Efeitos do treinamento resistido nas variáveis relacionadas ao desempenho no ciclismo: breve revisão

Revisão - e235585 - Publicado 3 de abril de 2024

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v23i1.5585

Palavras-chave:

ciclismo, treinamento resistido, performance

Resumo

Introdução: Em ciclistas de elite, a melhoria da eficiência e economia do ciclismo ocorre após longos períodos de treinamento de resistência. Assim, a associação deste com outros métodos de treinamento é interessante para a melhoria do desempenho destes atletas. Objetivo: analisar os efeitos do treinamento de endurance e resistência no VO2máx, na economia e eficiência do ciclismo e na produção de potência máxima e submáxima. Métodos: Foram utilizadas as seguintes bases de dados: PubMed, Bireme e SciELO, utilizando palavras-chave como "ciclismo", "treinamento de força", "treinamento de resistência", "treinamento de potência", "treinamento pliométrico", "treinamento de peso" e "treinamento concorrente". Os critérios de inclusão foram estudos randomizados realizados entre 2007 e 2019. Os critérios de exclusão incluíram estudos que não atendiam aos critérios de inclusão, participantes com alguma condição clínica (doença) ou características de treinamento de reabilitação e estudos duplicados. Para avaliar a qualidade metodológica dos estudos, foi utilizada a escala PeDro. Resultados: Nove estudos foram incluídos nesta revisão, que demonstraram que  o treinamento de resistência combinado com treinamento específico para o ciclismo promove melhorias nos parâmetros de desempenho dos atletas, como: força máxima (nove estudos +17,8 ± 7,1%), Vo2máx (um estudo +13,34%), economia de ciclismo (um estudo +6,9%), potência anaeróbica (dois estudos 5,1 ± 3,5%), potência como parâmetro de desempenho/endurance (quatro estudos 8,4 ± 4%),  quando comparado ao treinamento específico sozinho. Conclusão: Adicionar o treinamento de resistência ao programa de treinamento do ciclista melhora a eficiência e economia, assim como o pico aeróbico e a potência média anaeróbica.

Biografia do Autor

Thales Couto Bergantini, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Centro de Educação Física e Esportes (CEFD), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil

 

Matheus Fernandes Ferreira, UFES

Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Centro de Educação Física e Esportes (CEFD), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória/ES, Brasil

Leudyenne Pacheco de Abreu, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Centro de Educação Física e Esportes (CEFD), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória/ES, Brasil

Cássio Silva Dambroz, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Centro de Educação Física e Esportes (CEFD), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória/ES, Brasil

Nuno Manuel Frade de Sousa, UC

Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra, Portugal

Richard Diego Leite, UFES

Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX), Laboratório de Força e Condicionamento (LAFEC), Centro de Educação Física e Esportes (CEFD), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória/ES, Brasil

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Publicado

2024-04-03