Efeitos do exercício de agachamento por trás na atividade mioelétrica de membros inferiores em homens treinados: uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v20i1.4396

Palavras-chave:

eletromiografia; exercício de agachamento; treinamento de resistência; força muscular

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever os efeitos do exercício de agachamento por trás sobre a atividade mioelétrica de membros inferiores em homens treinados. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática seguindo as recomendações do PRISMA. Foram pesquisadas as bases de dados Medline (Pubmed), Scielo, Scopus, SPORTDiscus e Lilacs. Os termos de pesquisa incluíram eletromiografia, exercício, treinamento de resistência e agachamento. Foram incluídos estudos experimentais que descreveram o exercício de agachamento por trás por meio da eletromiografia de superfície (EMG) em homens com experiência em treinamento resistido (TR) e exercício de agachamento por trás em ângulos de 60º a 90º. Resultados: Oito estudos preencheram os critérios de inclusão. As intervenções dos estudos incluídos variaram de 2 a 7 dias. Os protocolos demonstraram melhorar o sistema neuromuscular e proporcionar maior aquisição de força nos músculos envolvidos na realização do exercício de agachamento por trás (p < 0,05). Foram analisados 37 músculos, com predomínio dos músculos vasto lateral, vasto medial, glúteo máximo e reto femoral. Conclusão: Os estudos investigados nesta revisão mostraram que o exercício de agachamento por trás em ângulos de 60º a 90º aumentou a atividade mioelétrica de membros inferiores registrada em cargas de 30% e 100% de 1RM em homens experientes em TR. Porém, mais estudos com maior qualidade metodológica são necessários na análise do exercício de agachamento para reduzir o risco de viés.

Biografia do Autor

Rogério Santos de Aguiar, UERJ

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil, Laboratório de Exercício e Esporte, Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Juliana Brandão Pinto de Castro, UERJ

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil, Laboratório de Exercício e Esporte, Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Andressa Oliveira Barros dos Santos, UERJ

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil, Laboratório de Exercício e Esporte, Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, Grupo de Pesquisa em Biodinâmica de Desempenho, Exercícios e Saúde (BIODESA), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Giullio César Pereira Salustiano Mallen da Silva, UCB

Grupo de Pesquisa em Biodinâmica de Desempenho, Exercícios e Saúde (BIODESA), Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Universidade Castelo Branco (UCB), Rio de janeiro, RJ, Brasil

Fabiana Rodrigues Scartoni, UCP

Universidade Católica de Petrópolis, RJ

Rodolfo de Alkmim Moreira Nunes, UERJ

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Rodrigo Gomes de Souza Vale, UERJ

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Laboratório de Fisiologia do Exercício, Universidade Estácio de Sá, Cabo Frio, RJ, Brasil 

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Arquivos adicionais

Publicado

2021-07-25