Impacto da composição dietética e do treinamento resistido sobre indicadores de risco cardiovascular e o tecido adiposo abdominal em idosas
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfex.v19i6.4280Palavras-chave:
envelhecimento; composição corporal; treinamento de resistência; dieta; obesidadeResumo
Introdução: Senescência se dá como um processo orgânico natural de envelhecimento que traz consigo alterações na composição corporal e na qualidade de vida. Essas condições trazem como consequência o aumento do risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, tornando imprescindível uma alimentação adequada bem como a prática de exercícios físicos. Objetivo: Avaliar os efeitos de dois padrões de dieta (hiperproteica 1,8 g proteínas/kg/dia; normoproteica, 1,0 g de proteína/kg/dia) com redução de 300 kcal associada ao treinamento resistido sobre indicadores de risco cardiovascular e o tecido adiposo androide em idosas com sobrepeso e/ou obesidade. Métodos: A amostra foi composta por 25 mulheres idosas, com idade ≥60 anos e índice de massa corporal ≥ 25 kg/m2. As participantes foram alocadas em três grupos distintos por randomização e submetidas a um programa de treinamento resistido por oito semanas. Dados antropométricos e dietéticos foram coletados. Resultados: Em relação às variáveis antropométricas e os indicadores de risco cardiovascular, foi encontrado efeito significativo para o tempo (Pré vs. Pós) no grupo controle com elevação nos índices de circunferência de cintura (p = 0,0001) e razão cintura-estatura (p = 0,002). Para índice de massa corporal e percentagem de gordura houve efeito significativo para o tempo no grupo hiperproteico (p = 0,039; p = 0,002) e no grupo normoproteico (p = 0,001; p = 0,012), respectivamente, enquanto que para a MC o grupo normoproteico teve diminuição significativa, efeito do tempo (p = 0,001) embora no grupo hiperproteico não obteve significância (p = 0,088) neste parâmetro. Conclusão: Este estudo demonstrou que dieta prescritiva com padrões diferentes de ingestão de proteínas e restrição calórica associada ao treinamento resistido por oito semanas parece não ser eficiente em diminuir tantos fatores de risco cardiovascular como o tecido adiposo androide em idosas.
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