As representações sociais de Iemanjá para seus devotos: apontamentos para o cuidado de Enfermagem

Autores

  • Bruno Ferreira do Serrado Barbosa UniCBE
  • Antônio Marcos Tosoli Gomes UERJ
  • Magno Conceição das Mercês UNEB
  • Gilmar Junker Duarte Hospital Universitário Gaffrée e Guinle
  • Luiz Carlos Moraes França Centro Universitário Anhanguera de Niterói
  • Juliana de Lima Brandão UERJ
  • Eudaci da Silva Reis

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v18i2.2767

Resumo

Objetivo: Identificar a estrutura das representações sociais de Iemanjá na Cidade de Salvador para os frequentadores de sua festa e analisar estas representações sociais como base para o planejamento e a implementação do cuidado de enfermagem, em especial com relação ao conforto na relação enfermeiro-paciente. Métodos: No contexto da psicologia social o presente configura-se como estudo descritivo com abordagem qualitativa, alicerçado na teoria do núcleo central das representações sociais, neste estudo sobre a representação de Iemanjá. O campo da pesquisa foi a cidade de Salvador, Bahia, durante os festejos de Iemanjá, onde 99 pessoas com idade superior a 18 anos participaram. Resultados: O grupo estudado compreendia devotos, fiéis ou simpatizantes de Iemanjá e outras pessoas que estavam no local sem explicação definida e/ou trabalhavam na festa. O núcleo central das representações sobre Iemanjá é constituí­do por conteúdos que remetem três dimensões: prática, transcendental e afetiva. Conclusão: A estrutura representacional de Iemanjá entre os participantes do estudo apresenta vertentes práticas, imagéticas e transcendentais, que se estabelecem a partir de um processo dialógico-psico-contextual e os elementos que envolvem a entidade Iemanjá, principalmente a fé, pode ser imprescindí­vel para vinculação, compreensão e participação do paciente em dinâmicas assistências de Enfermagem.

Palavras-chave: religião, enfermagem, espiritualidade.

Biografia do Autor

Bruno Ferreira do Serrado Barbosa, UniCBE

Enfermeiro. Pós doutorando em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Docente da UniCBE,  Fiscal do Coren-RJ. Rio de Janeiro, Brasil.  

Antônio Marcos Tosoli Gomes, UERJ

Enfermeiro. Professor Titular do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica e do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Brasil

Magno Conceição das Mercês, UNEB

Professor Assistente do Departamento de Ciências da Vida e do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Bahia. Brasil.

Gilmar Junker Duarte, Hospital Universitário Gaffrée e Guinle

Enfermeiro graduado pela Universidade Gama Filho. Rio de Janeiro. Brasil

Luiz Carlos Moraes França, Centro Universitário Anhanguera de Niterói

Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Rio de Janeiro. Brasil.

Juliana de Lima Brandão, UERJ

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Rio de Janeiro. Brasil.  

Eudaci da Silva Reis

Enfermeira,  Professora do Centro de Educação Limitada - Escola Técnica

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Publicado

2019-05-22

Edição

Seção

Artigos originais