Exercício resistido em circuito regula a pressão arterial e pode melhorar a síndrome do pânico
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v8i3.3574Resumo
O relato de caso visou descrever as respostas dos níveis pressóricos sanguíneos e o estado de humor, após 24 sessões de exercício resistido em circuito com 3 fases de treinamento. Foi estudada uma voluntária do sexo feminino, de 56 anos, sedentária, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e síndrome do pânico, sem experiência com esse tipo de treinamento. Foi elaborado um protocolo de exercício resistido, em sistema de circuito, com 24 sessões de treinamento, realizadas em dias alternados e divididas em 3 fases. A aferição da pressão arterial foi realizada em testes ergométricos feitos antes e após as sessões de treinamento. Os sintomas da síndrome do pânico foram auto-avaliados antes e após as sessões, evidenciando melhora da sintomatologia. Houve diminuição da pressão arterial sistólica no pós-esforço de 15,38% e uma diminuição da pressão arterial diastólica no pós-esforço de 12,5%. Concluindo que o exercício resistido em circuito, em intensidade moderada, realizado três vezes por semana diminuiu a pressão arterial após treinamento e melhorou a síndrome do pânico.
Palavras-chave: exercício resistido, síndrome do pânico, hipertensão arterial.
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