https://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/issue/feedRevista Brasileira de Fisiologia do Exercício2025-06-06T11:12:37-03:00Jean Louis Peytavinjeanlouis@convergenceseditorial.com.brOpen Journal SystemsRevista Brasileira de Fisiologia do Exercíciohttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5616A autopercepção é suficiente para predizer a aptidão cardiorrespiratória?2024-12-17T09:02:39-03:00Vinicius Oliveira Damascenovinicius.damasceno@gmail.comLaura Cabral Cruz Lopes da Silveiralaurabrasil@gmail.comGustavo Bernardes Fanarogbfanaro@gmail.comHelder Guerra de Resendeheldergresende@gmail.comPaula Morisco de Sápaulamorisco@gmail.com<p><em>Introdução</em>: Este estudo investigou a validade da aptidão cardiorrespiratória autopercebida como uma ferramenta para avaliar a aptidão física de militares da Força Aérea Brasileira. <em>Objetivos</em>: O objetivo foi determinar a correlação entre aptidão autorrelatada e VO<sub>2máx</sub> medido objetivamente, explorando seu potencial como uma alternativa ou complemento aos métodos tradicionais. <em>Métodos</em>: O estudo empregou um delineamento transversal, utilizando uma amostra de conveniência de 72 Aspirantes ao Quadro de Oficiais da Força Aérea Brasileira (47 mulheres, 25 homens). Os dados foram coletados usando um questionário de autorrelato que avaliou a aptidão cardiorrespiratória percebida e um teste de corrida de Cooper de 12 minutos para medir o V̇O<sub>2máx</sub>. As análises estatísticas incluíram estatísticas descritivas, testes t, ANOVA, análise de correlação e agrupamento de <em>k-means</em>. <em>Resultados</em>: Os resultados demonstraram uma correlação positiva significativa entre aptidão autorrelatada e VO<sub>2máx</sub>, sugerindo que a autopercepção se alinha razoavelmente bem com medições objetivas. No entanto, as análises revelaram algumas discrepâncias, com potenciais vieses observados na autoavaliação em diferentes níveis de aptidão e entre gêneros. Embora a autopercepção tenha se mostrado promissora como uma ferramenta complementar, ela não foi um substituto perfeito para a avaliação objetiva. <em>Conclusão</em>: O estudo concluiu que a aptidão cardiorrespiratória autopercebida tem potencial como uma ferramenta de triagem de grande escala e custo-benefício para a Força Aérea Brasileira, complementando, mas não substituindo totalmente, os métodos de avaliação direta. Pesquisas adicionais com amostras maiores e mais diversas são necessárias.</p>2025-06-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Vinicius Oliveira Damasceno, Laura Cabral Cruz Lopes da Silveira, Gustavo Bernardes Fanaro, Helder Guerra de Resende, Paula Morisco de Sáhttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5619Comportamento da capacidade aeróbia máxima durante a temporada 2023 de jovens atletas de handebol do Rio de Janeiro2025-01-09T19:09:59-03:00Pablo Rodrigo de Oliveira Silvapablo_oliveira@ymail.comRicardo Gonçalves Cordeiroricardo_hand@gmail.comEmanuel Clemente de Oliveiraeclementeedf@gmail.comJuliana Alcantara Silva Fonsecaju.alcantafonseca@gmail.com<p><em>Introdução:</em> A capacidade aeróbica máxima (VO<sub>2máx</sub>) é essencial para o desempenho no handebol, pois participa do metabolismo aeróbico que atua nas alternâncias de estímulos que essa modalidade exige. No entanto, poucos estudos na literatura investigaram o VO<sub>2máx</sub> ao longo da periodização, principalmente em atletas jovens. <em>Objetivo:</em> Este estudo teve como objetivo analisar o comportamento do VO<sub>2máx</sub> durante uma temporada competitiva de uma equipe feminina de handebol. <em>Métodos</em>: Durante 41 semanas (microciclos), atletas jovens de handebol do Clube Esportivo Suzano Costa – (CESC-RJ) (n: 21; 16,8 ± 0,7 anos; 66,8 ± 8,7 kg; 167,0 ± 0,07 cm; 24,0 ± 2,0 kg/m²) realizaram o teste de campo Yo-Yo intermitente de recuperação nível 1 (YoYo IR1) em 4 momentos: antes do microciclo 1, no final do microciclo 8 da pré-temporada, no meio do microciclo 24 e próximo ao final do microciclo 39 do período competitivo. O comportamento do VO<sub>2máx</sub> foi analisado por meio de ANOVA de medidas repetidas unidirecional, seguido do teste post hoc de Bonferroni. O nível de probabilidade foi estabelecido em p < 0,05. <em>Resultados</em>: Foi observado aumento significativo do VO<sub>2</sub>máx (F = 16,2; p < 0,0001; post hoc = p < 0,05) entre os momentos 1 (45,1 ± 3,4 mL.kg<sup>-1</sup>.min<sup>-1</sup>) vs. 2, 3 e 4 (50,7 ± 3,7 vs. 51,1 ± 3,0 vs. 50,6 ± 3,0 mL.kg<sup>-1</sup>.min<sup>-1</sup>, respectivamente). <em>Conclusão</em>: Foi possível verificar o aumento do VO<sub>2máx</sub> após a pré-temporada e sua manutenção em jovens atletas de handebol durante a temporada de 2023.</p>2025-06-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Pablo Rodrigo de Oliveira Silva, Ricardo Gonçalves Cordeiro, Emanuel Clemente de Oliveira, Juliana de Alcantara Silva Fonsecahttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5621Estratégias não farmacológicas contra a hipertensão arterial: efeito do treinamento resistido e aclimatação na cardioproteção2025-01-30T16:48:13-03:00Jéssica da Silva Santosjessicadasilvasantos2004@gmail.comRonaldo André Castelo dos Santos de Almeidaronaldocastelo@yahoo.com.brLetícia de Sousa Amorimleticiaamorim29@gmail.comEmerson Lopes Olivaresolivares.el@gmail.comAnderson Luiz Bezerra da Silveiraandersonsilveora@ufrrj.br<p><em>Introdução</em>: A hipertensão arterial (HA) é o principal fator de risco para o infarto do miocárdio. Juntos, estes eventos são as principais causas de morte no mundo. O tratamento convencional é o farmacológico. Estratégias não farmacológicas, como o treinamento resistido (TR) e a aclimatação ao calor (ACC), podem ter efeito na redução do risco cardiovascular. <em>Objetivo:</em> O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do TR e da ACC sobre a função ventricular, pressão arterial sistólica e cardioproteção de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). <em>Métodos:</em> Os procedimentos experimentais foram autorizados sob registro n° 14/2022 (CEUA/ICBS/UFRRJ). SHR foram divididos em grupo controle (CTR, n = 7), grupo treinado 3x/semana/10 semanas (TR, n = 8) e grupo aclimatado em banho aquecido por 11 dias consecutivos (HWI, n = 9). A pressão arterial sistólica (PAS) foi avaliada por pletismografia de cauda. A função ventricular esquerda (FVE) foi avaliada pelo método de coração isolado. A avaliação de cardioproteção baseou-se na FVE nos 60min após isquemia global (IQ = 30min) e na análise da área de infarto. <em>Resultados:</em> Após os ensaios, apenas CTR apresentou maior PAS (p < 0,01). A pressão desenvolvida pelo ventrículo esquerdo (PDVE) foi melhor durante a reperfusão nos grupos HWI comparados a CTR (p < 0,05) e TR (p < 0,05). A área de infarto após IQ foi menor apenas em HWI (p < 0,05). <em>Conclusão:</em> TR e HWI demonstraram efeito na manutenção e redução da PAS nos grupos experimentais, mas apenas HWI foi efetivo na promoção da cardioproteção.</p>2025-06-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Jéssica da Silva Santos, Ronaldo André Castelo dos Santos de Almeida, Letícia de Sousa Amorim, Emerson Lopes Olivares, Anderson Luiz Bezerra da Silveirahttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5622Exercício resistido combinado com exercício aeróbico em indivíduos hipertensos: revisão sistemática e meta-análise2025-02-14T18:30:04-03:00Guilherme Costa Ferreiraguilherme.costa0703@hotmail.comLucas Bispo Ferreiralucas.bispofisio@gmail.comGuilherme Santana de Freitas Freitasgui.sf1235@gmail.comAndré Luiz Lisboa Cordeiroandrelisboacordeiro@gmail.com<p><em>Introdução:</em> A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças cardiovasculares mais comuns. O sedentarismo e a inatividade física podem contribuir para o agravamento dessa condição, aumentando os custos do tratamento e diminuindo as chances de reabilitação e a expectativa de vida. A prática de exercício combinado pode ser uma alternativa para lidar com esse problema de saúde, oferecendo excelente relação custo-benefício. <em>Objetivo:</em> Revisar o efeito do exercício combinado (exercício aeróbico associado ao exercício resistido) na reabilitação de pacientes com HAS. <em>Métodos:</em> Trata-se de uma revisão sistemática utilizando a estratégia PICO, com buscas realizadas nas bases de dados PubMED, OVID, Web of Science, PEDro, LILACS e SciELO, utilizando os seguintes descritores: hipertensão arterial, pressão arterial elevada, doença cardíaca, indivíduos hipertensos, exercício resistido, exercício aeróbico, exercício combinado, atividades resistidas e treinamento de força, combinados com os operadores booleanos "AND" e "OR". <em>Resultados:</em> Após a seleção, cinco estudos foram incluídos. O exercício combinado foi eficaz na redução da pressão arterial dos pacientes, com uma redução média da pressão arterial sistólica de -0,73 mmHg; IC 95%, -1,12 a -0,34, e da pressão arterial diastólica de -0,67 mmHg; IC 95%, -1,06 a -0,29. <strong><em>Conclusão:</em></strong> O treinamento combinado mostrou-se eficaz no tratamento de pacientes com HAS.</p>2025-06-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Guilherme Costa Ferreira, Lucas Bispo Ferreira, Guilherme Santana de Freitas, André Luiz Lisboa Cordeiro