Viver mastectomizada: a realidade experimentada por mulheres mastectomizadas em tratamento radioterápico em um hospital do município de Belém
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v18i5.2513Resumen
Introdução: O autocuidado é reconhecido como recurso para promoção da saúde, devendo ser reforçado pela enfermagem. A mulher mastectomizada exige um olhar amplo, deve-se compreender o momento que a família e a mulher vivenciam, acolher e estabelecer vínculo contribui de forma significativa. Neste sentido o estudo objetivou conhecer as vivências de mulheres mastectomizadas submetidas a tratamento radioterápico. Métodos: Estudo descritivo qualitativo, realizado no município de Belém, do qual participaram 10 mulheres. A coleta de dados ocorreu de setembro a outubro de 2017, por meio de uma entrevista semiestruturada, e interpretada pela análise temática. Resultados: Frente às mudanças geradas pela mastectomia e tratamento com a radioterapia uma nova autoimagem, vivências e estilo de vida começam a ser construídas por essa mulher. Conclusão: Enfatiza-se a importância de um acompanhamento profissional para lidar com as mudanças e recomeços, respeitando o tempo de adaptação de cada mulher, ressaltando a importância do autocuidado diariamente.
Palavras-chave: autocuidado, saúde da mulher, mastectomia.
Citas
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. A situação do câncer de mama no Brasil: sÃntese de dados dos sistemas de informação. Rio de Janeiro: INCA; 2019. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/a_situacao_ca_mama_brasil_2019.pdf
Bray F, Ferlay J, Soerjomataram I, Siegel RL, Torre LA, Jemal A. Global cancer statistics 2018: globocan estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA Cancer J Clin 2018;68(6):394-424. https://doi.org/10.3322/caac.21492
Manorov M, Soares RB, Urio A, Souza JB, Celich KLS. Após a mastectomia, o que esperar da vida pessoal, familiar e profissional? Enferm Bras 2019;18(3). https://doi.org/10.33233/eb.v18i3.1381
Silva NRF, Farias DC, Sousa JR, Bezerra FMC, Ferreira LS, Carvalho PMG. Teorias de enfermagem aplicadas no cuidado a pacientes oncológicos: contribuição para prática clÃnica do enfermeiro. Revista Uningá 2018;55(2):59-71. DisponÃvel em: http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/1385/1685
Carvalho PS, Brito KKG, Santana EMF, Lima SM, Andrade SSC, Nóbrega MM et al. Autocuidado em hansenÃase: comportamento de usuários atendidos na rede de atenção primária à saúde. Enferm Bras 2019;18(3):398-405. https://doi.org/10.33233/eb.v18i3.2508
Polit DF, Beck CT. Fundamentos de pesquisa em Enfermagem: avaliação de evidências para a prática da Enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.
Brasil. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Conselho Nacional de Saúde, 2012. DisponÃvel em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Braun V, Clarke V. Teaching thematic analysis: Over- coming challenges and developing strategies for effective learning. The Psychologist 2013;26(2):120-3. DisponÃvel em: https://pdfs.semanticscholar.org/dbcb/ee77b1333d4a77d15ef2c705201c40983ac1.pdf
Lago EA, Andrade NKS, Nery IS, Avelino FVSD. Sentimento de mulheres mastectomizadas acerca da autoimagem e alterações na vida diária. Ciênc Saúde 2015;8(1):15-8. https://doi.org/10.15448/1983-652X.2015.1.18648
Oliveira AP, Pessoa GR, Pereira AKAM, Nascimento EGC, Fernandes ACL, Knackfuss MI. Corpos femininos marcados pela mastectomia. Revista da Universidade Vale do Rio Verde 2016;14(1):343-54. https://doi.org/10.5892/ruvrd.v14i1.2484
Rocha JF, Cruz PK, Vieira MA, Costa FM, Lima CD. Mastectomia: as cicatrizes na sexualidade feminina. Rev Enferm UFPE online 2016;10(5):4255-63. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v10i5a11171p4255-4263-2016
Silva SED, Vasconcelos EV, Santana ME, Rodrigues ILA, Leite TV, Santos LMS. Representações sociais de mulheres mastectomizadas e suas implicações para o autocuidado. Rev Bras Enferm 2010;63(5):727-34. https://doi.org/10.1590/S0034-71672010000500006
Assis MR, Maraglia PH, Brandão MAG, Peixoto MAP. Metacognição e aprendizagem do autocuidado do linfedema. Escola Anna Nery 2018;22(3). https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0440