Treinamento da força muscular: concordância entre os padrões metodológicos e a prescrição por profissionais do fitness

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v21i1.4270

Palavras-chave:

treinamento resistido; exercício; diretrizes práticas; aptidão física; saúde

Resumo

Introdução: Avanços científicos resultaram em padrões metodológicos propostos para auxiliar na prescrição do exercício físico, porém ainda não está claro se há aplicação prática de tais padrões por profissionais do fitness. Objetivo: Analisar a concordância entre padrões metodológicos para treinamento de força muscular e a metodologia utilizada por profissionais que atuam na área do fitness. Métodos: Participaram do estudo 461 profissionais (homens = 68,1%) com média de 31,3 (± 6,8) anos da cidade de Londrina/PR e São Paulo/SP, que preencheram um questionário contendo 16 questões objetivas sobre metodologia do treinamento de força. O teste Binomial (cutoffs: 50% e 70%) foi utilizado para as análises estatísticas (p < 0,05). Resultados: Concordância significativamente maior que 70% foi obtida para 37,5% das questões. Ao considerar concordância maior que 50% mais 12,5% das questões foram adicionadas. Concordâncias significativamente inferiores a 50% foram identificadas para o número de repetições para a resistência muscular localizada (33,5%), percentual de carga para potência (39,5%), bem como para o intervalo de recuperação para resistência muscular localizada (19,3%), hipertrofia (33,8%) e potência (20,3%). Conclusão: A prescrição apontada pelos profissionais que atuam com fitness em geral apresentou baixa concordância com os padrões metodológicos analisados.

Biografia do Autor

Francys Paula Cantieri, UPE

Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

Gustavo Aires de Arruda, UPE

Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

Diogo Henrique Constantino Coledam, IFSP

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Antonio Carlos Gomes, IOB

Instituto Olimpico Brasileiro, São Paulo, SP, Brasil

Ágata Cristina Marques Aranha, UTAD

Universidade Trás-dos-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal

Mauro Virgilio Gomes de Barros, UPE

Professor associado, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

Marzo Edir Da Silva-Grigoletto, UFS

Graduação em Educação Fisica pela Universidade Federal de Santa Maria, Mestrado em "Metodologia de la Investigación en Ciencias de la Salud" - Universidad de Córdoba, Doutorado em "Ciencias Aplicadas a la Actividad Fí­sica y el Deporte" - Universidad de Córdoba, Pós-Doutorado no Hospital Reina Sofia, Professor da Universidade Federal de Sergipe, SE

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Publicado

2022-04-05

Edição

Seção

Artigos originais