VS. Comparação da redução na força muscular de membros superiores e membros inferiores após um protocolo de fadiga em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). ASSOBRAFIR Ciência 2009;33:43.

Petto J, Ferraz GR, Bouças T. Influência do exercí­cio fí­sico resistido na melhora da fração de ejeção em indiví­duo chagásico. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercí­cio 2010;9(3):181-3.

II Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Teste Ergométrico. Arq Bras Cardiol 2002;78(Supl II):1-18.

Graves JE, Franklin BA. Treinamento resistido na saúde e reabilitação. Rio de Janeiro: Revinter; 2006.

Forjaz CLM, Rezk CC, Melo CM. Exercí­cio resistido para o paciente hipertenso: indicação ou contra-indicação. Rev Bras Hipertens 2003;10(2):119-24.

Pollock M, Schmidt DH. Doença cardí­aca e reabilitação. Rio de Janeiro: Revinter; 2003. p.229-55.

Downloads

Publicado

2011-09-10