Avaliação da prevalência e fatores de risco para mobilização precoce em um hospital de urgências

Artigo original - e235562 - Publicado 31 de março de 2024

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v23i1.5562

Palavras-chave:

deambulação precoce, hospitalização, limitação da mobilidade

Resumo

Introdução: A unidade de terapia intensiva recebe pacientes criticamente doentes, que necessitam de cuidados especializados e integrais. Comumente estes usuários permanecem restritos ao leito por tempo prolongado, ocasionando inatividade, imobilidade e disfunções osteomioarticulares severas. Objetivo: Analisar a prevalência, o grau de mobilidade e os fatores de risco para mobilização precoce em pacientes que estivessem do sétimo ao décimo dia de internação das unidades avaliadas. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo analítico de característica transversal. Para a execução da pesquisa, foi realizada a avaliação de segurança, e escala de mobilidade de Johns Hopkins, finalizando com a análise de condutas de mobilidade realizadas no dia da avaliação, ambos via prontuário. Resultados: 100 pacientes foram incluídos (idade: 58±18 anos, sexo: 65 masc). Com relação à realização de mobilização precoce, apenas 27% pôde ser caracterizada como tal. Os participantes que estavam em ventilação espontânea apresentaram percentual maior de mobilização (63%), quando comparados aos pacientes que estavam em ventilação mecânica invasiva (33,3%). 73% dos pacientes apresentavam classificação 1 (deitado) na escala de Johns Hopkins. Quanto maior o número de riscos, entre eles, sedação e tubo orotraqueal, menor o índice de mobilização. Conclusão: Uma porcentagem significativa dos pacientes não eram mobilizados. Quanto maior o número de riscos, menor o índice de mobilização. Não houve diferença nas taxas de mobilidade, considerando os diferentes diagnósticos. Logo, faz-se necessário um maior empenho em educação em saúde para os profissionais de reabilitação.

Biografia do Autor

Maristela Lúcia Soares Campos, UFG

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Érika Letícia Gomes Nunes, UEG

Fisioterapeuta, Mestranda em Ciências Aplicadas em Produtos para Saúde pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Letícia de Souza Pereira, SES-GO

Fisioterapeuta, Mestre em Ciência Aplicadas a Produtos para Saúde pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Secretaria Estadual de Saúde, Goiânia, GO, Brasil

Bruna Kelly Ferreira, HUGO

Fisioterapeuta, Residente em Urgência e Trauma, Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Isadora Oliveira Freitas Barbosa , HUGO

Fisioterapeuta Residente em Urgência e Trauma. Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Jefferson Petto, BAHIANA

Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Actus Cordios Serviço de Reabilitação Cardiovascular e Metabólica, Salvador, BA,  Centro Universitário UniFTC, Salvador, BA, Brasil

Giulliano Gardenghi, HUGO

Fisioterapeuta, D.Sc., Tutor da Residência Multiprofissional em Urgência e Trauma do Hospital de Urgências de Goiás, Goiânia, GO, Coordenador científico do Hospital ENCORE, Aparecida de Goiânia, GO, Brasil. Coordenador científico da Clínica de Anestesia (CLIANEST), Goiânia, GO, Coordenador científico da Faculdade CEAFI, Goiânia, GO, Brasil

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Publicado

2024-03-31

Edição

Seção

Artigos originais