A influência da idade sobre a magnitude de recuperação da frequência cardíaca em indivíduos treinados
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfex.v19i6.4502Palavras-chave:
sistema nervoso autônomo; teste de esforço; frequência cardíaca; adulto; adolescenteResumo
Introdução: A recuperação da frequência cardíaca (RecFC), definida como declínio da frequência cardíaca (FC) após o exercício, é controlada por fatores neuro-humorais. Há duas fases observadas da RecFC, a rápida (reativação vagal), que compreende o período inicial entre 60 e 120 segundos e a lenta (retirada simpática), que vai até o retorno aos valores de repouso. Diversos fatores podem influenciar a RecFC, como o nível de condicionamento físico, o gênero, a idade e outros. Objetivo: Testar a hipótese de que existe diferença no declínio da RecFC entre adultos e adolescentes treinados. Métodos: Foram avaliados 58 jogadores de futebol, sexo masculino, divididos em dois grupos: Adolescentes (GJ) e Adultos (GA), com idade de 16,4 ± 0,5 e 27,9 ± 0,9 anos, respectivamente. Análises antropométricas, de FC e pressão arterial foram realizadas. Resultados: Ambos os grupos atingiram e ultrapassaram a frequência cardíaca máxima (FCmax) prevista pela idade. Os valores observados foram similares ao final da fase rápida da RecFC, enquanto ao final da fase lenta o grupo GJ obteve valores significativamente maiores. Valores de P < 0,05 foram considerados significantes. Conclusão: Os resultados da fase rápida apontam que altos níveis de condicionamento físico parecem atenuar o efeito deletério da idade sobre a reativação vagal. O mesmo efeito não foi observado sobre a retirada simpática durante a fase lenta, sendo assim, o grupo GJ obteve maiores valores de RecFC durante este período.
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