https://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/issue/feedRevista Brasileira de Fisiologia do Exercício2024-12-23T14:06:35-03:00Jean Louis Peytavinjeanlouis@convergenceseditorial.com.brOpen Journal SystemsRevista Brasileira de Fisiologia do Exercíciohttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5548Aplicabilidade da espectroscopia vibracional na análise de biópsia líquida após teste de contra-relógio no ciclismo2024-03-20T16:44:11-03:00Leandro dos Santosleandro.santos79@gmail.comMarcia Helena Cassago Nascimentomarcia.cassago@gmail.comLeonardo Barbosa Lealleal.leob@gmail.comIan Manhoni Baienseianbaiense@gmail.comAna Luiza de Castro Lopesanaluizadeclopes@gmail.comAmanda Piaia Silvattiamanda.silvatti@gmail.comRichard Diego Leiterdleite@gmail.comValerio Garrone Baraunavalerio.barauna@ufes.br<p><em>Introdução</em>: A espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier e refletância total atenuada (ATR-FTIR) é uma técnica utilizada para analisar alterações bioquímicas em amostras biológicas. Entretanto, são necessários métodos quimiométricos e uso de ferramentas de inteligência artificial (IA) para análise desses dados. <em>Objetivo</em>: Investigar se o ATR-FTIR pode ser usado para caracterizar e distinguir o perfil bioquímico de atletas antes e após um teste de ciclismo. <em>Métodos</em>: Estudo transversal com 10 ciclistas realizando um teste contra o relógio de 20 km. <em>Resultados</em>: Os dados do ATR-FTIR, combinado com abordagens de reconhecimento de padrões, permitiram identificar diferenças bioquímicas entre os momentos pré e pós-teste. Após remoção de duas amostras outliers, análise de componentes principais (PCA) revelou uma separação distinta de pré e pós-teste a partir da região espectral fingerprint (1800 – 900 cm<sup>-1</sup>). A análise com amostragem pelo método de Monte Carlo associado ao algoritmo genético e análise discriminante (MC-GA-LDA) identificou regiões espectrais específicas relacionadas a essas diferenças, indicando as variações bioquímicas mais relevantes (bandas de 1338-1308, estiramento C-H assimétrico – amida III; e 1125-1108, estiramento assimétrico C-O-lactato). Esses resultados demonstram a sensibilidade do ATR-FTIR em detectar alterações metabólicas e sugerem sua aplicabilidade como ferramenta para monitorar respostas fisiológicas em atividades esportivas. A técnica pode ser útil no acompanhamento personalizado da carga de treinamento e identificação de marcadores específicos de desempenho, fadiga ou estresse fisiológico. <em>Conclusão</em>: A técnica espectroscópica ATR-FTIR, associada à quimiometria, pode ser uma abordagem promissora para caracterizar e distinguir o perfil bioquímico de atletas em resposta a estímulos físicos.</p>2024-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Leandro dos Santos, Marcia Helena Cassago Nascimento, Leonardo Barbosa Leal, Ian Manhoni Baiense, Ana Luiza de Castro Lopes, Amanda Piaia Silvatti, Richard Diego Leite, Valerio Garrone Baraunahttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5611Alterações fisiológicas associadas à realidade virtual em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio2024-11-27T18:31:59-03:00André Luiz Lisboa Cordeiroandrelisboacordeiro@gmail.comGleisiane de Oliveira Santos Santosgleisianeoliver1@gmail.comKéssia Morgana Vital Oliveira Oliveirakessiamorgana94@outlook.comNathaly Carneiro da Silvanathy.ffisio@gmail.comRafaela da Silva Salesconstruindoumafisio@gmail.comAndré Raimundo Guimarãesandremed@bol.com.br<p><em>Introdução:</em> A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) promove alterações fisiológicas nos pacientes e a Realidade Virtual (RV) é uma opção dentro do programa de reabilitação cardíaca, que pode ajudar a reduzir o desconforto e controlar os parâmetros fisiológicos. <em>Objetivo:</em> Descrever as alterações fisiológicas causadas pela prática da RV em pacientes submetidos à CRM. <em>Métodos:</em> Estudo transversal. Os pacientes submetidos à CRM utilizaram a RV por meio do aparelho XBOX 360 mais Kinect a partir do terceiro dia após a cirurgia cardíaca. A pressão arterial sistólica (PAS), a pressão arterial diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC), a frequência respiratória (FR), a saturação de oxigênio (SaO2) e a temperatura foram avaliadas em três momentos: antes da aplicação da RV, após o término da sessão e uma hora após a recuperação. <em>Resultados:</em> Foram incluídos 31 pacientes, com média de idade de 54 ± 8 anos, com maior prevalência no sexo masculino com 21 (68%) indivíduos. A PAS foi inicialmente de 123mmHg ± 18, 133 mmHg ± 17 (p = 0,25) imediatamente após a intervenção e 121mmHg ± 15 (p = 0,43) na recuperação. A variável FC foi analisada no pré-teste com 81bpm ± 11, no pós-teste com 92bpm ± 12 (p = 0,32), e na recuperação com 83bpm ± 13 (p = 0,83). A SpO<sub>2</sub> foi encontrada no pré com 96% ± 1, no pós-teste com 96% ± 1 (p = 0,83), e na recuperação com 97% ± 2 (p = 0,84). Comparando as variáveis do pré com o pós-teste e deste com as da recuperação, apesar das alterações clínicas, não se verificou uma diferença estatisticamente significativa. <em>Conclusão:</em> Os parâmetros fisiológicos avaliados, apesar das variações, mostraram que a sua aplicabilidade à realidade virtual é segura e viável.</p>2024-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 André Luiz Lisboa Cordeiro, Gleisiane de Oliveira Santos, Késsia Morgana Vital Oliveira, Nathaly Carneiro da Silva, Rafaela da Silva Sales, André Raimundo Guimarãeshttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5602Triagem para RED-S em corredoras de rua: um alerta para deficiência energética relativa no esporte 2024-08-22T08:42:59-03:00Marcos Lira Feitosa da Silvamarcoslira78@gmail.comJoão Henrique Gomesprofjhgomes@gmail.comRenata Rebello Mendesrenatarmgomes@gmail.com<p><em>Introdução:</em> A síndrome de Deficiência de Energia Relativa no Esporte (RED-S) tornou-se problema relevante para atletas de endurance, sendo a baixa disponibilidade de energia (LEA) sua principal causa. Não há padrão ouro para diagnóstico, mas em 2023 o 3º consenso internacional sobre o tema sugeriu novo protocolo<strong>. </strong><em>Objetivo:</em> Objetivou-se avaliar o risco de LEA em corredoras de rua para triar atletas em risco para RED-S, e caracterizar volume semanal de treinamento. <em>Métodos:</em> Estudo observacional transversal realizado com 34 mulheres corredoras de rua (33,3 ± 5,8 anos de idade, 6,2 anos de experiência em treinamento, IMC 23,2 ± 2,9), cujo risco de LEA foi avaliado pelo Low Energy Availability in Females Questionnaire (LEAF-Q). O corte para classificação de risco consiste em ≥8 de pontuação total, com destaque para pontuação ≥ 2 para a subescala de lesões, ≥ 2 para a subescala de função gastrointestinal, e ≥ 4 para a subescala de função menstrual. <em>Resultados:</em> A prevalência de risco de LEA foi 23,5%; dentre as oito atletas identificadas com risco, 75% apresentaram elevadas pontuações para mais de uma subescala. A disfunção menstrual apresentou pontuação ≥4 em 75% das classificadas com risco. Embora não tenha sido encontrada correlação significativa entre o risco de LEA e volume e frequência de treinamento, as maiores prevalências de risco foram identificadas entre atletas com volume semanal entre 41-45 km. <em>Conclusão:</em> Os resultados indicam elevada prevalência de risco de LEA entre as corredoras de endurance, sugerindo a importância da triagem para RED-S e a necessidade de dar continuidade aos processos diagnósticos nessa população. </p>2024-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcos Lira Feitosa da Silva, João Henrique Gomes, Renata Rebello Mendeshttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5608Relação da insuficiência cardíaca e transtorno de depressão maior e o papel do exercício físico2024-11-02T16:47:10-03:00Jéssica Oliveira Florentinojesikaedf@gmail.comWallace Machado Magalhães de Souzawallacemachado@ufrj.brRenata Maria Begni Afonsorenatabegni@gmail.com<p><em>Introdução:</em> Insuficiência Cardíaca (IC) e Transtorno de Depressão Maior (TDM) são doenças de elevada incidência, que geram altas taxas de morbidade e mortalidade. Após a pandemia da COVID-19, 246 milhões de pessoas foram diagnosticadas com TDM em todo o mundo, das quais cerca de 11,5 milhões ocorreram no Brasil. Em relação à IC, somente no ano de 2022, foram registradas 192.852 mil internações de emergência no Brasil. A correlação entre estas duas doenças é tão significativa que uma é considerada fator de risco para a outra, provocando um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. <em>Objetivo:</em> Diante desse cenário, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica dos mecanismos fisiológicos que estão associados à IC e ao TDM, bem como o efeito do exercício físico na atenuação dos sintomas destas doenças. <em>Métodos:</em> Revisão bibliográfica narrativa com busca nas bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, utilizando as seguintes palavras-chave em português e inglês: insuficiência cardíaca; depressão; exercício físico; atividade física; treinamento de força; treinamento aeróbico e treinamento combinado. <em>Resultados:</em> Foram selecionados 7 artigos, incluindo estudos observacionais e ensaios clínicos. Os principais mecanismos compensatórios correlatos dessas doenças são a disfunção do sistema nervoso autonômico, a elevação de citocinas inflamatórias, a diminuição da síntese de óxido nítrico e a redução do fluxo sanguíneo cerebral. O exercício físico, sobretudo o treinamento aeróbico, foi responsável por melhorar os sintomas de depressão e função cognitiva, sem alteração significativa dos biomarcadores inflamatórios. <em>Conclusão:</em> Existe uma forte associação entre IC e TDM. Estratégias para mitigação dos sintomas destas doenças devem ser estimuladas para a melhora do desfecho clínico dos pacientes. Desta forma, o exercício físico é uma importante ferramenta no tratamento dos sintomas de pacientes com IC acometidos por TDM, na medida que promove melhorias nos desfechos clínicos relacionados com ambas as doenças.</p>2024-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jéssica Oliveira Florentino, Wallace Machado Magalhães de Souza, Renata Maria Begni Afonsohttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5618Dor e movimento: métodos práticos de avaliação para profissionais da saúde e do exercício 2024-12-17T15:38:08-03:00Poliana de Jesus Santospolianadejsantos@gmail.comLara Fabian Vieira Barbosalarafabian080413@gmail.comJosé Carlos Aragão-Santosprof.josecarlosaragao@gmail.comMarcos Raphael Pereira-Monteiroraphaelmonteiro.fisio@gmail.comMarzo Edir Da Silva Grigolettomarzogrigoletto@gmail.com<p><em>Introdução</em>: A dor é uma experiência desagradável que aflige quase toda a população mundial em algum momento da vida. Apesar da dor aguda servir como mecanismo de proteção, a dor crônica afeta negativamente a aptidão física, os aspectos sociais e psicológicos dos indivíduos, resultando em altos níveis de absentismo no trabalho e diminuição da produtividade, tornando-se um problema de saúde mundial. Existem várias opções de tratamento para a dor crônica e o exercício físico é a opção mais recomendada. No entanto, para a obtenção dos benefícios do exercício físico na redução da dor é preciso compreender os fatores que podem estar relacionados e/ou interferindo no fenômeno da dor. De igual forma, é essencial entender que cada indivíduo responde de uma maneira diferente a esse fenômeno. Nesse contexto, é preciso realizar uma avaliação detalhada da dor. Uma avaliação adequada permitirá aos profissionais do movimento, tais como profissionais de educação física, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde, atuarem de forma mais eficiente no manejo da dor por meio do exercício físico. Contudo, por vezes a avaliação da dor pode ser muito complexa ou de alto custo dificultando sua utilização na prática profissional. <em>Discussão</em>: Portanto, o presente estudo busca apresentar e discutir métodos práticos e de baixo custo para a avaliação da dor de modo multidimensional, bem como destacar conceitos importantes no tratamento da dor. Desta forma, esse artigo será um ponto de partida para a atuação dos profissionais do movimento no manejo da dor por meio de métodos práticos e de baixo custo.</p>2024-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Poliana de Jesus Santos, Lara Fabian Vieira Barbosa, José Carlos Aragão-Santos, Marcos Raphael Pereira-Monteiro, Marzo Edir Da Silva Grigolettohttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5594Aptidão física como sinal vital: por que não a utilizamos na prática clínica?2024-05-02T20:18:08-03:00Dahan da Cunha Nascimentodahanc@hotmail.comBruno Viana Rosabrunovianarosa@gmail.comKarla Helena Coelho Vilaça Silvakavilaca@yahoo.com.br<p>A inatividade física pode ser considerada como uma doença do século XXI. Dentre diversos parâmetros físico, a força e a aptidão cardiorrespiratória se destacam por estarem fortemente associadas a mortalidade e doenças crônicas. Dessa forma, propomos que a aptidão física possa ser utilizada como sinal vital e que a força e aptidão cardiorrespiratória podem ser aplicadas para avaliar a saúde na prática. Isso pode ser realizado utilizando os pontos de corte de força muscular para idosos, como <32 kg para homens e <21 para mulheres, com uso de dinamômetro manual, e <40% do peso corporal na extensão isométrica de joelho. Da mesma forma, diversos testes máximos e submáximos, como teste de 12 minutos de corrida ou teste de degrau, podem ser utilizados como alternativa de baixo custo para avaliação de aptidão cardiorrespiratória. Portanto, a avaliação de parâmetros da aptidão física podem ser ferramenta de triagem promissora e de baixo custo para identificar participantes com risco de incapacidade, doenças crônicas não transmissíveis e prognóstico de sobrevivência.</p>2024-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Dahan da Cunha Nascimento, Bruno Viana Rosa, Karla Helena Coelho Vilaça Silvahttps://convergenceseditorial.com.br/index.php/revistafisiologia/article/view/5609Novas regras de um universo em expansão2024-11-13T12:56:11-03:00Jean-Louis Peytavinjlpeytavin@gmail.com<p style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Arial',sans-serif;">Em 2004, o Prof. Dr. Paulo Farinatti me confiou a responsabilidade de dar continuidade à <em>Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício</em> (RBFex), tarefa que ele não pôde seguir adiante. Em 2024, essa missão passa para o Prof. Dr. Paulo Sergio Chagas Gomes (Editor Chefe) e a Profa. Dra. Juliana Pereira Borges (Editora Associada), ambos também do Instituto de Educação Física e Desportos (IEFD) da UERJ, que agora assumem o papel de editores da revista...</span></p>2024-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jean-Louis Peytavin