Morbimortalidade hospitalar por traumatismo cranioencefálico na Bahia entre 2008 a 2017

Autores

  • Douglas de Souza e Silva UNEB
  • Muriel Trindade Santos Oliveira UNEB
  • Marí­lia de Souza Maia UNEB
  • Mariana Santos Lago UNEB
  • Eny Nardelle dos Santos Pinheiro UNEB
  • Patrí­cia Maia Botelho UNEB
  • Jéssica Oliveira Lobo UFBA
  • Daniela Fagundes de Oliveira Hospital Geral do Estado-Bahia
  • Carina Marinho Picanço Hospital Geral Roberto Santos BA
  • Magno Conceição das Merces UNEB

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v18i5.3075

Resumo

Introdução: Atualmente, tem-se observado uma mudança no perfil de causas de morte no Brasil, destacando-se o aumento das taxas de mortalidade por causas externas. Dentre elas, destaca-se o Traumatismo Cranioencefálico (TCE). Objetivo: Descrever os casos de internamentos, óbitos e custos hospitalares por TCE no estado da Bahia, no perí­odo de 2008 a 2017. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo e transversal, realizado com dados de morbimortalidade hospitalar por TCE. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação Hospitalar (SIH), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram registrados 64.134 internamentos por TCE. Ocorreu um total de 5.590 óbitos, com taxa de letalidade de 8,7%. A faixa etária com maior número de internações e óbitos foi de 20 a 39 anos, sendo o sexo masculino com a maior frequência. Os custos com serviços hospitalares foram de aproximadamente 65 milhões de reais nos anos analisados. Conclusão: Pode-se observar que a maior taxa de morbimortalidade em ambiente hospitalar por TCE no estado da Bahia, no perí­odo de 2008 a 2017, encontra-se na população de adultos jovens, em idade produtiva, do sexo masculino. Enfatizam-se os altos custos hospitalares pela internação e manutenção desses pacientes.

Palavras-chave: traumatismos craniocerebrais, hospitalização, epidemiologia, causas externas.

Biografia do Autor

Douglas de Souza e Silva, UNEB

Enfermeiro, Especialista em Terapia Intensiva sob o formato de Residência pela Universidade do Estado da Bahia, Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia. Brasil

Muriel Trindade Santos Oliveira, UNEB

Enfermeiro, Residente em Terapia Intensiva pela Universidade do Estado da Bahia.

Marí­lia de Souza Maia, UNEB

Fisioterapeuta, Especialista em Terapia Intensiva sob o formato de Residência pela Universidade do Estado da Bahia, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia.

Mariana Santos Lago, UNEB

Enfermeira, Especialista em Terapia Intensiva sob o formato de Residência pela Universidade do Estado da Bahia.

Eny Nardelle dos Santos Pinheiro, UNEB

Fonoaudióloga, Especialista em Terapia Intensiva sob o formato de Residência pela Universidade do Estado da Bahia.

Patrí­cia Maia Botelho, UNEB

Fisioterapeuta, Especialista em Terapia Intensiva sob o formato de Residência pela Universidade do Estado da Bahia.

Jéssica Oliveira Lobo, UFBA

Enfermeira Especialista em Emergência e Unidade de Terapia Intensiva, Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Bahia.

Daniela Fagundes de Oliveira, Hospital Geral do Estado-Bahia

Enfermeira, Mestra em Enfermagem, Coordenadora das UTIs do Hospital Geral do Estado-Bahia.

Carina Marinho Picanço, Hospital Geral Roberto Santos BA

Enfermeira, Mestra em Enfermagem, Coordenadora da Comissão de Residência Multidisciplinar em Saúde do Hospital Geral Roberto Santos.

Magno Conceição das Merces, UNEB

Biólogo e Enfermeiro, Mestre em Saúde Coletiva, Professor da Universidade do Estado da Bahia.

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Publicado

2019-11-08

Edição

Seção

Artigos originais