Visão de acadêmicas da área da saúde a respeito da anticoncepção de emergência

Autores

  • Fátima Regina Cividini UNISUL

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v10i6.3882

Resumo

Trata-se de um estudo tipo pesquisa-ação, tendo como objetivo mostrar a visão de acadêmicas da área da saúde a respeito da anticoncepção de emergência (AE). Foi desenvolvido com 15 acadêmicas de uma universidade de Santa Catarina por meio de entrevista individual associada ao processo dialógico de cuidar-educar. Teve como referencial as Diretrizes do Ministério da Saúde, o Manual dos Direitos Sexuais e Reprodutivos: uma prioridade do governo e o Caderno Direitos Sexuais e Reprodutivos: Anticoncepção de Emergência. Surgiram 6 categorias de análise: conhecimento a respeito da AE; AE vista como segurança í  mulher; a relação da pí­lula AE com o aborto; os cursos, a mí­dia e os serviços de saúde como fonte de informação; a AE representando risco para a saúde; preocupação com a venda e distribuição indiscriminada da AE. Foi identificado que as acadêmicas têm a visão de que o uso da AE deve ser somente como última alternativa e de forma criteriosa, a fim de evitar uma possí­vel gravidez indesejada. Evidenciou-se desconhecimento ou pouca informação sobre a pí­lula, talvez em virtude do desinteresse das mesmas pela não utilização. Constatou-se que os cursos de graduação, em sua maioria, não estão oferecendo informações necessárias no que se refere í  AE, deixando lacunas na informação, o que pode ser prejudicial para o profissional.

Palavras-chave: anticoncepção de emergência, conhecimento, saúde da mulher, cuidar-educar.

Biografia do Autor

Fátima Regina Cividini, UNISUL

Curso de Graduação em Enfermagem da UNISUL

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Publicado

2020-01-06

Edição

Seção

Artigos originais