Correlação entre a força muscular respiratória e a força muscular periférica dos pacientes com drenagem torácica fechada

Artigo original - número: e225387 -publicado 20 de junho de 2023

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v22i1.5387

Palavras-chave:

traumatismos torácicos, drenagem, pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima, Fisioterapia

Resumo

Introdução: O trauma torácico compreende uma variedade de lesões na caixa torácica, tecidos e órgãos nela localizados. Nos casos de pneumotórax, hemotórax ou hemopneumotórax o tratamento mais utilizado é o posicionamento de um dreno intercostal para restabelecer as pressões pleurais. A presença de drenos, dor e fraturas de costelas podem favorecer o declínio da força muscular respiratória desses pacientes. Objetivo: Correlacionar a força muscular respiratória e força muscular periférica dos pacientes com drenagem torácica fechada (DTF). Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico. Aos participantes foram aplicados o formulário de avaliação demográfica e clínica, Escala Visual Analógica. Em seguida, foram realizados o teste de Pico de fluxo de tosse, PImáx, PEmáx, a Dinamometria de preensão palmar em ambos os membros e a Escala Medical Research Council (MRC) para avaliação da força. Resultados: Participaram 17 pacientes, 82,4% do sexo masculino, com idade média de 32,3 anos. Houve correlação forte entre dinamometria de preensão palmar direita e PEmáx (p.0,00; r = 0,72), entre a PEmáx e o MRC (p. 0,001; r = 0,79), além de associação fraca entre a PEmáx e a força preensão palmar esquerda (p.0,04; r = 0,54). Em relação à média dos valores preditos, os participantes obtiveram 46,3% da PImáx e 47,4% da PEmáx. Dos valores do Pico de Fluxo de Tosse realizados pelos pacientes, 70,6% foram classificados em tosse eficaz. A dor segundo a EVA foi em maioria, moderada. Conclusão: Encontramos correlação entre a força muscular expiratória e a força muscular periférica em pacientes pós-trauma torácico e com DTF. Os parâmetros de força avaliados se mostraram inferiores aos esperados na literatura.

Biografia do Autor

Suellen Silva Moreira, HUGO

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Letícia de Souza Pereira, SES/GO

Fisioterapeuta Mestre em Ciência Aplicadas a Produtos para Saúde pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Secretaria Estadual de Saúde, Goiânia, GO, Brasil

Maristela Lúcia Soares Campos, HUGO

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Lucas Silvério Borges da Silva, HUGO

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Anna Paula Nogueira, HUGO

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Erika Leticia Gomes Nunes, HUGO

Fisioterapeuta Mestranda em Ciências Aplicadas em Produtos para Saúde pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Preceptora do Programa de Residência Multiprofissional em Urgência e Trauma do Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Giulliano Gardenghi, CEAFI

Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Tutor da Residência Multiprofissional em Urgência e Trauma do Hospital de Urgências de Goiás, Coordenador científico do Hospital ENCORE, Aparecida de Goiânia, Coordenador científico da Clínica de Anestesia (CLIANEST), Goiânia, GO, Coordenador científico da Faculdade CEAFI, Goiânia, GO, Brasil

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Publicado

2023-06-27