Superlotação dos serviços de urgência e emergência hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v19i1.3912Resumo
Objetivo: Descrever a concepção dos profissionais de saúde frente í superlotação dos serviços de urgência e emergência hospitalar. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital de urgência e emergência em João Pessoa/PB. A amostra foi composta por 108 indivíduos consoante aos critérios de inclusão e exclusão. Os dados empíricos foram analisados pelo Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Todos os aspectos éticos foram rigorosamente seguidos com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Resultados: Os profissionais de enfermagem e medicina estão em maior quantidade na equipe multiprofissional de saúde. A maioria dos participantes atua na área entre cinco e 10 anos. 95,4% dos entrevistados acreditam que a superlotação é um grave problema de saúde pública, 50,9% afirmam que os atendimentos clínicos e traumáticos geram superlotação, 47,2% afirmam que a superlotação ocorre em qualquer período da semana e 64,8% em qualquer período do dia. Conclusão: A superlotação hospitalar pode estar relacionada a problemas de gestão de riscos e ineficácia do sistema de prevenção de agravos, sendo importante o aprimoramento da prática assistencial e a gestão em saúde.
Palavras-chave: emergências, Enfermagem, hospitalização, segurança do paciente.
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