A fase do ciclo menstrual não afeta o desempenho no German Volume Training

Artigo original - e235579 - Publicado 31 de março de 2024

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v23i1.5579

Palavras-chave:

treinamento de resistência, fase folicular, fase lútea

Resumo

Introdução: As flutuações hormonais em diferentes fases do ciclo menstrual (CM) podem influenciar o desempenho e a capacidade de produção de força. Objetivo: Avaliar se a fase do CM afeta o desempenho no German Volume Training (GVT) em mulheres eumenorréicas que não usam contraceptivos. Métodos: Nove mulheres jovens participaram. O CM foi de 28,78 ± 0,83 dias. As fases foram determinadas pelos hormônios estrogênio, progesterona, luteinizante e calendário. A força foi avaliada pelo teste 1RM. Para o GVT, foi realizado um aquecimento de uma série de 10 repetições, com 50% da carga do teste 1RM. Após um intervalo de dois minutos, a primeira série do protocolo (80% de 1 RM) foi realizada, com 10 séries até a falha concêntrica, com um intervalo de 60 segundos entre as séries no aparelho Leg Press 45°. Os dados são apresentados como (média ± desvio padrão). O teste de Shapiro Wilk foi realizado. Uma análise de variância (ANOVA) de dois fatores com fator de repetição foi usada para as variáveis: Volume (número de repetições * carga) por série, e PSE. O pós-teste de Tukey foi aplicado. Para as variáveis: volume total, hormônios estrogênio e progesterona, foi aplicado o teste t de Student. O ICC para o reteste 1RM. O nível de significância foi p < 0,05. O programa usado para análise estatística foi o GraphPad Prism (8.4.3). Resultados: A carga no teste 1RM foi maior (p = 0,0065) na fase lútea (174,67 ± 53,89 kg) em comparação com a fase folicular (167,67 ± 48,74 kg). Não houve diferença significativa no volume total da sessão e PSE (Escala de Percepção de Esforço). Conclusão: A fase do CM não afeta o desempenho no GVT em mulheres.

Biografia do Autor

Rodrigo Nogueira Ramos, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Programa de Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil

Alexander de Araújo Mendes, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Programa de Graduação em Educação Física – Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil

Letícia Velten, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Programa de Graduação em Educação Física – Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil

Lucas Rangel Afonso Miranda, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Programa de Graduação em Educação Física – Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil

Danilo Sales Bocalini, UFES

Programa de Graduação em Educação Física, Laboratório de Fisiologia e Bioquímica, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil

Richard Diego Leite, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Programa de Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil

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Publicado

2024-03-31

Edição

Seção

Artigos originais