Nome social: uma conquista dos movimentos sociais desconhecida por serviços de atenção básica em um municí­pio do Rio Grande do Sul

Autores

  • Analidia Rodolpho Petry Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)-RS
  • William Vinicius Kleinpaul Universidade de Santa Cruz do Sul/RS

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v15i1.94

Resumo

Objetivo: Identificar as percepções dos profissionais de saúde, de ní­vel médio e superior de saúde, que atuam nas Estratégias de Saúde da Famí­lia e Unidades Básicas de Saúde de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, sobre o Nome Social. Material e métodos: Pesquisa exploratória de cunho qualitativo. A coleta de dados se deu através de uma entrevista semiestruturada, gravada e posteriormente transcrita. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade de Santa Cruz do Sul com protocolo n°258.073/13. Resultados: O expressivo número de entrevistados que desconhecem o significado de Nome Social se deve a pouca divulgação do Decreto nº 49.122, de 17 de maio de 2012. Conclusão: Transexuais e travestis são tratados conforme as concepções sociais e morais dos profissionais que os atendem, podendo implicar em um cuidado de saúde pouco humanizado.

Palavras-chave: atenção primária de saúde, profissional de saúde, identidade de gênero, pessoas transgênero.

Biografia do Autor

Analidia Rodolpho Petry, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)-RS

Docente do Curso de graduação em Enfermagem da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)-RS

William Vinicius Kleinpaul, Universidade de Santa Cruz do Sul/RS

Enfermeiro formado pela Universidade de Santa Cruz do Sul/RS e integrante do Grupo de estudos e pesquisa em saúde – GEPS (UNISC)

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Publicado

2016-05-12

Edição

Seção

Artigos originais