Prevalência da síndrome de estresse tibial medial em estudantes universitários
Artigo original - número : e225312 - publicado 20 de junho de 2023
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfex.v22i1.5312Palavras-chave:
síndrome do estresse tibial medial, exercício físico, dor, especialidade de fisioterapia, educação física e treinamentoResumo
Resumo
Introdução: A Síndrome do estresse tibial medial pode ser definida como dor ao longo da borda posteromedial da tíbia que ocorre durante o exercício, sua incidência pode chegar a 35% em militares e atletas. Objetivo: Mostrar a prevalência da síndrome do estresse tibial medial nos estudantes dos cursos de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Espírito Santo, e as características de gênero, tipo e volume de atividade física e o curso matriculado dos alunos acometidos pela síndrome. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual foram incluídos um total de 141 estudantes, todos responderam um questionário com perguntas sobre dados pessoais, nível de atividade física e história clínica da síndrome. Naqueles que apresentaram história clínica compatível foi realizado um exame físico, caso fosse positivo o participante era diagnosticado com a síndrome. Resultados: Não houve diferenças significativas entre a prevalência de síndrome entre os cursos, entre sexos, e nem correlação com o volume de atividade física praticado. A atividade mais relatada pelos indivíduos com a síndrome foi a musculação. Conclusão: Os fatores extrínsecos como volume e tipo de atividade física não estão associados a síndrome do estresse tibial medial.
Referências
Yates B, White S. The incidence and risk factors in the development of medial tibial stress syndrome among naval recruits. Am J Sports Med. 2004;32(3):772-80. doi: 10.1177/0095399703258776
Reshef N, R Guelich D. Medial tibial stress syndrome. Clinics in Sports Medicine. 2012;31(2):273-90. doi: 10.1016/j.csm.2011.09.008
Reinking FM, Austin MT, Richter RR, Krieger MM. Medial tibial stress syndrome in active individuals: a systematic review and meta-analysis of risk factors. Sports Health. 2016;9(3). doi: 10.1177/1941738116673299
Newman P, Witchalls J, Waddington G, Adams R. Risk factors associated with medial tibial stress syndrome in runners: a systematic review and meta-analysis. Open Access J Sports Med. 2013;13(4):229-41. doi: 10.2147/OAJSM.S39331
White M. Medial tibial stress syndrome: diagnosis, treatment and outcome assessment (PhD Academy Award). Br J Sports Med. 2018;52(18):1213-14. doi: 10.1136/bjsports-2017-098907
Bliekendaal S, Moen M, Fokker Y, H Stubbe J, Twisk J, Verhagen E. Incidence and risk factors of medial tibial stress syndrome: a prospective study in physical education teacher education students. BMJ Open Sport Exerc Med. 2018;4(1):1-7. doi: 10.1136/bmjsem-2018-000421
Moen MH, Tol JL, Weir A, Steunebrink M, Winter TC. Medial tibial stress syndrome: a critical review. Sports Med. 2012;39(7):523-46. doi: 10.2165/00007256-200939070-00002.
Winters M, Bakkers EWP, Moen MH, Barten CC, Teeuwen R, Weir A. Medial tibial stress syndrome can be diagnosed reliably using history and physical examination. Br J Sports Med. 2017;52(19):1267-72. doi: 10.1136/bjsports-2016-097037
Lopes AD, Hespanhol Júnior LC, S Yeung S, Costa LOP. What are the main running-related musculoskeletal injuries? Sports Med. 2012;42(10):891-905. doi: 10.1007/BF03262301.
Verrelst R, Clercq D, Willems TM, Roosen P, Witrouw E. Contralateral risk factors associated with exertional medial tibial pain in women. Med Sci Sports Exerc. 2014;46(8):1546-53. doi: 10.1249/MSS.0000000000000280
Bennet J, F Reinking M, Pluemer B, Pentel A, Seaton M, Killian C. Factors contributing to the development of medial tibial stress syndrome in high school runners. J Orthop Sports Phys Ther. 2001;31(09):504-10. doi: 10.2519/jospt.2001.31.9.504
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Pablo Ursini Abreu, Thainá Santos da Cunha, Leandro dos Santos, Valério Garrone Barauna

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).