Índice de massa corporal aumentada: qual a influência sobre a força muscular ventilatória?
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfex.v19i6.4474Palavras-chave:
obesidade; avaliação da capacidade de trabalho; desempenho físico funcionalResumo
Introdução: A força muscular ventilatória (FMV) e fatores anatômico/biológicos são importantes no funcionamento e manutenção da homeostasia corporal. Dessa maneira, é fundamental o estudo da mecânica respiratória e condições que podem alterá-las. Estudos apontam que a obesidade diminui a Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Expiratória Máxima (PEmáx), no entanto, esses estudos são contraditórios em seus resultados. Objetivo: Verificar se existe diferença entre a FMV de indivíduos obesos e eutróficos. Métodos: Estudo observacional comparativo, no qual foram avaliados 40 indivíduos de ambos os sexos, divididos em dois grupos: 20 indivíduos com obesidade grau I e 20 indivíduos eutróficos. Foi considerada aumentada a circunferência abdominal (CA) >102 cm para homens e 88 cm para mulheres. Aplicado o teste t de Student não pareado bidirecional para comparação entre a Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) dos grupos avaliados. Utilizado o programa BioEstat 5.0 e adotado como significativo um p ˂ 0,05. Resultados: A média da PImáx para obesos e eutróficos foi respectivamente de 147 ± 73 vs 145 ± 70 cmH2O (p = 0,91). Para a PEmáx, a média do grupo obeso e eutrófico foram respectivamente de 133 ± 28 vs 135 ± 27 cmH2O (p = 0,93). Conclusão: Indivíduos sedentários com obesidade grau I associado ao aumento da circunferência abdominal não apresentam diferença na PImáx e PEmáx quando comparados a indivíduos eutróficos.
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