Ortotanásia e distanásia: percepções da equipe multiprofissional na unidade de terapia intensiva

Autores

  • Carla Tamiris de Souza Tavares Escola de Enfermagem Wenceslau Braz (EEWB)

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v15i2.169

Resumo

O presente estudo objetiva identificar as percepções de ortotanásia e distanásia para a equipe multiprofissional (enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos) na UTI. O estudo foi qualitativo do tipo exploratório e descritivo. A amostra foi constituí­da de 25 participantes, cinco de cada categoria profissional. A amostragem foi do tipo "bola de neve", os primeiros entrevistados da amostra indicavam outros participantes, que contemplavam critérios de seleção. A coleta de dados foi realizada mediante entrevista semiestruturada, gravada e transcrita literalmente. O estudo teve como referencial teórico metodológico, a Teoria das Representações Sociais e seguiu as diretrizes do Discurso do Sujeito Coletivo para seleção das ideias centrais e expressões-chave correspondentes, a partir das quais foram extraí­dos os discursos dos sujeitos. As percepções de distanásia para equipe multiprofissional na UTI foram: reflexão; deveria deixar seguir seu curso natural; influência da famí­lia; algo comum na UTI. As percepções de ortotanásia para equipe multiprofissional na UTI foi: necessidade de discussão; sem uso de técnicas; difí­cil saber a hora de parar; algo ético; exige-se muito mais que conhecimento técnico-cientí­fico. As conclusões permitiram conhecer as percepções de distanásia e ortotanásia para a equipe multiprofissional na UTI, embora os conceitos tenham sido diversificados entre os respondentes. Essa multiplicidade de opiniões reflete a dificuldade em lidar com o processo de morte e morrer atrelado aos dilemas éticos.

Palavras-chave: morte, unidade de terapia intensiva, equipe

Biografia do Autor

Carla Tamiris de Souza Tavares, Escola de Enfermagem Wenceslau Braz (EEWB)

Enfermeira, Pós-Graduanda do curso de Pós Graduação Latu Sensu em Enfermagem em Urgência e Emergência e Terapia Intensiva da EEWB, **Enfermeira, Docente da EEWB, Itajubá/MG, Tesoureira da ABEn Regional Itajubá/MG

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Publicado

2016-08-22

Edição

Seção

Artigos originais