Consumo de repositores hidroeletrolíticos em praticantes de exercício físico
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v9i2.3473Resumo
Introdução: O exercício físico impõe a perda de líquidos e eletrólitos, principalmente pelo suor, e quando não repostos adequadamente, pode levar a prejuízos no rendimento de treino e ao organismo. Objetivo: Avaliar a frequência de ingestão de repositores hidroeletrolíticos em praticantes de exercício físico. Material e métodos: Foram selecionados 51 praticantes de exercício físico de uma academia da cidade de Araçatuba/SP. Os indivíduos foram submetidos í avaliação do estado nutricional através do índice de massa corporal (IMC) e investigação sobre o uso de repositores hidroeletrolíticos. Aplicou-se 25 questões com objetivo de caracterizar a população quanto ao tipo de exercício físico, duração de treinos, frequência de consumo de repositores hidroeletrolíticos, indicação, efeitos colaterais, resultados obtidos entre outras informações necessárias. Resultados: O IMC demonstrou maior frequência de sobrepeso (47,05%). Dezoito (35%) dos indivíduos tomavam repositores hidroeletrolíticos, prevalecendo os homens. Houve alto grau de instrução e poder aquisitivo; a musculação era a atividade mais frequente. Quanto í recomendação houve prevalência pela autoindicação e orientação de personal, com citação do conhecimento do produto pela mídia. A maioria relatou ausência de efeitos colaterais e todos descreveram benefícios do uso dos repositores hidroeletrolíticos. Conclusão: A frequência do uso de repositores hidroeletrolíticos foi baixa, sendo a autoindicação ou por personal uma realidade. Houve benefícios do uso dos repositores hidroeletrolíticos na população investigada.
Palavras-chave: alimentos para praticantes de atividade física, exercício físico, hidratação, eletrólitos.
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