Ortotanásia e distanásia: percepções da equipe multiprofissional na unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v15i2.169Resumen
O presente estudo objetiva identificar as percepções de ortotanásia e distanásia para a equipe multiprofissional (enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos) na UTI. O estudo foi qualitativo do tipo exploratório e descritivo. A amostra foi constituída de 25 participantes, cinco de cada categoria profissional. A amostragem foi do tipo "bola de neve", os primeiros entrevistados da amostra indicavam outros participantes, que contemplavam critérios de seleção. A coleta de dados foi realizada mediante entrevista semiestruturada, gravada e transcrita literalmente. O estudo teve como referencial teórico metodológico, a Teoria das Representações Sociais e seguiu as diretrizes do Discurso do Sujeito Coletivo para seleção das ideias centrais e expressões-chave correspondentes, a partir das quais foram extraídos os discursos dos sujeitos. As percepções de distanásia para equipe multiprofissional na UTI foram: reflexão; deveria deixar seguir seu curso natural; influência da família; algo comum na UTI. As percepções de ortotanásia para equipe multiprofissional na UTI foi: necessidade de discussão; sem uso de técnicas; difícil saber a hora de parar; algo ético; exige-se muito mais que conhecimento técnico-científico. As conclusões permitiram conhecer as percepções de distanásia e ortotanásia para a equipe multiprofissional na UTI, embora os conceitos tenham sido diversificados entre os respondentes. Essa multiplicidade de opiniões reflete a dificuldade em lidar com o processo de morte e morrer atrelado aos dilemas éticos.
Palavras-chave: morte, unidade de terapia intensiva, equipeCitas
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