Comportamento da capacidade aeróbia máxima durante a temporada 2023 de jovens atletas de handebol do Rio de Janeiro

Artigo original - e245619 - Publicado 6 de junho de 2025

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v24i1.5619

Palavras-chave:

atletas, VO2máx, handebol, alto rendimento

Resumo

Introdução: A capacidade aeróbica máxima (VO2máx) é essencial para o desempenho no handebol, pois participa do metabolismo aeróbico que atua nas alternâncias de estímulos que essa modalidade exige. No entanto, poucos estudos na literatura investigaram o VO2máx ao longo da periodização, principalmente em atletas jovens. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o comportamento do VO2máx durante uma temporada competitiva de uma equipe feminina de handebol. Métodos: Durante 41 semanas (microciclos), atletas jovens de handebol do Clube Esportivo Suzano Costa – (CESC-RJ) (n: 21; 16,8 ± 0,7 anos; 66,8 ± 8,7 kg; 167,0 ± 0,07 cm; 24,0 ± 2,0 kg/m²) realizaram o teste de campo Yo-Yo intermitente de recuperação nível 1 (YoYo IR1) em 4 momentos: antes do microciclo 1, no final do microciclo 8 da pré-temporada, no meio do microciclo 24 e próximo ao final do microciclo 39 do período competitivo. O comportamento do VO2máx foi analisado por meio de ANOVA de medidas repetidas unidirecional, seguido do teste post hoc de Bonferroni. O nível de probabilidade foi estabelecido em p < 0,05. Resultados: Foi observado aumento significativo do VO2máx (F = 16,2; p < 0,0001; post hoc = p < 0,05) entre os momentos 1 (45,1 ± 3,4 mL.kg-1.min-1) vs. 2, 3 e 4 (50,7 ± 3,7 vs. 51,1 ± 3,0 vs. 50,6 ± 3,0 mL.kg-1.min-1, respectivamente). Conclusão: Foi possível verificar o aumento do VO2máx após a pré-temporada e sua manutenção em jovens atletas de handebol durante a temporada de 2023.

Biografia do Autor

Pablo Rodrigo de Oliveira Silva, UCB

Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ; Centro Universitário São José, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Ricardo Gonçalves Cordeiro, UERJ

Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ; Centro Universitário Augusto Motta, Rio de Janeiro, RJ; Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Emanuel Clemente de Oliveira, UniSãoJosé

Centro Universitário São José, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Juliana de Alcantara Silva Fonseca, UCB

Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Referências

Charron J, Garcia JEV, Roy P, Ferland P-M, Comtois AS. Physiological responses to repeated running sprint ability tests: a systematic review. International journal of exercise science [Internet]. 2020;13(4):1190–205. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33042370%0Ahttp://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=PMC7523911

Póvoas SCA, Castagna C, Resende C, Coelho EF, Silva P, Santos R, et al. Physical and physiological demands of recreational team handball for adult untrained men. BioMed Research International. 2017:2017:6204603. doi: 10.1155/2017/6204603.

Wasserman K, Hansen JE, Sue DY, Casaburi R, Whipp BJ. Principles of Exercise Test and Interpretation. 4th ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins; 2004.

Michalsik LB, Aagaard P. Physical demands in elite team handball: Comparisons between male and female players. J Sports Med Phys Fitness. 2015;55(9):878–91.

Povoas SCA, Seabra AFT, Ascensão ANAMR, Magalhães J, Soares JMC, Rebelo ANNC. Physical and physiological demands of elite team handball. J Strength Cond Res. 2012;26(12):3365–75. doi: 10.1519/JSC.0b013e318248aeee

Manchado C, Pers J, Navarro F, Han A, Sung E, Platen P. Time-motion analysis in women’s team handball: Importance of aerobic performance. Journal of Human Sport and Exercise. 2013;8(2suppl):376–90. doi: 10.4100/jhse.2012.82.06

Silva JR. The soccer season: performance variations and evolutionary trends. Peer J. 2022;10. doi: 10.7717/peerj.14082. eCollection 2022

Alves J, Barrientos G, Toro V, Sánchez E, Muñoz D, Maynar M. Changes in anthropometric and performance parameters in high-level endurance athletes during a sports season. Int J Environ Res Public Health. 2021 Mar 9;18(5):2782. doi: 10.3390/ijerph18052782

Kataoka R, Vasenina E, Loenneke J, Buckner SL. Periodization: Variation in the Definition and Discrepancies in Study Design. Sports Med. 2021;51(4):625–51. doi: 10.1007/s40279-020-01414-5

Kiely J. Periodization Theory: Confronting an Inconvenient Truth. Sports Med. 2018;48(4):753–64. doi: 10.1007/s40279-017-0823-y

Alcalá EP, Garcia AM, Trench MG, Hernández IG, Tarragó i Costa JR, Vargas FS, et al. Training in team sports: Optimising training at FCB. Apunts Educacion Fisica y Deportes. 2020;(142):55–66.

Manchado C, Cortell-Tormo JM, Tortosa-Martínez J. Effects of two different training periodization models on physical and physiological aspects of elite female team handball players. J Strength Cond Res. 2018 Jan;32(1):280-287. doi: 10.1519/JSC.0000000000002259

Ilic V, Ranisavljev I, Stefanovic D, Ivanovic V, Mrdakovic V. Impact of body composition and VO2max on the competitive success in top-level handball players. Coll Antropol. 2015;39(3):535–40.

Thiengo CR, Talamoni GA, Da Silva RNB, Dos Santos Morceli H, Porfírio JC, Dos-Santos JW. Efeito do modelo de periodização com cargas seletivas sobre capacidades motoras durante um mesociclo preparatorio em jogadores de futsal. Rev Bras Cienc Esporte. 2013;35(4):1035–50. doi: 10.1590/S0101-32892013000400015

Bangsbo J, Iaia M, Krustru P. The Yo-Yo intermittent recovery test : a useful tool for evaluation of physical performance in intermittent sports. Sports Med. 2008;38(1):37–51. doi: 10.2165/00007256-200838010-00004

Parodi-Feye AS, Cappuccio-Díaz ÁD, Magallanes-Mira CA. Effects of inspiratory muscle training on physiological performance variables in women’s handball. J Human Kinet. 2023;89:101–12. doi: 10.5114/jhk/169366

Purdom TM, Levers KS, Ryan GA, Brown L, Giles J, McPherson C. Female soccer periodization on anaerobic power/capacity. J Strength Cond Res. 2023;37(12):2405–10.

Bressan T., De Wit P., Venera GD., Cruz RM., Nunes EA., Rocha RER. Efeito da periodização de cargas seletivas no desempenho físico e parâmetros hematológicos em jogadores de handball. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2019;13(84):642–51.

Borin JP, Gomes AC, Leite GS. Sporting preparation: Aspects of load training control in collective games. Journal of Physical Education. 2007;18(2):97–105.

Levine BD. V̇O2: What do we know, and what do we still need to know? J Physiol. 2008;586(1):25–34. doi: 10.1113/jphysiol.2007.147629

Dridi R, Dridi N, Govindasamy K, Gmada N, Aouadi R, Guénard H, et al. Effects of endurance training intensity on pulmonary diffusing capacity at rest and after maximal aerobic exercise in young athletes. Int J Environ Res Public Health. 2021;18(23). doi: 10.3390/ijerph182312359

Lundby C, Montero D, Joyner M. Biology of VO2max: looking under the physiology lamp. Acta Physiol. 2017;220(2):218–28. doi: 10.1111/apha.12827

Vella CA, Robergs RA. A review of the stroke volume response to upright exercise in healthy subjects. Br J Sports Med. 2005;39(4):190–5. doi: 10.1136/bjsm.2004.013037

Joyner MJ, Dominelli PB. Central cardiovascular system limits to aerobic capacity. Exp Physiol. 2021;106(12):2299–303. doi: 10.1113/EP088187

González-Alonso J, Dalsgaard MK, Osada T, Volianitis S, Dawson EA, Yoshiga CC, et al. Brain and central haemodynamics and oxygenation during maximal exercise in humans. J Physiol. 2004;557(1):331–42. PMID: 15004212

Colier WMJM, Meeuwse IBAE, Degens H, Oeseburg B. Determination of oxygen consumption at rest. Revue Medicale de Liege. 1995;11(16):451–4. PMID: 13359930

Jansen R, Schmidtbleicher D, Cabri J. Kardiopulmonale Reaktionen Während Intensiven Krafttrainings bei Männlichen Handballspielern. Sportverletzung-Sportschaden. 2007;21(1):15–9. PMID: 17489154

Van Buuren F, Mellwig KP, Butz T, Langer C, Prinz C, Fruend A, et al. Left ventricular mass and oxygen uptake in top handball athletes. Int J Sports Med. 2013;34(3):200–6. doi: 10.1055/s-0032-1316313

Publicado

2025-06-06

Edição

Seção

Artigos originais