Nome social: uma conquista dos movimentos sociais desconhecida por serviços de atenção básica em um município do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v15i1.94Resumo
Objetivo: Identificar as percepções dos profissionais de saúde, de nível médio e superior de saúde, que atuam nas Estratégias de Saúde da Família e Unidades Básicas de Saúde de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, sobre o Nome Social. Material e métodos: Pesquisa exploratória de cunho qualitativo. A coleta de dados se deu através de uma entrevista semiestruturada, gravada e posteriormente transcrita. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade de Santa Cruz do Sul com protocolo n°258.073/13. Resultados: O expressivo número de entrevistados que desconhecem o significado de Nome Social se deve a pouca divulgação do Decreto nº 49.122, de 17 de maio de 2012. Conclusão: Transexuais e travestis são tratados conforme as concepções sociais e morais dos profissionais que os atendem, podendo implicar em um cuidado de saúde pouco humanizado.
Palavras-chave: atenção primária de saúde, profissional de saúde, identidade de gênero, pessoas transgênero.
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