Influência da força e da área de corte transverso muscular de membros inferiores sobre as potências fí­sica e aeróbia máximas em teste de esforço em cicloergômetro

Autores

  • Thiago Rodrigues Gonçalves UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v9i2.3472

Resumo

Objetivo: Investigar a relação da força dinâmica máxima (Fmáx) dos membros inferiores e da área de corte transverso muscular do quadrí­ceps (ATQ) com a potência máxima (Wmáx) e a potência aeróbia máxima (VO2máx). Métodos: Nove voluntários masculinos (22 ± 2 anos; 73 ± 9 kg) foram avaliados em dois momentos (M1 e M2). As medidas antropométricas e o teste de esforço máximo no cicloergômetro foram realizados no M1. Os parâmetros de trocas gasosas e ventilatórios foram coletados através da calorimetria indireta de circuito aberto (Aerosport® TEEN 100, EUA). Realizou-se em M2 teste de uma repetição máxima (1RM) no aparelho Leg Press horizontal para determinação da Fmáx. Os dados foram tratados através da análise de regressão para α ≤ 0,05. Resultados: A ATQ (135,8 ± 13,7 cm2) foi significativamente correlacionada ao VO2máx (46,6 ± 12,4 mL.kg-1.min-1) com r = 0,70 e a Wmáx (270 ± 30 W) com r = 0,76; p ≤ 0,05. A Fmáx (94,3 ± 13,4 kg) não apresentou correlação significativa ao VO2máx (r = 0,47) e a Wmáx (r = 0,40). Conclusão: A ATQ apresentou boa associação ao VO2máx e a Wmáx. As últimas variáveis não apresentaram associação a Fmáx.

Palavras-chave: 1RM, antropometria, teste de esforço, eficiência mecânica.

Biografia do Autor

Thiago Rodrigues Gonçalves, UFRJ

Educação Fí­sica pela Escola de Educação Fí­sica e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Responsável e professor do Espaço Vida Ativa / Atividade Fí­sica e Promoção da Saúde – Niterói/RJ

 

Referências

Hollmann W, Prinz JP. Ergoespirometry and its history. Sports Med1997;23:93-105.

Astrand PO, Rodahl K, Dahl HA, Stromme SB. Evaluation physical performance on the basis of tests. In: Textbook of work physiology. 4th ed. Champaign: Human Kinetics; 2003:273-97.

Jones NL. Clinical exercise testing. 4th ed. Philadelphia: W. B. Saunders; 1997.

Wasserman K, Whipp BJ, Koyal SN, Beaver WL. Anaerobic threshold and respiratory gas exchange during exercise. J Appl Physiol 1973;35:236-43.

Buchfuhrer MJ, Hansen JE, Robnison DY, Sue DY, Wasserman K, Whipp BJ. Optimizing the exercise protocol for cardiopulmonary assessment. J Appl Physiol 1983;55:1558-64.

Howley ET, Basset Junior DR, Welch HG. Criteria for maximal oxygen uptake: review and commentary. Med Sci Sports Exerc 1995;27:1292-301.

Loveness DJ, Weber CL, Haseler LJ, Schneider DA. Maximal leg-strength training improves cycling in previously untrained men. Med Sci Sports Exerc 2005;37:1231-6.

Izquierdo M, Häkkinen K, Antón A, Garrues M, Ibañes J, Ruesta M, Gorostiaga EM. Maximal strength and power, endurance performance, and serum hormones in middle-aged and elderly men. Med Sci Sports Exerc 2001;33:1577-87.

Bruce SA, Phillips SK, Woledge RC. Interpreting the relation between force and cross-sectional area in human muscle. Med Sci Sports Exerc 1997;29:677-83.

Wernbom M, Augustnnon J, Thomeé R. The influence of frequency, intensity, volume and mode of strength training on whole muscle cross-sectional area in humans. Sports Med 2007;37:225-64.

Pollock ML, Wilmore J. Exercício na saúde e na doença. 2th ed. Rio de Janeiro: Medsi; 1993.

Housh DJ, Housh TJ, Weir JP, Weir LL, Johnson GO, Stout JR. Anthropometric estimation of thigh muscle cross-sectional area. Med Sci Sports Exerc 1995;27:784-91.

Nogueira FS, Pompeu FAMS. Modelos para predição da carga máxima no teste clínico de esforço cardiopulmonar. Arq Bras Cardiol 2006;87:137-45.

Poole DC, Gaesser GA, Hogan MC, Knight DR, Wagner PD. Pulmonary and leg VO2 during submaximal exercise: implications for muscular efficiency. J Appl Physiol 1992;72:805-10.

Monteiro W, Simão R, Farinatti P. Manipulação na ordem dos exercícios e sua influência sobre o número de repetições e percepção subjetiva do esforço em mulheres treinadas. Rev Bras Med Esporte 2005;11:146-50.

Higbie EJ, Cureton KJ, Warren III, Prior BM. Effects of concentric and eccentric training on muscle strength, cross-sectional area, and neural activation. J Appl Physiol 1996;81:2173-81.

Frontera WR, Meredith CN. Strength training and determinants of VO2máx in older men. J Appl Physiol 1990;68:329-33.

Pereira MIR, Gomes PSC. Testes de força e resistência muscular: confiabilidade e predição de uma repetição máxima – revisão e novas evidências. Rev Bras Med Esporte 2003;9:325-35.

Shepard RJ, Boulehlel E, Vanderwalle H, Monod H. Muscle mass as a factor limiting physical work. J Appl Physiol 1988;64:1472-9.

Tracy BL, Ivey FM, Metter J, Fleg JL. A more efficient magnetic resonance imaging-based strategy for measuring quadriceps muscle volume. Med Sci Sports Exerc 2003;35:425-33.

Bemben MG. Use of diagnostic ultrasound for assessing muscle size. J Strength Cond Res 2002;16:103-08.

Downloads

Publicado

2010-06-10

Edição

Seção

Artigos originais