Viver mastectomizada: a realidade experimentada por mulheres mastectomizadas em tratamento radioterápico em um hospital do município de Belém
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v18i5.2513Resumo
Introdução: O autocuidado é reconhecido como recurso para promoção da saúde, devendo ser reforçado pela enfermagem. A mulher mastectomizada exige um olhar amplo, deve-se compreender o momento que a família e a mulher vivenciam, acolher e estabelecer vínculo contribui de forma significativa. Neste sentido o estudo objetivou conhecer as vivências de mulheres mastectomizadas submetidas a tratamento radioterápico. Métodos: Estudo descritivo qualitativo, realizado no município de Belém, do qual participaram 10 mulheres. A coleta de dados ocorreu de setembro a outubro de 2017, por meio de uma entrevista semiestruturada, e interpretada pela análise temática. Resultados: Frente às mudanças geradas pela mastectomia e tratamento com a radioterapia uma nova autoimagem, vivências e estilo de vida começam a ser construídas por essa mulher. Conclusão: Enfatiza-se a importância de um acompanhamento profissional para lidar com as mudanças e recomeços, respeitando o tempo de adaptação de cada mulher, ressaltando a importância do autocuidado diariamente.
Palavras-chave: autocuidado, saúde da mulher, mastectomia.
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