Efeitos da prática meditativa no manejo da dor pélvica crônica
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v22i4.5466Palavras-chave:
Atenção plena, Dor pélvica, Empatia, Enfermagem, MeditaçãoResumo
Objetivo: Conhecer a percepção das mulheres sobre o efeito da meditação mindfulness no manejo da dor pélvica crônica. Métodos: Estudo qualitativo descritivo realizado com seis mulheres portadoras de dor pélvica crônica. As participantes foram submetidas a uma prática meditativa de oito semanas, com sessões semanais de duas horas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e tratados segundo análise de conteúdo. Resultados: A meditação promoveu alívio na condição de dor, melhora no equilíbrio emocional e da conscientização do autocuidado. Conclusão: O estudo demonstrou que a meditação promoveu alívio da dor pélvica crônica por meio da percepção da integração mente e corpo. Com isso, percebe-se a importância do olhar integrativo por parte dos profissionais de saúde, uma vez que, por meio da associação da meditação ao tratamento proposto, pode-se promover melhor manejo da dor pélvica crônica.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 849, de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. [Internet]. Brasília: Diário Oficial da União; 28 mar 2017 [citado 19 Abr 2023]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0849_28_03_2017.html
Brasil. Constituição Federativa do Brasil. Artigo 198 da Constituição Federal de 1988. [Internet]. Brasília: Diário Oficial da União; 5 out 1988 [citado 19 Abr 2023]. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10653794/artigo-198-da-constituicao-federal-de-1988
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria MS/GM n° 971, 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema único de Saúde. [Internet]. Brasília: Diário Oficial da União; 4 mai 2006 [citado 19 Abr 2023]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0971_03_05_2006.html
Piccoli M, Galvão CM. Perioperative nursing: identification of the nursing diagnosis of risk for infection based on the Levine’s conceptual model. Rev Latino-Am Enfermagem. 2001;9(4):37–43. doi: 10.1590/S0104-11692001000400007
Levine ME. The four conservation principles of nursing. Nurs Forum. [Internet]. 1967;6(1):45–59. doi: 10.1111/j.1744-6198.1967.tb01297.x
Gherardi-Donato ECS, Fernandes MNF, Scorsolini-Comin F, Zanetti ACG. Mindfulness: reflexão sobre limites e potencialidades para a assistência de enfermagem. Rev Enferm UFSM. 2019;9:e52. doi: 10.5902/2179769233058
Crown S. The psychology of pain. Edited by Richard A. Sternbach. New York: Raven Press; 1978. 271 p.
Fall M, Baranowski AP, Fowler CJ, Lepinard V, Malone-Lee JG, Messelink EJ, et al. EAU guidelines on chronic pelvic pain. Eur Urol. 2004;46(6):681–9. doi: 10.1016/j.eururo.2004.07.030
Kabat-Zinn J. Mindfulness-based interventions in context: past, present, and future. Clin Psychol Sci Pract. 2003;10(2):144–56. doi: 10.1093/clipsy.bpg016
Morone NE, Greco CM, Weiner DK. Mindfulness meditation for the treatment of chronic low back pain in older adults: A randomized controlled pilot study. Pain. 2008;134(3):310–9. doi: 10.1016/j.pain.2007.04.038
Kabat-Zinn J, Lipworth L, Burney R. The clinical use of mindfulness meditation for the self-regulation of chronic pain. J Behav Med. 1985;8(2):163-90. doi: 10.1007/bf00845519
Howard FM. Chronic pelvic pain. Obstet Gynecol. 2003;101(3):594–611. doi: 10.1016/s0029-7844(02)02723-0
Zondervan K, Barlow DH. Epidemiology of chronic pelvic pain. Baillieres Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2000;14(3):403–14. doi: 10.1053/beog.1999.0083
Zondervan KT, Yudkin PL, Vessey MP, Jenkinson CP, Dawes MG, Barlow DH, et al. Chronic pelvic pain in the community - Symptoms, investigations, and diagnoses. Am J Obstet Gynecol. [Internet]. 2001 [cited 19 abr 2023]; 184(6):1149–55. doi: 10.1067/mob.2001.112904
Wozniak S. Chronic pelvic pain. Ann Agric Environ Med. 2016;23(2):223–6. doi: 10.5604/12321966.1203880
Grace V, Zondervan K. Chronic pelvic pain in women in New Zealand: Comparative well-being, comorbidity, and impact on work and other activities. Health Care Women Int. [Internet]. 2006;27(7):585–99. doi: 10.1080/07399330600803725
Parsons BA, Baranowski AP, Berghmans B, Borovicka J, Cottrell AM, Dinis-Oliveira P, et al. Management of chronic primary pelvic pain syndromes. BJU Int. 2022;129(5):572–81. doi: 10.1111/bju.15609
Ngamkham S, Yang JJ, Smith EL. Thai Buddhism-based mindfulness for pain management in thai outpatients with cancer: a pilot study. Asia Pac J Oncol Nurs. 2020;8(1):58–67. doi: 10.4103/apjon.apjon_43_20
Tsur N, Defrin R, Haller CS, Bercovitz K, Langer EJ. The effect of mindful attention training for pain modulation capacity: Exploring the mindfulness–pain link. J Clin Psychol. 2021;77(4):896–909. doi: 10.1002/jclp.23063
Minayo MCS. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 1994. 80 p.
Davidson RJ, Kabat-Zinn J, Schumacher J, Rosenkranz M, Muller D, Santorelli SF, et al. Alterations in brain and immune function produced by mindfulness meditation. Psychosom Med. 2003;65(4):564–70. doi: 10.1097/01.psy.0000077505.67574.e3
Serrão C, Alves S. Exploração da autocompaixão no contexto de um programa de mindfulness-based cognitive therapy. Rev Port Enferm Saude Mental. 2018 ;Especial 6:85–91. doi: 10.19131/rpesm.0218
Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011. 229 p.
Orem D. Nursing concepts of practice [Internet]. 6 ed. Boston: Mosby; 2001. 568 p. [citado 2023 Abr 19]. Disponível em: https://archive.org/details/nursingconceptso00dort/page/n567/mode/2up
Saban M, Dagan E, Drach-Zahavy A. The effects of a novel mindfulness-based intervention on nurses’ state mindfulness and patient satisfaction in the emergency department. J Emerg Nurs. 2021;47(3):412–25. doi: 10.1016/j.jen.2020.09.009
Kabat-Zinn J. Full catastrophe living: Using the wisdom of your body and mind to face stress, pain, and illness. Nova York: Dell Publishing; 1991.
Slagter HA, Lutz A, Greischar LL, Francis AD, Nieuwenhuis S, Davis JM, et al. Mental training affects distribution of limited brain resources. PLoS Biol. 2007; 5(6):e138. doi: 10.1371/journal.pbio.0050138
Grossman P, Niemann L, Schmidt S, Walach H. Mindfulness-based stress reduction and health benefits: A meta-analysis. J Psychosom Res. 2004; 57(1):35–43. doi: 10.1016/s0022-3999(03)00573-7
Menezes CB, Dell’Aglio DD. Os efeitos da meditação à luz da investigação científica em Psicologia: revisão de literatura. Psicol Cienc Prof. 2009;29(2):276–89. doi: 10.1590/S1414-98932009000200006
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Thomaz Jefferson Massaneiro, Ricardo Romano, Cleima Coltri Bittelbrunn, Tatiana Brusamarello, Patrícia Bhon Thomaz, Gisela Maria Assis, Rogério de Fraga, Auristela Duarte Lima Moser
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
