Após a mastectomia, o que esperar da vida pessoal, familiar e profissional?

Authors

  • Maraisa Manorov UFFS
  • Rozana Bellaver Soares UFFS
  • Angela Urio Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Jeane Barros de Souza UFFS
  • Kátia Lilian Sedrez Celich UFFS

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v18i3.1381

Abstract

Introdução: O diagnóstico de câncer de mama ocasiona forte impacto na vida da mulher e as transformações decorrentes desse processo dependem da maneira como ela vivencia sua vida e percebe seu próprio corpo. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é compreender a vivência das mulheres após a realização da mastectomia, destacando possí­veis transformações em sua vida pessoal, familiar e profissional. Métodos: Estudo exploratório e qualitativo, com dez mulheres mastectomizadas. Para coleta dos dados, utilizou-se roteiro com questões semiestruturadas e organização e análise dos dados por meio da análise de conteúdo. Resultados: Ocorrem diversas transformações na vida das mulheres mastectomizadas. No âmbito pessoal, referem-se í  capacidade de resiliência, em se reconhecer, aceitar e se adaptar í  nova condição. Contudo, a satisfação pessoal pode ser afetada pelas limitações motoras e psicológicas, ocasionadas pela mastectomia, que impossibilitam o retorno a vida profissional. Identificou-se a importância da união e do apoio familiar para auxiliar essas mulheres no enfrentamento e recuperação da doença. Conclusão: Se por um lado a mastectomia causou estranheza e exigiu uma série de adaptações em relação í  nova autoimagem e restrições, por outro lado, despertou a valorização de bons momentos da vida.

Palavras-chave: saúde da mulher, câncer de mama, mastectomia.

Author Biographies

Maraisa Manorov, UFFS

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal da  

da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Chapecó-SC.

Rozana Bellaver Soares, UFFS

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal da  

da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Chapecó-SC.

Angela Urio, Universidade Federal da Fronteira Sul

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal da  

da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Chapecó-SC.

Jeane Barros de Souza, UFFS

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde, Docente do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Chapecó-SC

Kátia Lilian Sedrez Celich, UFFS

Enfermeira, Doutora em Gerontologia Biomédica, Docente do  curso de graduação em  Enfermagem  da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Chapecó  

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Published

2019-07-16

Issue

Section

Original articles