Erros de medicação: intervenções adotadas pelos enfermeiros de educação continuada

Autores

  • Lilian Yukiko Kimura UMC

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v12i1.3726

Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar as intervenções realizadas pelos enfermeiros de educação continuada para prevenção de erros de medicação. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa survey exploratório-descritivo, de caráter quantitativo. A amostra foi constituí­da por enfermeiros que atuam em educação continuada na região do Alto Tiête/SP, através de amostragem por conveniência. Resultados: Os resultados demonstraram um cenário em que os enfermeiros realizam diversas intervenções para prevenção de erros de medicação, porém há escassez no processo avaliativo dessas intervenções, evidenciando a necessidade de aprofundamento desta temática pelos enfermeiros atuantes em educação continuada. Conclusão: A educação continuada atua na melhoria da qualidade na assistência í  saúde através da sistematização do aprendizado, conscientização e mudanças geradas a partir de estratégias educacionais. Na prevenção de erros de medicação há diversos sistemas que visam a segurança do paciente na assistência í  saúde. Neste contexto, a educação continuada desses profissionais proporciona condições facilitadoras para que haja diminuição significativa de erros na medicação.

Palavras-chave: erros de medicação, enfermagem, educação continuada.

 

Biografia do Autor

Lilian Yukiko Kimura, UMC

Acadêmica do curso de enfermagem, Universidade de Mogi das Cruzes, participante do Programa Voluntário de Iniciação Cientí­fica (PVIC)

Referências

Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS. To err is human: building a safer health system. Committee on quality of health care in America, Institute of Medicine. Washington: National Academy Press; 2000.

Miasso AI, Silva AEBC, Cassiani SHB, Grou CR, Oliveira RC, Fakih FT. O processo de preparo e administração de medicamentos: identificação de problemas para propor melhorias e prevenir erros de medicação. Rev Latinoam Enferm 2006;14(3):354-63.

National Coordinating Council for medications errors reporting and prevention. Ncc MERP taxonomy of medication errors. Rockville: Ncc MERP; 1998.

Rosa MB, Perini E. Erros de medicação: quem foi? Rev Assoc Med Bras 2003;49(3):335-41.

Bohomol E, Ramos LH. Erro de medicação: importância da notificação no gerenciamento da segurança do paciente. Rev Bras Enferm 2007;60(1):32-6.

Anderson JG, Jay SJ, Anderson M, Hunt TJ. Evaluating the capability of information technology to prevent adverse drug events: a computer simulation approach. J Am Med Inform Assoc 2002;9:479-90.

American Association of Hospital Pharmacists. ASHP. Guidelines on preventing medication errors in hospitals. Am J Hosp Pharm 1993;50:305-14.

Cousins DM. Defining medication errors: Medication use, a systems approach to reducing errors. Joint Comission1998;39-56.

Carvalho M, Vieira AA. Medical errors in hospitalized patients. J Pediatric 2002;78(4):261-8.

Coimbra JAH. Prevenção e detecção de erros de medicação. Ciência, Cuidado e Saúde 2006;5:142-8.

Nadzan DM. A system approach to medication use. In: Cousins DM, ed. Medication use: a system approach to reducing errors. Oakbrook Terrace (IL): Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations; 1998. p.5-18.

Schneider PJ, Gift M. Measuring and monitoring the performance of the medication use system. In: Cousins DD. Medication Use: A Systems approach to reducing errors. Oakbrook Terrace (IL): Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations. 1998. p.19-37.

Cassiani SHB. Administração de medicamentos. São Paulo: EPU; 2000.

Leape LL, Berwick DM. Five years to err is human. What have we learned? JAMA 2005;293(19):2384-90.

Kurcgant P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU; 1991. p.147-53.

Koizumi MS, Koizumi MS, Kimura M, Miyadahira AMK, Cruz DALM. Educação continuada da equipe de enfermagem nas UTIs do município de São Paulo. Rev Latinoam Enferm 1998; 6(3):33-41.

Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Curso de facilitadores de educação permanente em saúde: unidade de aprendizagem – trabalho e relações na produção do cuidado. Brasília: MS; 2005.

Montanha D. Análise das atividades educativas de trabalhadores de enfermagem em um hospital de ensino: público participante, levantamento de necessidades e resultados esperados [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2008.

Silva MF, Conceição FA, Leite MMJ. Educação continuada: um levantamento de necessidades da equipe de enfermagem. O mundo da saúde 2008;32(1):47-55.

Davim RMB, Torres GV, Santos SR. Educação continuada em enfermagem: conhecimentos, atividades e barreiras encontradas em uma maternidade escola. Rev Latinoam Enferm 1999;7(5):43-49

Chiavenato I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier; 2004. p.338-40.

Telles PCP Filho, Cassiani SHB. Administração de medicamentos: aquisição de conhecimentos, atividades e barreiras encontradas em uma maternidade escola. Rev Latinoam Enferm 1999;7(5):43-49.

Carvalho VT, Cassiani SHB. Erros na medicação e conseqüências para profissionais de enfermagem e clientes: um estudo exploratório. Rev Latinoam Enferm 2002;10(4):523-9.

Carvalho VT, Cassiani SHB, Chiericato C. Erros mais comuns e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev Latinoam Enferm 1999; 7(5):67-75.

Oliveira RC, Camargo AEB, Cassiani, SHB. Estratégias para prevenção de erros na medicação no setor de emergência. Rev Bras Enferm 2005;58(4):399-404.

Bohomol E, Ramos LH. Erro de medicação: importância da notificação no gerenciamento da segurança do paciente. Rev Bras Enferm 2007;60(1):32-6.

Cassiani SHB, Miasso AI, Silva AEBC, Fakin FT, Oliveira RC. Aspectos gerais e número de etapas do sistema de medicação de quatro hospitais brasileiros. Rev Latinoam Enferm 2004;12(5):781-9.

Senst BL, Achusin LE, Genest RP, Cosentino LA, COrey C, Little JA, et al. Practical approach to determining costs and frequency of adverse drug events in a health care network. Am J Health Syst Pharm 2001;58(12):1126-32.

Teixeira TCA, Cassiani SHB. Análise de causa raiz: avaliação de erros de medicação em um hospital universitário. Rev Esc Enferm USP 2010;44(1):139-46.

Pedreira MLG, Marin HF. Patient safety initiatives in Brazil: a nursing perspective. Int J Med Inform 2004;73:563-7.

Womer RB, Tracy E, Soo-Hoo W, Bickert B, DiTaranto S, Barnsteine JH. Multidisciplinary systems approach to chemotherapy safety: rebuilding processes and holding the gains. J Clin Oncol 2000;20(24):4705-12.

Silva GM, Seiffert OMLB. Educação continuada em enfermagem: uma proposta metodológica. Rev Bras Enferm 2009;62(3):362-6.

Kristjanson IJ, Scanlan JM. Assessment of continuing nursing education needs: a literature review. J Contin Educ Nurs1992; 23(4):156-160.

Leape LL, Berwick DM, Bates DW. What practices will most improve safety? JAMA 2002;288(4):501-7.

Kotler P. Administração e Marketing. 5 ed. São Paulo: Atlas; 1998.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. Norma ABNT NBR ISO 10015:2001. Diretrizes para treinamento; 2001.

Leão ER, Silva CPR, Alvarenga DC, Mendonça SHF. Qualidade em saúde e indicadores como ferramenta de gestão. São Paulo: Yendis; 2008.

Yamanaka TI, Pereira DG, Pedreira, MLG, Peterlini MAS. Redesenho de atividades da enfermagem para redução de erros de medicação em pediatria. Rev Bras Enferm 2007;60(2):190-196.

Hughes RG, Ortiz E. Medication errors: why they happen, and how they can be prevented. Am J Nurs 2005;105(3):14-24.

Downloads

Publicado

2013-02-10

Edição

Seção

Artigos originais