O ambiente e as inter-relações do paciente internado com doença infecto-contagiosa

Autores

  • Carmen Gasparin Pós-Graduação Bagozzi
  • Ana Maria Dyniewicz UFPR
  • Luísa Canestraro Kalinowski UFPR

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v8i5.4677

Palavras-chave:

hospitalização; doenças transmissíveis; humanização da assistência

Resumo

Este estudo descritivo-exploratório objetivou identificar o ambiente e as inter-relações de portadores de doenças infecto-contagiosas. Foi realizada por meio de entrevista com 15 questões, entre fevereiro e março de 2009, com 42 pacientes na cidade de Curitiba/PR. Nos resultados destacam-se: o atendimento na admissão foi considerado ótimo para 60% dos entrevistados; 98% se sentem acolhidos; 67% consideram ótimo o conforto nas enfermarias; 80% consideram ótimas as refeições e roupas de uso hospitalar; para 38% os médicos são os que menos esclarecem suas dúvidas; para 43% os profissionais demonstram mau humor e 57% permanecem no leito a maior parte do tempo. Conclui-se que há necessidade de melhorias no relacionamento com a equipe de saúde. Para os pacientes há tempo ocioso e isto afeta sua recuperação. Sugere-se que ações educativas e lúdicas sejam implementadas na instituição

Biografia do Autor

Carmen Gasparin, Pós-Graduação Bagozzi

Psicóloga, Curso de Pós-Graduação Gestão em Saúde Pública pela Pós-Graduação Bagozzi, Curitiba/PR

Ana Maria Dyniewicz, UFPR

Membro do Grupo de Pesquisas em Políticas, Gestão e Práticas em Saúde, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil

Luísa Canestraro Kalinowski, UFPR

Acadêmica de Enfermagem da UFPR, Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq, Curitiba, PR, Brasil

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Publicado

2009-10-20

Edição

Seção

Artigos originais